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glicose ser baixo demais para suprir as necessidades do cérebro ou pela atividade, semelhante à da<br />

a<strong>dr</strong>enalina, que é iniciada para compensar a queda brusca demais do nível de açúcar.<br />

Esse é o primeiro passo em uma trajetória metabólica doentia. No fim, o corpo pode perder por<br />

completo a capacidade de produzir insulina nas quantidades necessárias ou a capacidade de empregar a<br />

que está sendo produzida, com o resultado de subirem os níveis de açúcar no sangue, chegando a pessoa<br />

aos primeiros estágios do diabetes.<br />

Cientistas que vêm estudando durante toda a vida o diabetes sugerem que o potencial para a doença<br />

existe em 20% da população. Lembre-se de que a maior parte desses 20% é encontrada entre os obesos,<br />

uma vez que, quando é feita a contagem final, descobre-se que 80% de todos os diabéticos são obesos.<br />

Alguns estudos sugerem que, se você tem um excesso significativo de peso, suas probabilidades de se<br />

tornar diabético são de uma em duas.<br />

E, Após a Hipoglicemia, o Diabetes?<br />

Estranhamente, numerosos especialistas conseguiram sugerir precisamente a <strong>dieta</strong> errada para<br />

hipoglicêmicos, diabéticos e pré-diabéticos. Tratei de centenas de pacientes com diabetes Tipo 11 que<br />

foram postos em <strong>dieta</strong>s baixas em gordura e altas em carboi<strong>dr</strong>atos e, conseqüentemente, eram obrigados a<br />

tomar insulina - não raro, até 200 unidades diárias - para enfrentar os níveis desnecessária e evitavelmente<br />

altos de glicose resultantes.<br />

Odeio ser cínico a ponto de sugerir que a <strong>dieta</strong> apropriada possa afetar prejudicialmente a<br />

administração altamente lucrativa de insulina e <strong>dr</strong>ogas orais para o diabetes, mas digo com absoluta<br />

certeza que se o açúcar fosse denunciado dos púlpitos científicos como um pecado, essa atitude<br />

comprometeria seriamente uma cultura industrial, que se sustenta mutuamente, de alimentos e<br />

medicamentos. .<br />

É difícil evitar as implicações danosas de uma <strong>dieta</strong> alta em carboi<strong>dr</strong>atos, especialmente no tocante à<br />

hipoglicemia e ao diabetes. Já em 1970, Muller, Faloona e Unger publicaram, na The New England<br />

Journal of Medicine, um trabalho sobre a eficácia da <strong>dieta</strong> baixa em carboi<strong>dr</strong>atos para impedir o excesso<br />

da produção de insulina. Quatro anos depois, dois médicos alemães, E.F. Pfeiffer e H. Laube,<br />

apresentaram, em um Simpósio Internacional sobre Metabolismo de Lipídios, Obesidade e Diabetes<br />

Mellitus, os resultados de pesquisas indicando que o diabetes talvez não ocorresse absolutamente, se não<br />

fossem os efeitos de açúcares e amidos sobre os níveis de insulina. (E no tocante ao brilhante trabalho de<br />

T.L. Cleave sobre a relação entre carboi<strong>dr</strong>atos refinados e diabetes, ver o Capítulo 16 deste livro.)<br />

Em 1972, A.M. Cohen, em um intrigante estudo, descreveu na Metabolism, prestigiosa revista<br />

americana, a maneira como ele e colegas haviam conseguido criar uma estirpe completa de ratos<br />

diabéticos, alimentando-os com açúcar e acasalando seletivamente os animais mais sensíveis a esse<br />

produto. E não é isso o que está realmente acontecendo a uma percentagem importante da população<br />

humana no século XX? Não sei se estudos indicam se indivíduos gordos tendem a casar com outros<br />

obesos, mas, se isso acontece, eles estão criando seletivamente uma suscetibilidade ao diabetes provocada<br />

por nossa cultura de carboi<strong>dr</strong>atos refinados.<br />

Outros estudos, em especial certo número deles de 1964 a 1972 sobre ratos, demonstraram, quase<br />

além da possibilidade de refutação, que todo o processo começa com deterioração da tolerância à glicose,<br />

geralmente compensada por hiperinsulinismo, e que continua tragicamente na direção do diabetes.<br />

o Seu Caso, Porém, Essa Será a Estrada que Evitará<br />

Esse processo, que talvez já tenha começado em seu caso, tem que ser combatido e detido. Vamos<br />

ser práticos e ver como isso é feito.<br />

Suponhamos que você sabe pelos sintomas que apresenta, confirmado por TTG, que é um<br />

hipoglicêmico reativo. Suponhamos ainda que sabe por sua história clínica que é diabético. E finalmente<br />

que está tomando medicamentos ou insulina. No seu caso, o que deve fazer?<br />

A esta altura você já deve ter compreendido que <strong>dieta</strong> será a melhor. Minha experiência estende-se<br />

por 15.000 pacientes com anormalidades documentadas em TTG (hipoglicêmicos e diabéticos) e mais de<br />

99% de melhora atribuídos à <strong>dieta</strong> Atkins.<br />

Há muito mais coisas que você precisa saber, mas, antes de começar, quero conversar sobre um<br />

paciente que passou de ingestão de alimentos errados para os certos.<br />

John Parlone, consultor de assuntos imobiliários, de 58 anos de idade, constitui um bom exemplo do<br />

que, nos primeiros estágios, o programa pode fazer para um diabético Tipo 11. John já havia recebido

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