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Livro Azul

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missionária para juntos construirmos esta Palmas, Casa da Missão.<br />

Missão é doação. Neste Dia Mundial das Missões, a Igreja pede, de cada fiel, rico e pobre - mesmo<br />

que seja o óbolo da viúva -, uma oferta, um gesto de partilha e de solidariedade para a missão.<br />

Tudo o que for arrecadado neste dia será enviado para as missões e para os missionários. Ser cristão<br />

é ser generoso e solidário. Sejamos então generosos e solidários.<br />

E agora, em coro, todos juntos, num só coração e numa só alma, digamos: Palmas para Jesus!<br />

Palmas para a missão! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio (Jo 20,21).<br />

4.2. PALMAS, CASA DA MISSÃO DO BRASIL<br />

Os missionários e as missionárias do Brasil brevemente terão uma nova casa para habitar. Situada<br />

no coração do Brasil, portão e cartão postal da Amazônia, Palmas, a mais jovem capital dos<br />

Estados brasileiros, se prepara para acolher, de braços abertos, e com um sorriso no canto da boca,<br />

todas as expressões e as forças missionárias, provenientes de todos os rincões deste imenso Brasil<br />

para participar do 3º Congresso Missionário Nacional. Congresso, sobretudo, missionário, como a<br />

própria palavra sugere, é um momento de encontro, de congraçamento e de confraternização.<br />

O Brasil, infelizmente, tem pouca tradição de Congressos Missionários, diferentemente de outros<br />

países. Depois nos queixamos que a missão ainda patina, com relação a outros projetos, até<br />

mesmos aqueles de poucas envergaduras e incidências pastorais. Estamos nos preparando para<br />

sermos esta nova plataforma para este novo salto missionário: do coração do Brasil para o mundo,<br />

sem limites e sem fronteiras.<br />

Criada nas pranchetas de arquitetos urbanistas, construída pelas mãos de trabalhadores e<br />

trabalhadoras de todo o Brasil, após vinte dois anos de existência, com uma população beirando a<br />

faixa de 236 mil habitantes, Palmas precisa tirar proveito, no bem sentido, deste evento: ver seu<br />

nome inscrito no mapa da missão: precisa ser, urgentemente, redesenhada e reconstruída pelos pés,<br />

pelas mãos e pelos corações dos missionários e das missionárias; precisa ser repintada com as cores<br />

missionárias dos Continentes. Esta é a sua urgência pastoral-missionária: a última cidade planejada<br />

do século XX, precisa estar em estado permanente de missão.<br />

Na minha parca visão profética, este Congresso tem tudo para dar certo. Não é preciso fazer muito<br />

esforço mental e nem queimar muitos neurônios para entender o seguinte: é difícil encontrar uma<br />

cidade no Brasil mais ideal e mais adequada para sediar este Congresso Missionário. Aqui o Brasil<br />

encontrará em cada quadra, em cada rotatória e em cada rosto estampados, o terreno fértil para<br />

a vivência do tema central deste Congresso: “... para um mundo secularizado e pluricultural”.<br />

Secularidade e pluriculturalidade são as duas marcas registradas desta cidade. Os filhos legítimos<br />

de Palmas não tem mais que vinte anos de idade. Todas as suas forças pensantes, organizativas,<br />

governativas e gestoras não nasceram aqui. Foi pretendida ser a “capital evangélica do Brasil”. A<br />

somatória destes elementos, e de muitos outros, fazem com que Palmas traga no seu DNA estas<br />

duas marcas. Agora queremos torná-la em a capital da missionária, a casa da missão do Brasil. Eis<br />

aí o desafio lançado.<br />

Por isto, o mesmo Jesus que disse aos seus discípulos missionários de ontem, dirá aos missionários e as<br />

missionárias de hoje: “vão à Palmas, e lá me vereis”.<br />

Mas, atentem-se bem: Palmas se tornará a “casa teológica” da missão do Brasil e não<br />

“escatológica”. A missão começa na terra, mas só termina no céu. E se lá não chegar, a culpa de<br />

quem é?<br />

128 Arquidiocese de Palmas

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