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qual se privilegiará a espiritualidade do presbítero diocesano e formação permanente e integral,<br />
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lembrados que a formação, por ser permanente, só termina com a morte . “A mesma sagrada<br />
ordenação e a mesma missão criam, entre todos os presbíteros, laços de íntima fraternidade, que<br />
deve traduzir-se espontânea e alegremente na ajuda mútua, espiritual e material, pastoral e<br />
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pessoal, nas reuniões, na comunhão de vida, de trabalho e de caridade” . A referida fraternidade é<br />
a instituição que organiza os encontros de formação permanente, os momentos de<br />
confraternização e administra o fundo de solidariedade.<br />
2.20. O clero, presbíteros e diáconos permanentes, deve estar sempre presente nas reuniões<br />
mensais, conforme ritual de posse, e nas das Regiões Episcopais, como oportunidade para estreitar<br />
os laços de fraternidade. Além destas reuniões ordinárias sejam também valorizados os encontros<br />
de convivência e fraternidade por Região Episcopal.<br />
2.21. O clero assume como seu o esforço da Igreja do Brasil da formação permanente, pois, “é<br />
oportuno indicar a complementaridade entre a formação inicial no seminário e o processo de<br />
formação que abrange as diversas etapas da vida do presbítero. É necessário despertar a<br />
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consciência de que a formação só termina com a morte” . “O primeiro lugar da formação<br />
permanente é o exercício do ministério atento às exigências radicais do Evangelho diante da<br />
realidade de miséria e sofrimento do povo. O presbítero, como discípulo missionário, aprende e faz<br />
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de cada situação uma possibilidade de conversão, maturação e realização” . “A atualização é<br />
para o presbítero a possibilidade de, nas múltiplas tarefas e serviços, manter a saúde física e<br />
psíquica, crescer na fidelidade, ao seu ministério, no seu amor ao povo de Deus, destinatário da<br />
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palavra e da caridade pastoral” .<br />
2.22. Que na Arquidiocese de Palmas seja fortalecida e animada a pastoral presbiteral, com a<br />
finalidade de fomentar espaços para o cultivo da fraternidade presbiteral e a formação<br />
permanente. Cuide-se, por fim, especialmente da realização de um programa de<br />
acompanhamento dos presbíteros nas diferentes fases, especialmente nos primeiros cinco anos de<br />
ministério.<br />
“Jesus, Mestre Divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos<br />
caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de<br />
nossos jovens. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como<br />
religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade”. Amém! (Papa Paulo<br />
VI).<br />
1<br />
DAp, 314.<br />
2<br />
Op. cit.<br />
3<br />
PDV, 74; DGAE, 50.<br />
4<br />
Cf. DGAE, 67.<br />
5<br />
DAp, 198, DGAE, 69<br />
6<br />
DGAE, 74-75.<br />
7<br />
PDV, 34.<br />
8<br />
Documento conclusivo do II Congresso Continental Latino-americano de Vocações, 80.<br />
9<br />
Documento conclusivo do II Congresso Continental Latino-americano de Vocações, 112.<br />
10<br />
DGAE, 132.<br />
40 Arquidiocese de Palmas