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7. ORIENTAÇÕES PASTORAIS SOBRE O SACRAMENTO DO<br />
MATRIMÔNIO<br />
“Nunca se perca de vista que a Palavra de Deus está na origem do matrimônio (Gn 2,24) e que o<br />
próprio Jesus quis incluir o matrimônio entre as instituições do seu Reino (Mt 19,4-8), elevando a<br />
sacramento o que originalmente estava inscrito na natureza humana (...) Por isto, o Sínodo deseja<br />
que cada casa tenha a Bíblia e a conserve em lugar digno para poder lê-la e utilizá-la na oração<br />
(...) Os esposos lembrem-se de que a Palavra de Deus é um amparo precioso inclusive nas<br />
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dificuldades da vida conjugal e familiar” .<br />
1. Iluminação teológica<br />
1.1. A crise que passa o mundo secularizado e pluricultural, atinge de cheio a identidade, a<br />
dignidade e a sacralidade da vida, do matrimônio e da família. E isto requer dos pastores e das<br />
pastorais, dos serviços e dos organismos ligados à família, uma solicitude pastoral preferencial. A<br />
atual consciência missionária interpela o discípulo missionário a “sair ao encontro das pessoas, das<br />
famílias, das comunidades e dos povos para lhes comunicar e compartilhar o dom do encontro com<br />
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Cristo” .<br />
1.2. Para a Igreja Católica, a vida matrimonial começa no momento da celebração do matrimônio.<br />
Esta celebração é a expressão do amor entre um homem e uma mulher, realizado na liturgia,<br />
tendo em vista a formação de uma comunidade conjugal: a família. Este amor conjugal, bênção e<br />
dom de Deus, vivido à luz da fé, é sacramento: sinal visível da união de Cristo com sua Igreja. A<br />
graça do sacramento, pelo qual os cônjuges participam do amor e da vida da Santíssima Trindade,<br />
leva à perfeição o amor humano de ambos, consolida a sua unidade indissolúvel, faz crescer a<br />
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doação mútua e os santifica no caminho da vida eterna .<br />
1.3. Por isto, “o matrimônio cristão é um sacramento em que o amor humano é santificante e<br />
comunica a vida divina por obra do Criador; um sacramento em que os esposos significam e<br />
realizam o amor de Cristo e de sua Igreja, amor que passa pela cruz das limitações, do perdão e dos<br />
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defeitos, para chegar à alegria da ressurreição” .<br />
1.4. Os ministros do sacramento do matrimônio são os próprios nubentes que se dão um ao outro,<br />
por livre ato da vontade de cada um. O consentimento pleno de ambos é o elemento constitutivo<br />
do próprio matrimônio. Assim, “o sacramento do matrimônio gera entre os cônjuges um vínculo<br />
perpétuo e exclusivo. O próprio Deus sela o consenso dos esposos. Portanto, o matrimônio concluído<br />
e consumado entre batizados jamais pode ser dissolvido. Além disso, esse sacramento confere aos<br />
esposos a graça necessária para atingir a santidade na vida conjugal e para o acolhimento<br />
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responsável dos filhos e a educação deles” .<br />
2. Orientações pastorais<br />
2.1. Aos noivos, antes do matrimônio, é dado um tempo de preparação sobre o conteúdo essencial<br />
do sacramento do matrimônio e sobre os deveres de seu novo estado de vida.<br />
2.2. A preparação para a vida matrimonial deve acontecer em cada paróquia ou interparoquial<br />
ou até mesmo na Região Episcopal. Esta preparação seja realizada de acordo com as orientações<br />
pastorais da Arquidiocese de Palmas, levando-se em conta o ideal de vida cristã vivido pelos<br />
noivos.<br />
Igreja que acolhe, ama, forma e envia em missão<br />
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