primeiro lugar, esforçando-se para eliminar palavras, juízos e ações que não correspondem com a verdade dos nossos irmãos separados. Em segundo lugar, momento estabelecendo o diálogo que deve ser feito por peritos competentes. 1.6. Em todos estes, os esforços, a oração pela unidade devem ser constantes e dela deve nascer a força para reconhecer os próprios erros e valorizar o que de bom e verdadeiro se encontra no outro, tendo sempre diante dos olhos a vontade de Cristo à cerca da Igreja. 2. Orientações Pastorais 2.1. Num mundo como o nosso e, sobretudo, olhando a realidade concreta da Arquidiocese de Palmas, o esforço para a aplicação destas orientações se torna essencial e prioritário, se quisermos cumprir o mandato do Senhor “que todos sejam um”. 7 2.2. Como “não há verdadeiro ecumenismo sem conversão interior” , devemos então pedir incessantemente que o Espírito venha renovar nosso coração para o ecumenismo. 2.3. Rezar pela unidade dos cristãos é uma obrigação de todo fiel, quer individualmente em suas práticas de piedade, que reunido em comunidade. Por isto, a Arquidiocese de Palmas assume o compromisso de, ao menos anualmente, motivar e realizar a semana de oração pela unidade dos cristãos, com o tema e nos moldes que forem estabelecidos pelo CONIC. 2.4. Incrementar o diálogo ecumênico com as outras Igrejas que estão na nossa região pastoral. Neste diálogo, deve-se abandonar todo e qualquer preconceito e buscar o conhecimento e o reconhecimento mútuo, a parceria e a cooperação social e missionária. Por isto, todo esforço na participação de ações sociais concretas que tenham a participação de cristãos de outras confissões é válido e deve ser estimulado: se a doutrina nos separam as ações nos unem. 2.5. Participar, em muitas ocasiões solicitadas, de celebrações ecumênicas, pois "onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" (Mt 18,20). No contexto ecumênico, celebrar é fortalecer laços de amizade, aprofundar conhecimento mútuo, crescer em direção à unidade, na prática comum da adoração, do louvor e da oração, com a fé e a certeza de que, através da oração comum, o Senhor Jesus nos ajudará e fortalecerá no caminho da unidade. Nestas celebrações, se deve evitar tudo aquilo que pode ser motivo de divisão ou ferir a sensibilidade dos nossos irmãos. 2.6. Tais celebrações, diferente do habitual, devem ser bem preparadas, com esmero, amor e sensibilidade ecumênica, e com antecedência, por todas as denominações cristãs que delas participarem. Nesta preparação se faz necessário definir: a) Os motivos que justificam a celebração; b) O local, o horário e espaço litúrgico da celebração; c) O roteiro da celebração; d) Os textos bíblicos, os cânticos, os gestos, os símbolos e as orações que serão usados; e) Os serviços, os ministérios ou as funções litúrgicas que cada pessoa desempenhará na celebração; f) As pessoas e as Igrejas que tomarão parte na oração comum. 2.7. Além do mais, nestas celebrações ecumênicas, a invocação à Trindade, a confissão das culpas e o anúncio da misericórdia divina devem ter lugar, pois, nossa maior culpa é certamente a nossa divisão. É importante que a coloquemos diante de Deus e que recebamos o seu perdão, o anúncio da graça que nos permite buscar a superação que nos divide e separa. As orações de intercessão, súplica ou de louvor dependerão do motivo que ocasionou a celebração e deverão ser pensadas no momento de preparação. Aqui se encontra lugar para uma especial suplica pela unidade. Não devem faltar o Credo Apostólico, como confissão de fé comum em todas as nossas Igrejas e a oração do Pai-Nosso, de preferência na versão ecumênica. Existem diversas formas de benção, em especial a bênção de Aarão: “O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor te mostre a sua face e conceda-te 48 Arquidiocese de Palmas
sua graça! O Senhor volva o seu rosto para ti e te dê a paz” (Nm 6, 24-26)! 2.8. Fortalecer o mútuo reconhecimento do sacramento do batismo. 2.9. Planejar ações comuns entre as Igrejas nas áreas de situações sociais especiais. 2.10. Para que de fato esta cooperação aconteça, se faz necessário a criação de uma Comissão para Assuntos Ecumênicos e para o Diálogo Inter-religioso na Arquidiocese. “O ecumenismo não se justifica por uma exigência simplesmente sociológica mas evangélica, trinitária e batismal: 'expressa a comunhão real, ainda que imperfeita' que existe entre 'os que 8 foram regenerados pelo batismo' e o testemunho concreto de fraternidade” . 1 Unitatis Redintegratio, 1 2 Idem, 2 3 Idem, 1. 4 Idem, 15 5 Sínodo dos Bispos, A Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã, em Instrumentum Laboris, Edições CNBB, 125, citando, Unitatis Redintegratio, 1. 6 Unitatis Redintegratio, 4 7 Idem, 7 8 João Paulo II, Ut unum sint, 3; DAp 228. Igreja que acolhe, ama, forma e envia em missão 49
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inscritos, para uma divisão equita