2. Orientações Pastorais 5 2.1. Como o único ministro do sacramento da penitência é o sacerdote , saiba este suscitar nos corações dos fiéis a necessidade e o valor da conversão e da penitência, como meio de salvação. Por meio da evangelização, os fiéis sejam formados no verdadeiro espírito de penitência evangélica e aprendam a valorizar o sacramento da penitência; esteja o padre movido pelo dom da misericórdia divina, sempre pronto ao atendimento individual de confissões dos fieis. Para o melhor atendimento estabeleça-se dias e horários, nas paróquias ou capelas para este ministério, tendo o cuidado de não negar o sacramento ao fiel que o pede em outros horários. 2.2. Alem disto, nos tempos fortes do ano litúrgico – advento, quaresma, páscoa, festas de padroeiros e outros – para propiciar e oferecer aos fieis oportunidades de confissão, através de mutirões de confissões, com padres da mesma Região Pastoral ou de outros lugares. 2.3. Fica determinado que o fiel seja livre para se confessar com o ministro que quiser, sem a obrigatoriedade de se confessar na sua paróquia, com este ou aquele confessor. 2.4. A atitude fundamental do confessor não é a de um juiz severo, que condena, mas de respeito e prudência, como a de um pai que perdoa e de um irmão que acolhe, com alegria e festa, e abraça o pecador que volta à casa paterna (cf. Lc 15,11-32). Escuta, paciência, bondade, acolhimento, alegria, compreensão e misericórdia são as atitudes evangélicas de um bom confessor. 2.5. Atenção especial deve ser dada às crianças, aos idosos e aos doentes para que estes tenham a oportunidade de receber o sacramento da reconciliação e, se for o caso, a unção dos enfermos. 2.6. Compete ao padre, especialmente ao pároco, oferecer aos fiéis a devida formação e as condições necessárias para que eles possam-se aproximar do sacramento da penitência. Na paróquia haja uma equipe, bem organizada e orientada, para oferecer ajuda na preparação comunitária dos penitentes, quando isto se fizer necessário. 2.7. Os fiéis sejam formados no verdadeiro espírito de penitência evangélica e aprendam a valorizar o sacramento da confissão; sejam incentivados a receberem o sacramento da reconciliação com uma prudente regularidade, especialmente, antes dos momentos marcantes da vida: batismo dos filhos, confirmação, primeira comunhão, casamento, missas de sétimo dia e outros momentos. 2.8. Desde os tempos remotos as romarias, as peregrinações, as caminhadas e as procissões serviam como momentos penitenciais. Retomar nas paróquias esta prática, oferecendo aos fiéis, durante o ano estes tipos de exercícios e de celebrações penitenciais. 2.9. Aproveitar do tema da Campanha da Fraternidade para a prática da conversão dos pecados sociais. 2.10. “A caridade cobre milhões de pecados” (1Pd 4,8). Visitar hospitais, cadeias, penitenciárias, asilo, abrigo, casas de recuperação de menores e de dependentes químicos, com espírito e como momentos penitenciais. 2.11. Em todas as paróquias, transformar as Estações Quaresmais, com a presença ou não do arcebispo, em celebrações penitenciais, sem necessariamente a absolvição sacramental. 2.12. As paróquias providenciem, na medida do possível, confessionários, salas de atendimento ou outros locais adequados para celebrar esse sacramento. 2.13. No território arquidiocesano é proibida a absolvição coletiva porque não corresponde a nossa realidade pastoral. 24 Arquidiocese de Palmas
“A conversão pessoal desperta a capacidade de submeter tudo ao serviço da instauração do Reino da vida. Os bispos, presbíteros, diáconos permanentes, consagrados e consagradas, leigos e leigas, são chamados a assumir uma atitude de permanente conversão pastoral, que implica escutar com atenção e discernir 'o que o Espírito está dizendo às Igrejas' (Ap 2,29) através dos sinais dos tempos 6 em que Deus se manifesta” . 1 Reginaldo Veloso, Pregão Quaresmal. 2 Bento XVI, Sacramentum Caritatis, 20-21. 3 DAp 177. 4 Idem 254. 5 Código de Direito Canônico, Cân 965 6 DAp, 366 Igreja que acolhe, ama, forma e envia em missão 25
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