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Teologia Contemporanea - Abraao de Almeida

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absoluta. Portanto, há um ser sumamente perfeito, causa <strong>de</strong> todas as perfeições, que é Deus; A or<strong>de</strong>m do<br />

mundo implica que os seres tendam todos para um fim, não em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um acaso, mas da inteligência<br />

que os dirige; logo, há um ser inteligente que or<strong>de</strong>na a natureza e a encaminha para seu fim. Esse ser<br />

inteligente é Deus.<br />

Tomás <strong>de</strong> Aquino se serve do argumento da perfeição divina para combater o politeísmo. Afirma ele:<br />

Deus compreen<strong>de</strong> em si mesmo a plena perfeição do ser. Se existissem muitos <strong>de</strong>uses, eles<br />

necessariamente difeririam um do outro. Alguma coisa pertenceria a um que não pertenceria<br />

a outro. E se essa coisa fosse uma privação, um <strong>de</strong>les já não seria absolutamente perfeito;<br />

pois não possuiria uma perfeição. Assim, é impossível que muitos <strong>de</strong>uses existam.<br />

Assim também os antigos filósofos, compelidos pela verda<strong>de</strong> em si, estabeleceram um<br />

princípio infinito como se houvesse apenas um único princípio. 11

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