densidades n°15_mayo 2014
densidades, revista de integración regional suramericana sumario n°15_mayo 2014 A modo de presentación p. 9-10 “El sentido profundo de la integración es que sea un instrumento de las políticas nacionales de transformación” Entrevista a Aldo Ferrer Osvaldo Andrés García y Luciana Litterio p. 13-24 Estratégias da Política Externa Brasileira para integração regional: comparações institucionais a partir do Governo Lula Rogério Santos da Costa p. 27-40 La evolución de la Propiedad Industrial en el MERCOSUR: aspectos normativos y comparación con la CAN María Verónica La Roca p. 41-56 ALBA-TCP y AP: visiones divergentes sobre la integración y el comercio Carmen Rosa Schaposnik y Eugenia Candelaria Pardo p. 57-69 De Cancún a Bali: Argentina y Brasil en las negociaciones de Doha sobre agricultura y acceso a mercados no agrícolas Silvia Quintanar y Marina Cifuentes p. 71-86 La Alianza del Pacífico como nuevo actor regional. Evolución y perspectivas. Julio César Ielpi Boyero p. 87-102 Las centrales sindicales argentinas frente al proceso de integración regional: entre el MERCOSUR y el ALCA María Florencia Socoloff p. 103-116 CULTURAS Celebraciones, centenarios y fronteras simbólicas: el debate argentino ante la lengua española durante la primera mitad del siglo XX Gabriela Dalla-Corte Caballero p. 119 -141 LECTURAS UNASUR y sus Discursos. Integración regional / Amenaza externa / Malvinas de Elvira Narvaja de Arnoux, Juan Eduardo Bonnin, Julia de Diego y Florencia Magnanego por Juan Carlos Moraga p. 143-148 ACADEMIAS Maestría y Especialización en Cultura Guaraní Jesuítica Facultad de Arte y Diseño de la Universidad Nacional de Misiones, Sede Oberá, Provincia de Misiones, Argentina p. 149-150 DOCUMENTOS Declaración de La Habana. II Cumbre de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC) La Habana, 29 de enero de 2014 p. 151-164 Conclusiones del Consejo de Ministras y Ministros de Relaciones Exteriores de UNASUR Galápagos, 22 y 23 de mayo de 2014 p. 165
densidades, revista de integración regional suramericana
sumario n°15_mayo 2014
A modo de presentación
p. 9-10
“El sentido profundo de la integración es que sea un instrumento de las políticas nacionales de transformación”
Entrevista a Aldo Ferrer
Osvaldo Andrés García y Luciana Litterio
p. 13-24
Estratégias da Política Externa Brasileira para integração regional: comparações institucionais a partir do Governo Lula
Rogério Santos da Costa
p. 27-40
La evolución de la Propiedad Industrial en el MERCOSUR: aspectos normativos y comparación con la CAN
María Verónica La Roca
p. 41-56
ALBA-TCP y AP: visiones divergentes sobre la integración y el comercio
Carmen Rosa Schaposnik y Eugenia Candelaria Pardo
p. 57-69
De Cancún a Bali: Argentina y Brasil en las negociaciones de Doha sobre agricultura y acceso a mercados no agrícolas
Silvia Quintanar y Marina Cifuentes
p. 71-86
La Alianza del Pacífico como nuevo actor regional. Evolución y perspectivas.
Julio César Ielpi Boyero
p. 87-102
Las centrales sindicales argentinas frente al proceso de integración regional: entre el MERCOSUR y el ALCA
María Florencia Socoloff
p. 103-116
CULTURAS
Celebraciones, centenarios y fronteras simbólicas: el debate argentino ante la lengua española durante la primera mitad del siglo XX
Gabriela Dalla-Corte Caballero
p. 119 -141
LECTURAS
UNASUR y sus Discursos. Integración regional / Amenaza externa / Malvinas
de Elvira Narvaja de Arnoux, Juan Eduardo Bonnin, Julia de Diego y Florencia Magnanego
por Juan Carlos Moraga
p. 143-148
ACADEMIAS
Maestría y Especialización en Cultura Guaraní Jesuítica
Facultad de Arte y Diseño de la Universidad Nacional de Misiones, Sede Oberá, Provincia de Misiones, Argentina
p. 149-150
DOCUMENTOS
Declaración de La Habana. II Cumbre de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC)
La Habana, 29 de enero de 2014
p. 151-164
Conclusiones del Consejo de Ministras y Ministros de Relaciones Exteriores de UNASUR
Galápagos, 22 y 23 de mayo de 2014
p. 165
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Estratégias da Política Externa Brasileira para integração regional: comparações institucionais a partir do Governo Lula<br />
aspectos institucionais da integração<br />
sulamericana, mas não exclusivamente.<br />
Agora, a guisa de finalização do artigo,<br />
procuraremos apontar o “vir a ser”<br />
dentro destas perspectivas de analise,<br />
centrando nas possibilidades de<br />
aprofundamento da integração regional<br />
sulamericana.<br />
Do ponto de vista institucional, as<br />
instituições citadas não remetem à<br />
conclusão de que se esteja diante de um<br />
profundo movimento de intensificação<br />
da integração. Não se trata de fazer<br />
comparações lineares com o exemplo<br />
europeu, pois acreditamos ser este um<br />
caminho de difícil resolução, hajam<br />
vistas as especificidades de um e outro<br />
processo. Mas, do ponto de vista de suas<br />
generalizações e da perspectiva da<br />
condução da Política Externa sob um<br />
governo mais solidário e responsável<br />
com as questões regionais, a possibilidade<br />
de que, em médio prazo, se tenha<br />
uma necessidade e um caminho de<br />
aprofundamento da integração é muito<br />
mais favorável do que foi de Sarney a<br />
FHC.<br />
Este caminho passaria, de acordo com<br />
as perspectivas teóricas e históricas, pela<br />
construção de uma União Aduaneira, o<br />
que não foi um consenso dentro da<br />
política externa brasileira do governo<br />
Lula. Certo é que o aprofundamento<br />
com ou sem União Aduaneira é o caminho<br />
que parece possível de consolidação<br />
da região como um polo de poder num<br />
mundo multipolar em blocos. Isto passa,<br />
desta forma, pela constante agregação de<br />
ganhos aos membros da integração e de<br />
liderança pelo Brasil, sem fluir a<br />
perspectiva de ação subimperialista. O<br />
Brasil precisa cada vez mais da região<br />
para sua melhor inserção internacional,<br />
dos mercados para a consolidação<br />
econômica e sua entrada completa na<br />
terceira revolução técnico-científica.<br />
Para o caminho do aprofundamento é<br />
preciso, no entanto, que se mantenham<br />
nesta mesma linha as tendências nacionais,<br />
regionais e internacionais. O Brasil,<br />
sob influência de outros governos mais<br />
ao centro ou à direita, pode encontrar a<br />
parte da Diplomacia brasileira que prefere<br />
manter uma agenda mais atreladora<br />
dos destinos do país aos destinos de<br />
países centrais, como os membros da<br />
Organização para a Cooperação e<br />
D e s e n v o l v i m e n t o E c o n ô m i c o<br />
(OCDE). Neste caminho, não teríamos,<br />
a priori, a manutenção desta rota<br />
integracionista com aprofundamento,<br />
mas, sim, até o ponto em que os limites<br />
próprios de uma área de livre comércio<br />
condicionam como o ocorrido com o<br />
MERCOSUL. Por isto, a complementaridade<br />
econômica, física e institucional<br />
pode dar maior rigidez ao processo de<br />
integração e dificultar sua redefinição ao<br />
sabor de governos mais voltados ao<br />
atrelamento ao centro.<br />
Na perspectiva regional, igualmente<br />
importante são as tendências dos<br />
governos da América do Sul e a<br />
manutenção, ou não, de seus projetos<br />
nacionais. Assim como no Brasil, para a<br />
integração ganhar força e se aprofundar,<br />
é importante que a integração regional<br />
faça parte dos projetos e das estratégias<br />
nacionais de cada país. Mesmo assim, é<br />
fundamental que esses países sintam do<br />
38<br />
<strong>densidades</strong> nº 15 - <strong>mayo</strong> <strong>2014</strong>