Avaliação de Gestores Baseada na Gestão por ... - Ppga.com.br
Avaliação de Gestores Baseada na Gestão por ... - Ppga.com.br
Avaliação de Gestores Baseada na Gestão por ... - Ppga.com.br
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
No contexto organizacio<strong>na</strong>l, o conceito Competência <strong>com</strong>eçou a ser elaborado sob a<<strong>br</strong> />
perspectiva do indivíduo, A <strong>com</strong>petência, segundo McClelland (1973), é uma<<strong>br</strong> />
característica subjacente a uma pessoa que po<strong>de</strong> ser relacio<strong>na</strong>da ao <strong>de</strong>sempenho<<strong>br</strong> />
superior <strong>na</strong> realização <strong>de</strong> uma tarefa ou em <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>da situação. O autor<<strong>br</strong> />
diferenciava as <strong>com</strong>petências das aptidões, ou seja, talentos <strong>na</strong>turais da pessoa,<<strong>br</strong> />
que po<strong>de</strong>m vir a ser aprimorados, e as habilida<strong>de</strong>s, <strong>com</strong>o <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> talentos<<strong>br</strong> />
particulares <strong>na</strong> prática e <strong>de</strong> conhecimentos - o que a pessoa precisa saber para<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>sempenhar uma tarefa.<<strong>br</strong> />
Ainda que o conceito <strong>de</strong> <strong>com</strong>petência estivesse, <strong>na</strong> década <strong>de</strong> 1970, relacio<strong>na</strong>do<<strong>br</strong> />
aos estudos <strong>de</strong>senvolvidos <strong>por</strong> McClelland, é possível verificar que Taylor –<<strong>br</strong> />
precursor da administração científica – adotava, em 1920, a divisão das tarefas e o<<strong>br</strong> />
estudo <strong>de</strong> tempos e movimentos. E essa forma <strong>de</strong> administrar o trabalho permitia<<strong>br</strong> />
i<strong>de</strong>ntificar os requisitos necessários para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cada ativida<strong>de</strong> ou<<strong>br</strong> />
parte <strong>de</strong>sta, explica Lucia e Lepsinger (1999).<<strong>br</strong> />
No entanto, o conceito <strong>de</strong> <strong>com</strong>petência, no contexto <strong>de</strong> Taylor, estava restrito a<<strong>br</strong> />
fatores físicos, assim a pessoa <strong>com</strong>petente era aquela que possuía força física e<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>streza para executar <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>da tarefa, segundo Cooper (2000).<<strong>br</strong> />
É a partir <strong>de</strong> 1980 que <strong>com</strong>eçam a ser <strong>de</strong>finidas as escalas <strong>de</strong> <strong>com</strong>petências que<<strong>br</strong> />
passavam a consi<strong>de</strong>rar, além do conhecimento da tarefa, as habilida<strong>de</strong>s necessárias<<strong>br</strong> />
e as atitu<strong>de</strong>s favoráveis. (GRAMIGNA, 2002).<<strong>br</strong> />
Dutra (2004, p. 34) ressalta que nesse período as empresas, ao incor<strong>por</strong>arem os<<strong>br</strong> />
conceitos <strong>de</strong> <strong>com</strong>petência, foram <strong>na</strong>turalmente criando escalas <strong>de</strong> diferenciação <strong>por</strong><<strong>br</strong> />
níveis <strong>de</strong> <strong>com</strong>plexida<strong>de</strong>. Surgiram nessa fase alguns <strong>de</strong>sconfortos, <strong>de</strong>ntre os quais a<<strong>br</strong> />
29