Avaliação de Gestores Baseada na Gestão por ... - Ppga.com.br
Avaliação de Gestores Baseada na Gestão por ... - Ppga.com.br
Avaliação de Gestores Baseada na Gestão por ... - Ppga.com.br
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Na literatura francesa, o conceito <strong>de</strong> <strong>com</strong>petência surgiu nos anos 1990 e procurava<<strong>br</strong> />
ir além do conceito <strong>de</strong> qualificação, sendo conceituada <strong>com</strong>o: “é o tomar iniciativa e<<strong>br</strong> />
o assumir responsabilida<strong>de</strong> do indivíduo diante <strong>de</strong> situações profissio<strong>na</strong>is <strong>com</strong> as<<strong>br</strong> />
quais se <strong>de</strong>para”, afirma Zarifian (2001, p.68).<<strong>br</strong> />
Esse conceito propõe mudanças <strong>na</strong> organização do trabalho, principalmente no que<<strong>br</strong> />
tange à autonomia e automobilização do indivíduo, inserindo a <strong>com</strong>petência numa<<strong>br</strong> />
condição dinâmica <strong>de</strong> aprendizagem, visto que: “A <strong>com</strong>petência é um entendimento<<strong>br</strong> />
prático <strong>de</strong> situações que se apóia em conhecimentos adquiridos e os transforma <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
medida em que aumenta a diversida<strong>de</strong> das situações”, afirma Zarifian (2001, p.72).<<strong>br</strong> />
Ramos (2001) <strong>de</strong>staca que a noção <strong>de</strong> <strong>com</strong>petência propõe o saber-fazer<<strong>br</strong> />
proveniente da experiência, ao invés <strong>de</strong> somente os saberes teóricos tradicio<strong>na</strong>is<<strong>br</strong> />
valorizados <strong>na</strong> lógica da qualificação. Basicamente, <strong>de</strong>sloca a atenção para a<<strong>br</strong> />
atitu<strong>de</strong>, o <strong>com</strong><strong>por</strong>tamento e os saberes tácitos dos trabalhadores, <strong>de</strong>vido às novas<<strong>br</strong> />
concepções do trabalho, baseadas <strong>na</strong> flexibilida<strong>de</strong>, <strong>na</strong> autonomia, responsabilida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>com</strong>unicação e polivalência.<<strong>br</strong> />
Para Terssac (apud CHAMON, 2006, p. 24), <strong>com</strong>petência é “o conjunto <strong>de</strong> tudo o<<strong>br</strong> />
que é engajado <strong>na</strong> ação organizada”, ou seja, refere-se a todas as qualida<strong>de</strong>s –<<strong>br</strong> />
além dos conhecimentos formais – utilizadas <strong>na</strong> ação e <strong>de</strong>monstradas <strong>por</strong> meio da<<strong>br</strong> />
contribuição <strong>de</strong> cada uma, face às necessida<strong>de</strong>s da organização.<<strong>br</strong> />
Um dos aspectos essenciais da noção <strong>de</strong> <strong>com</strong>petência é que “é inseparável da<<strong>br</strong> />
ação” e no que tange ao contexto organizacio<strong>na</strong>l “é o conjunto <strong>de</strong> conhecimentos,<<strong>br</strong> />
qualida<strong>de</strong>s, capacida<strong>de</strong>s e aptidões que habilitam para a discussão, a consulta, a<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> tudo que concerne seu ofício.”, afirmam os autores franceses Ropé e<<strong>br</strong> />
33