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O Pasquim nos anos de chumbo (1969 – 1971): A CHARGE COMO ...

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(charges) enquanto linguagem no período <strong>de</strong> <strong>1969</strong> até <strong>1971</strong>, a<strong>nos</strong> <strong>de</strong> intensa repressão<br />

política e censura.<br />

Para <strong>de</strong>senvolver esta monografia, estruturamos a sua realização através <strong>de</strong> um<br />

sumário, cujos capítulos estão assim organizados: Na introdução apresentamos os<br />

objetivos, justificativa e a estrutura do trabalho. No segundo capítulo <strong>de</strong>screvemos a<br />

situação política do país, contemporânea á ditadura, bem como, analisamos os fatores<br />

que contribuíram para que esse período prosseguisse durante tantos a<strong>nos</strong>. No capítulo 3,<br />

abordamos o surgimento dos jornais alternativos no país, que nasceram na efervescência<br />

<strong>de</strong> um período conturbado do Regime Militar, assim como, quais foram as causas <strong>de</strong>ssa<br />

emergência e o perfil <strong>de</strong>sses tablói<strong>de</strong>s. Ou seja, quais foram os fatores que contribuíram<br />

para a sua ascensão, seus propósitos e quais foram às contribuições que essa imprensa<br />

trouxe para a história do jornalismo e do país. No capítulo 4, o aparecimento do<br />

<strong>Pasquim</strong>, jornal alternativo que nasceu nessa época, adquiriu uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> que se<br />

tornou tão marcante e como o semanário enfrentou a situação política atual do país.<br />

Enfatizamos <strong>de</strong>ntre outros aspectos, a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do semanário, bem como a história do<br />

<strong>Pasquim</strong> face à política.<br />

No capítulo 5, elege-se a questão da censura, apresentando uma relação entre ela<br />

e o semanário O <strong>Pasquim</strong> que, através do humor, <strong>de</strong>nunciou um período <strong>de</strong> severa<br />

repressão produzida pela Ditadura Militar. Para isso, precisamos contextualizar o humor<br />

enquanto linguagem <strong>de</strong> comunicação e esse capítulo <strong>nos</strong> dará um melhor embasamento<br />

sobre a proposta, uma vez que o humor é a estratégia usada pelo semanário para<br />

enfrentar os a<strong>nos</strong> <strong>de</strong> <strong>chumbo</strong>. Ainda nesse capítulo, faremos a análise <strong>de</strong> seis imagens<br />

que foram publicadas entre os a<strong>nos</strong> <strong>de</strong> 1970 e <strong>1971</strong>. Além disso, <strong>de</strong> que forma suas<br />

capas e charges ganharam impacto diante dos tantos olhos se<strong>de</strong>ntos por liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

expressão.<br />

Chamamos atenção particularmente para o papel que a charge tem para discorrer<br />

sobre a crise política através <strong>de</strong> recursos e expedientes cujo sentido nem sempre se<br />

manifesta <strong>de</strong> forma latente.<br />

O corte temporal da pesquisa concentra-se a <strong>nos</strong> a<strong>nos</strong> <strong>de</strong> <strong>1969</strong> até <strong>1971</strong> quando<br />

os meios <strong>de</strong> comunicação sofriam intensa repressão e O <strong>Pasquim</strong> é diretamente<br />

atingido. A escolha do semanário dá-se por seu contexto histórico e a importância no<br />

jornalismo do país, atuando diretamente com uma linguagem ímpar a favor da mudança,<br />

marcando uma geração e consagrando-se em na história do jornalismo alternativo<br />

durante o período da ditadura militar.<br />

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