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O Pasquim nos anos de chumbo (1969 – 1971): A CHARGE COMO ...

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criando com inteligência suas mensagens, para que chegassem aos leitores com o<br />

código intencional.<br />

A recuperação econômica do semanário se faz em cerca <strong>de</strong> dois a<strong>nos</strong>. Na forma<br />

gráfica o jornal não sofre gran<strong>de</strong>s modificações. Algumas adaptações na diagramação<br />

são necessárias e frases manuscritas entre as colunas e nas margens, comentam os textos<br />

impressos. A edição <strong>de</strong> número 104, em comemoração ao segundo aniversário do<br />

tabloi<strong>de</strong>, promete: Este jornal vai virar o Brasil <strong>de</strong> pernas pro ar. Millôr Fernan<strong>de</strong>s<br />

também passou pela gerência nesse período <strong>de</strong> transformações. Em setembro <strong>de</strong> 1972<br />

ele consegue <strong>de</strong>ixar a situação administrativa e econômica do tabloi<strong>de</strong>, estável. Porém,<br />

apesar <strong>de</strong> todas as modificações e problemas enfrentados pelo semanário, os leitores<br />

cariocas nunca abandonaram o semanário e as charges e entrevistas sempre<br />

conquistaram o público leitor. Braga (1991:44) diz que “todos os esforços empresariais<br />

e promocionais não levantariam o jornal se ele não fosse sentido como criativo pelo seu<br />

público”.<br />

114<br />

No fim <strong>de</strong> 1973, Henfil <strong>de</strong>ixa o semanário para tentar a profissão <strong>nos</strong> Estados<br />

Unidos, porém, continua ajudando o jornal com colaborações á distância. No início <strong>de</strong><br />

1974, o <strong>Pasquim</strong> já estava recuperado por inteiro, <strong>de</strong> todas as crises que sofreu e<br />

reconstruiu sua linha editorial <strong>de</strong> forma coerente e fiel. A estabilização do jornal pô<strong>de</strong><br />

lhes proporcionar uma se<strong>de</strong> própria, que se tornou oficialmente a redação do <strong>Pasquim</strong>,<br />

localizada na rua Saint Roman, 142, em Copacabana, no Rio. Nota: Para saber mais<br />

sobre a continuida<strong>de</strong> do trabalho do semanário O <strong>Pasquim</strong>², é necessário uma ampliação<br />

<strong>de</strong> sua trajetória.<br />

____________________<br />

² <strong>–</strong> Para se compreen<strong>de</strong>r a fase que envolve O <strong>Pasquim</strong> a partir dos a<strong>nos</strong> que suce<strong>de</strong>ram estes<br />

acontecimentos tradados nesta monografia, indicamos a consulta <strong>de</strong> livros como O <strong>Pasquim</strong> <strong>–</strong> Antologia <strong>–</strong><br />

Vol I, II e III, livros organizado por Jaguar e Sérgio Augusto e publicados pela Editora Desi<strong>de</strong>rata. Além<br />

<strong>de</strong>ssas obras, leia sobre a trajetória do semanário no livro <strong>de</strong> José Luiz Braga O <strong>Pasquim</strong> e os a<strong>nos</strong> 70 <strong>–</strong><br />

mais pra epa que pra oba, publicado pela Editora UNB, entre outras obras que esclarecerão sobre o<br />

tabloi<strong>de</strong> mais revolucionário do jornalismo brasileiro.

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