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Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp

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I. Controle e Redução das Perdas <strong>de</strong> Água<br />

Por maiores que sejam os investimentos necessários a um ambicioso programa <strong>de</strong><br />

perdas no Sistema Integrado da RMSP, serão sempre rentáveis, quando comparados<br />

aos investimentos necessários em novos sistemas produtores.<br />

A Sabesp já traçou um plano <strong>de</strong> investimentos em controle e redução <strong>de</strong> perdas no<br />

Sistema Integrado da Região Metropolitana. Este plano tem metas ambiciosas para os<br />

próximos <strong>de</strong>z anos. Foi realizado <strong>de</strong> acordo com os mo<strong>de</strong>los mais mo<strong>de</strong>rnos<br />

preconizados pela IWA – International Water Association. É absolutamente necessário<br />

colocá-lo em prática, com a máxima urgência. Este é certamente o investimento<br />

prioritário em água na Região Metropolitana.<br />

II. Reuso dos Efluentes do Esgoto Tratado<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a vazão <strong>de</strong> esgoto a ser tratada no Sistema Integrado da Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong>verá atingir cerca <strong>de</strong> 50 m³ por segundo, torna-se <strong>de</strong> fundamental<br />

importância encontrar um mercado, ou um <strong>de</strong>stino, para este verda<strong>de</strong>iro rio artificial, a<br />

ser formado quando o sistema <strong>de</strong> tratamento estiver funcionando como projetado,<br />

representando significativa economia <strong>de</strong> água potável, em usos em que a mesma não é<br />

necessária.<br />

Infelizmente, sabe-se que todo o esforço feito pela Sabesp até o momento não teve<br />

resultados satisfatórios e, portanto, ainda não há mercado efetivo para essa água.<br />

Talvez o setor privado, se convocado, tenha mais criativida<strong>de</strong> e iniciativa para encontrar<br />

formas mais eficientes para utilização <strong>de</strong>ste novo tipo <strong>de</strong> insumo.<br />

III. Economia <strong>de</strong> Água e Uso Racional<br />

Este é um assunto central da agenda do século XXI, <strong>de</strong> importância capital, pelo que<br />

representa na gestão da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> água e na diminuição <strong>de</strong> investimentos em novos<br />

mananciais produtores.<br />

A exemplo do que já ocorreu em países <strong>de</strong>senvolvidos, o governo <strong>de</strong>veria incentivar o<br />

consumidor na troca <strong>de</strong> equipamentos obsoletos, <strong>de</strong> alto índice <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> água,<br />

por outros mais mo<strong>de</strong>rnos – torneiras, caixas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga etc. Vários países europeus<br />

tornaram tais equipamentos obrigatórios. No Município <strong>de</strong> São Paulo, assume particular<br />

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