Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp
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usuária a fim <strong>de</strong> que ambos possam <strong>de</strong>senvolver, em conjunto um sistema <strong>de</strong><br />
monitoramento e políticas públicas <strong>de</strong> prevenção, controle e recuperação das doenças,<br />
<strong>de</strong> promoção e manutenção da saú<strong>de</strong>.<br />
À educação em saú<strong>de</strong> e ambiental caberá, então, preparar a população para essa<br />
participação que <strong>de</strong>ve ser muito maior do que apenas <strong>de</strong> mudança <strong>de</strong> comportamento e<br />
<strong>de</strong> suas práticas, criando também condições para que os objetivos da vigilância<br />
epi<strong>de</strong>miológica ambiental sejam atingidos.<br />
O aumento da concentração das populações nas Cida<strong>de</strong>s tem contribuído para<br />
intensificar a <strong>de</strong>gradação socioambiental e afetar gravemente a saú<strong>de</strong> humana,<br />
principalmente <strong>de</strong>vido à falta <strong>de</strong> planejamento urbano e <strong>de</strong> saneamento básico, o que<br />
resulta em processos <strong>de</strong> poluição por meio da contaminação do solo, da água, dos<br />
alimentos e do ar, oferecendo, portanto, riscos à saú<strong>de</strong> e propiciando a disseminação <strong>de</strong><br />
doenças. Torna-se, <strong>de</strong>ssa maneira, evi<strong>de</strong>nte as relações existentes entre as alterações<br />
ambientais e a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos indivíduos.<br />
Segundo a Lei Fe<strong>de</strong>ral 8.080, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1990, que dispõe sobre as<br />
condições para a promoção, proteção e recuperação da saú<strong>de</strong>, a organização e o<br />
funcionamento dos serviços, “a saú<strong>de</strong> tem como fatores <strong>de</strong>terminantes e condicionantes,<br />
entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o<br />
trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços<br />
essenciais”<br />
Assim, a precarieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> saneamento básico, que inclui o abastecimento<br />
<strong>de</strong> água, o esgotamento sanitário, os resíduos sólidos e a drenagem <strong>de</strong> águas pluviais,<br />
tem-se mostrado importante <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, da doença e principalmente da<br />
qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida humana. Porém, muitas vezes os problemas advindos da prática <strong>de</strong><br />
dispor, por exemplo, os resíduos a céu aberto ou lançar o esgoto diretamente em cursos<br />
d’água são percebidos apenas por uma pequena parcela da população, principalmente<br />
aquela situada próxima a esses locais <strong>de</strong> <strong>de</strong>spejo. Do mesmo modo, nem sempre tem<br />
sido compreendida a<strong>de</strong>quadamente a relação <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>gradação socioambiental com as<br />
elevadas incidências <strong>de</strong> doenças infecciosas que ocorrem entre as populações<br />
expostas.<br />
Consi<strong>de</strong>rando que tais infecções também po<strong>de</strong>m ocorrer em domínio doméstico, as<br />
medidas estruturais <strong>de</strong> saneamento po<strong>de</strong>m não ser suficientemente profiláticas, se não<br />
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