14.04.2013 Views

Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp

Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp

Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

6. Implementação <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transbordo e <strong>de</strong> transporte secundário, com todos os<br />

problemas envolvidos.<br />

Tem-se a consi<strong>de</strong>rar ainda que em uma megametrópole como São Paulo, como vem<br />

ocorrendo em outras megametrópoles, há uma alta contaminação dos RSU por resíduos<br />

classificados como perigosos (metais, infeccionados, farmacológicos, tóxicos, etc.)<br />

lançados pela população e empreendimentos <strong>de</strong> pequeno a médio porte, <strong>de</strong> difícil<br />

controle.<br />

No caso específico <strong>de</strong> São Paulo, tem-se a mencionar ainda, que em recente estudo<br />

<strong>de</strong>senvolvido confirmou-se a inexistência <strong>de</strong> eventuais áreas propícias para implantação<br />

<strong>de</strong> aterros sanitários. Umas poucas foram i<strong>de</strong>ntificadas na zona norte/noroeste, porém<br />

com uma série <strong>de</strong> restrições como:<br />

1. Uso do solo não conforme, segundo o PDE - <strong>Plano</strong> Diretor Estratégico;<br />

2. Situar-se <strong>de</strong>ntro da visibilida<strong>de</strong> populacional;<br />

3. Situar-se em área <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> rejeição populacional, como é da região <strong>de</strong> Perus.<br />

Em face do exposto, recomenda-se a adoção da tendência mundial, isto é:<br />

1. Minimização da geração <strong>de</strong> resíduos pela criação <strong>de</strong> políticas públicas que<br />

estimulem a redução da sua geração quer pela reciclagem quer pelo uso racional<br />

dos produtos e <strong>de</strong> sua embalagem;<br />

2. Reciclagem, enfatizando-se principalmente a pré-separação dos materiais no<br />

momento da sua geração, reciclando-se já no início da ca<strong>de</strong>ia o valorizável e<br />

economicamente viável;<br />

3. A valorização térmica do <strong>de</strong>nominado “não servível”, pela sua utilização como<br />

combustível em unida<strong>de</strong>s térmicas.<br />

No atual estágio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico mundial, as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> valorização<br />

térmica são unida<strong>de</strong>s extremamente limpas, dispondo <strong>de</strong> um eficiente sistema <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> gases, po<strong>de</strong>ndo ser dispostas <strong>de</strong> tal forma que sejam abastecidas<br />

diretamente pela coleta primária, dispensando-se o transbordo e a coleta secundária.<br />

151

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!