Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp
Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp
Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
utilizadas como bota-fora ou mesmo áreas já utilizadas, ainda que <strong>de</strong> forma precária,<br />
como áreas <strong>de</strong> lazer.<br />
Programa <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> Favelas<br />
A SEHAB, por sua vez, <strong>de</strong> forma inédita, criou um sistema <strong>de</strong> priorização para orientar<br />
suas ações visando o atendimento habitacional e a utilização dos recursos disponíveis<br />
no Município, <strong>de</strong> modo a orientar suas políticas e ações.<br />
O Sistema <strong>de</strong> Caracterização, Classificação, Elegibilida<strong>de</strong> e Priorização HABISP, focado<br />
no universo das favelas existentes no Município <strong>de</strong> São Paulo, teve, em sua origem, o<br />
objetivo <strong>de</strong> revelar, através <strong>de</strong> dados atualizados e espacializados sobre as favelas no<br />
Município, a natureza da <strong>de</strong>manda associada a essa tipologia <strong>de</strong> assentamento precário,<br />
<strong>de</strong> modo a instrumentar a forma <strong>de</strong> atuação pública nessas áreas, visando à inserção<br />
urbana <strong>de</strong>sses assentamentos. Permitiu caracterizar e registrar a <strong>de</strong>manda vinculada<br />
aos assentamentos ilegais, estabelecendo critérios <strong>de</strong> priorização dos atendimentos.<br />
Um primeiro parâmetro da classificação estabelece a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atuação na<br />
própria área, ou seja, se os assentamentos, loteamentos ou favelas são passíveis <strong>de</strong><br />
urbanização, ainda que parcialmente, ou se <strong>de</strong>vem ser removidos. A partir daí, a<br />
classificação se dá por critérios <strong>de</strong> precarieda<strong>de</strong>, e as ações por grau necessário <strong>de</strong><br />
intervenção, remoção, urbanização, regularização fundiária e regularização registraria.<br />
As variáveis utilizadas para medir a precarieda<strong>de</strong> são agregadas em quatro gran<strong>de</strong>s<br />
grupos, infra-estrutura (peso 2), risco <strong>de</strong> solapamento ou escorregamento (peso 3) e<br />
saú<strong>de</strong> (peso 1), este agrupado com o Índice Paulista <strong>de</strong> Vulnerabilida<strong>de</strong> Social (IPVS).<br />
Em um primeiro momento, a priorida<strong>de</strong> foi dada pelo grau <strong>de</strong> precarieda<strong>de</strong> observado.<br />
Um avanço da metodologia <strong>de</strong> priorização é seu agrupamento por bacias hidrográficas<br />
dos afluentes do rio Tietê, ou por suas sub-bacias. A idéia é requalificar todo o território<br />
<strong>de</strong>ssas bacias, a partir do trabalho em seus assentamentos precários. Assim, a<br />
priorização por bacia ou sub-bacia leva em conta a relação entre a área ocupada em<br />
<strong>de</strong>terminada bacia por assentamentos precários e a priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção expressa<br />
no índice. A partir <strong>de</strong>sse novo critério <strong>de</strong> priorização da intervenção e obe<strong>de</strong>cendo a um<br />
novo conceito <strong>de</strong> intervenção integrada e articulada, a ação pública dar-se-á nas bacias<br />
hidrográficas em pior situação socioambiental que serão as primeiras focadas pelos<br />
trabalhos <strong>de</strong> urbanização.<br />
17