Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp
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serviços no Município, 7,5% <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>stinados para o Fundo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Saneamento</strong> e Infraestrutura e 13% para ações <strong>de</strong> saneamento ambiental <strong>de</strong> interesse<br />
do Município. É importante <strong>de</strong>stacar que a Lei <strong>de</strong>fine que o Fundo mencionado <strong>de</strong>verá<br />
ser gerenciado pela SEHAB e contará com um Conselho Gestor, composto por<br />
representantes <strong>de</strong> diversas secretarias municipais e da socieda<strong>de</strong> civil organizada. O<br />
presi<strong>de</strong>nte e o vice-presi<strong>de</strong>nte do conselho serão, respectivamente, os secretários da<br />
Habitação e do Ver<strong>de</strong> e Meio Ambiente.<br />
A própria organização proposta pela Lei pressupõe a montagem <strong>de</strong> programas <strong>de</strong><br />
requalificação urbana abrangentes, e prevê que o Fundo seja <strong>de</strong>stinado a um amplo<br />
espectro <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> intervenções em favelas e <strong>de</strong>sapropriações, até a implantação<br />
<strong>de</strong> parques, unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação e intervenções em corpos d’água.<br />
É possível concluir do exposto, que o <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação (PMH) influenciará<br />
fortemente as <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong>sse fundo, enfatizando a importância das<br />
premissas que orientaram a consolidação do <strong>Plano</strong> e o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio da ação pública.<br />
No campo da produção habitacional, o <strong>Plano</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Habitação aponta como<br />
gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio “equilibrar os investimentos para o saneamento e a consolidação dos<br />
assentamentos precários, a prevenção da ocupação <strong>de</strong> áreas impróprias ou <strong>de</strong> proteção<br />
ambiental com investimentos na produção <strong>de</strong> novos empreendimentos habitacionais.<br />
Não há uma solução única, a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> soluções <strong>de</strong>ve pautar a política <strong>de</strong><br />
atendimento habitacional”.<br />
O diagnóstico elaborado no PMH constata que a maioria dos assentamentos precários<br />
do Município se encontra consolidado. Esse fato leva a Secretaria a elaborar um rol<br />
amplo <strong>de</strong> tipos <strong>de</strong> intervenção e, dar priorida<strong>de</strong> àqueles mais vulneráveis. A<br />
vulnerabilida<strong>de</strong> está, em boa parte dos casos, relacionada a questões ambientais:<br />
ocupação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> risco, que também são áreas frágeis, e insuficiência das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
saneamento básico. O PMH avança em relação à abordagem relativa à regularização<br />
dos assentamentos ilegais, passando a consi<strong>de</strong>rar o território <strong>de</strong> forma mais abrangente<br />
e indicando a bacia hidrográfica como unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> planejamento das intervenções da<br />
SEHAB.<br />
Não se trata apenas <strong>de</strong> hierarquizar as intervenções prioritárias a partir <strong>de</strong> um<br />
assentamento habitacional vulnerável, mas <strong>de</strong> atuar em uma bacia ou sub-bacia<br />
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