Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp
Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp
Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
As ações a cargo da Sabesp são relacionadas à eliminação das ligações clan<strong>de</strong>stinas<br />
ou ina<strong>de</strong>quadas, manutenção das re<strong>de</strong>s, elaboração <strong>de</strong> projetos, licenciamento e<br />
execução <strong>de</strong> ligações, coletores e estações elevatórias, monitoramento da qualida<strong>de</strong> da<br />
água e informação ambiental à população local. As ações municipais são <strong>de</strong> limpeza <strong>de</strong><br />
margens e leitos <strong>de</strong> córrego, manutenção da re<strong>de</strong> pluvial, contenção <strong>de</strong> margens e<br />
remoção <strong>de</strong> população das áreas ribeirinhas por on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve passar a infra-estrutura,<br />
urbanização <strong>de</strong> favelas, implementação <strong>de</strong> parques lineares sempre que possível, e<br />
notificação <strong>de</strong> proprietários para que regularizem suas conexões. A meta referencial<br />
para os rios é a relativa à Classe 3 da Resolução 357 do CONAMA, uma água que<br />
possa ser convertida em água potável, a partir <strong>de</strong> um tratamento, o que exige um<br />
controle alto da recepção <strong>de</strong> efluentes no corpo d’água. Esse padrão possibilita também<br />
a recreação, a irrigação e a pesca, uma vez que exige a ausência <strong>de</strong> substâncias tóxicas<br />
na água.<br />
É importante observar que, <strong>de</strong>ntre as maiores dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ste Programa está a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> remoção e realocação <strong>de</strong> população da beira <strong>de</strong> córregos, em função da<br />
existência <strong>de</strong> ocupações precárias nas áreas <strong>de</strong> fundo <strong>de</strong> vale, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vam ser<br />
implantados os coletores tronco.<br />
Programa 100 Parques para São Paulo<br />
O Programa “100 Parques para São Paulo” foi instituído pela Secretaria do Ver<strong>de</strong> e<br />
Meio Ambiente em janeiro <strong>de</strong> 2008, com o objetivo <strong>de</strong> aumentar as áreas ver<strong>de</strong>s do<br />
Município, criando parques e parques lineares a partir das referências do PDE 2002 e <strong>de</strong><br />
sua revisão. Para cumprir seus objetivos, o programa estabelece algumas regiões<br />
estratégicas no Município para concentrar as suas ações, no sentido <strong>de</strong> conter o<br />
crescimento urbano em áreas frágeis do ponto <strong>de</strong> vista ambiental, como a borda da<br />
serra da Cantareira, a norte do Município, a área <strong>de</strong> proteção aos mananciais sul, nas<br />
bacias das represas Billings e Guarapiranga, e nas nascentes do rio Aricanduva, a leste.<br />
A recuperação <strong>de</strong> áreas públicas, um dos parâmetros <strong>de</strong>sse Programa, é uma questão<br />
importante na escolha dos perímetros que vêm se efetivando como parques. A quase<br />
totalida<strong>de</strong> das áreas é <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> do po<strong>de</strong>r público, o que elimina um gran<strong>de</strong><br />
entrave à consecução dos parques, que é a <strong>de</strong>sapropriação <strong>de</strong> terras. A questão da<br />
remoção e da realocação dos domicílios ainda não foi objeto do Programa, que tem<br />
focado nesse primeiro momento a áreas com baixa ocupação ou <strong>de</strong>socupadas, áreas<br />
16