Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp

More documents

Recommendations

Info

d) Universalização do Atendimento Apesar dos altos índices de atendimento com abastecimento de água, os locais da cidade informal, quando ainda não urbanizados, tem dificuldade em possuir redes de distribuição ramais e ligações dentro das condições estabelecidas pelas normas técnicas, ocasionando: dificuldade na medição individualizada do consumo, o que costuma gerar desperdícios, bem como dificuldade para garantir regularidade do oferecimento do serviço e segurança sanitária a distribuição de água. No tocante ao esgotamento sanitário, as áreas, da cidade informal, não urbanizadas, situadas em fundos de vale, não somente inviabilizam o atendimento com coleta desta área especifica, como também impedem a construção dos respectivos coletores tronco, impossibilitando o envio para tratamento de todo o restante da cidade informal, já coletada e que por conseqüência da topografia escoa naturalmente para esta área. Portanto a universalização tanto do abastecimento de água como do esgotamento sanitário apenas avançarão com a atuação conjunta Sabesp e PMSP na urbanização da cidade informal. e) Desenvolvimento do Programa Córrego Limpo O Programa Córrego Limpo, em desenvolvimento pela Sabesp, é um bom exemplo dos paradigmas do novo século. Ao invés de canalizações fechadas em avenidas de fundo de vale, tão comuns no século XX, a idéia é que os córregos, após esgotamento sanitário e despoluição, fiquem abertos, e sejam utilizados como espaço de lazer e recreação da população local. f) Desenvolvimento do Programa Mananciais O Programa Guarapiranga, programa pioneiro que deu origem ao Programa Mananciais, rompeu o imobilismo das políticas públicas para o saneamento nas áreas de favelas do Município de São Paulo. Ao superar a hesitação então vigente, entre a alternativa de estender a infraestrutura e o temor de induzir a um maior crescimento populacional, o Programa Guarapiranga optou pela estratégia de lidar, simultaneamente, com a expansão dos serviços públicos básicos e a proteção dos recursos hídricos e do meio ambiente. 142
O Programa Mananciais, cuja implantação está em andamento, deverá levar a experiência do Guarapiranga a outras áreas similares de São Paulo, com destaque para as áreas lindeiras do Reservatório Billings. O Programa Guarapiranga tem como principal característica a atuação conjunta da Administração Municipal e da Sabesp. Esta atuação conjunta tem como objetivo resolver simultaneamente os problemas de implantação da infraestrutura de saneamento, da urbanização da favela, e do avanço na regularização fundiária dos terrenos locais. Este Programa é um excelente exemplo dos novos paradigmas, já citados, que deverão caracterizar as políticas públicas do século XXI, notadamente a transversalidade e a interdisciplinaridade. As primeiras avaliações desse Programa revelam bons resultados: os projetos implantados permitiram ganhos de qualidade de vida para a população local e o que é mais importante – sustentáveis ao longo do tempo. A experiência do Programa Guarapiranga mostrou a sinergia que pode haver em uma atuação conjunta da Administração Municipal e da Sabesp. É indispensável que essa sinergia seja mantida nas intervenções a serem realizadas nas demais áreas de favelas do Município de São Paulo. 4.2.1.6 Otimização da Qualidade da Água Distribuída Como já comentado no item 3.3.2.1 Sistemas Produtores, o combate ao gosto e odor na água tratada, gerados por problemas de eutrofização, fruto do carreamento de nutrientes aos reservatórios, é realizado complementarmente de duas maneiras: reduzindo o carreamento de nutrientes para água bruta, como é feito pelo Programa: Vida Nova – Programa Mananciais, que, urbaniza e implanta toda a infraestrutura de saneamento básico, nas favelas junto a mananciais, e adotando processos avançados para o tratamento de água. 4.2.1.7 Adoção de Novas Políticas para Áreas Verdes e Mananciais O malogro da Lei de Proteção aos Mananciais induziu à paralisação das políticas públicas sobre o tema, na Região Metropolitana. Mas passados 40 anos, a situação é outra. 143
Page 1:
Plano Municipal de Saneamento Bási
Page 4 and 5:
SUMÁRIO 1 CONCEITUAÇÃO GERAL ...
Page 6 and 7:
3.7.4 Resíduos Urbanos e Poluiçã
Page 8 and 9:
APRESENTAÇÃO A Lei 14.934, de 18/
Page 10 and 11:
provenientes do tesouro municipal,
Page 12 and 13:
Na forma como foi elaborada, a Lei
Page 14 and 15:
Limpo”, dela beneficiou-se de mui
Page 16 and 17:
1.3 Recentes Abordagens nos Process
Page 18 and 19:
As ações a cargo da Sabesp são r
Page 20 and 21:
Algumas considerações gerais pode
Page 22 and 23:
hidrográfica que contém um conjun
Page 24 and 25:
2 O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: DESEN
Page 26 and 27:
2.2 Crescimento Populacional nas Pe
Page 28 and 29:
2.3 Melhorias de Infraestrutura nas
Page 30 and 31:
As canalizações tinham como objet
Page 32 and 33:
2.4 Cidade Informal: O Reconhecimen
Page 34 and 35:
Os Planos Diretores, ao introduzire
Page 36 and 37:
Em 1970 é criada a Sanesp - Compan
Page 38 and 39:
empresa coleta 81% e trata 75% dos
Page 40 and 41:
No Município de São Paulo, atuam
Page 42 and 43:
Junto à sigla da bacia são utiliz
Page 44 and 45:
A seguir estão apresentados de for
Page 46 and 47:
documentos, para que seja verificad
Page 48 and 49:
Importante lembrar que nessa área
Page 50 and 51:
3.2.2.2 SMDU A Secretaria Municipal
Page 52 and 53:
hoje, atendem cerca de 12.000 pedid
Page 54 and 55:
problemas apontados; gestão das á
Page 56 and 57:
3.2.2.8 SMS A Secretaria da Saúde
Page 58 and 59:
ações de vigilância sanitária e
Page 60 and 61:
executadas pelas SUVIS em parceria
Page 62 and 63:
criou cidades com deficiências de
Page 64 and 65:
Nesta área estão incluídos os pr
Page 66 and 67:
contaminantes ambientais, bem como
Page 68 and 69:
O CCZ é responsável pelas ações
Page 70 and 71:
operacional do programa na Usina El
Page 72 and 73:
Em 2005 foi retomada a fiscalizaç
Page 74 and 75:
O SIM é composto das unidades apre
Page 76 and 77:
Os outros sistemas produtores do Si
Page 78 and 79:
3.3.2.3 Sistema Distribuidor No Mun
Page 80 and 81:
a) IRA - Índice de Regularidade da
Page 82 and 83:
de água de São Paulo. Para diminu
Page 84 and 85:
O tratamento de esgotos do Municíp
Page 86 and 87:
Há uma elevatória e o emissário
Page 88 and 89:
Atualmente a capacidade instalada
Page 90 and 91:
Atualmente a capacidade instalada
Page 92 and 93:
) Poluição de Córregos O crescim
Page 94 and 95: tratamento de esgotos sanitários o
Page 96 and 97: 3.4.6 Plano de Reuso para o Municí
Page 98 and 99: para a Cia Santa Therezinha de Pape
Page 100 and 101: 3.5 Plano de Investimentos para o M
Page 102 and 103: •Execução de rede de distribui
Page 104 and 105: •Programa Guarapiranga-Billings;
Page 106 and 107: 3.5.1.5 Programa Córrego Limpo (PC
Page 108 and 109: Ao contrário dos demais sistemas d
Page 110 and 111: trazem à Cidade. Sistemas convenci
Page 112 and 113: questão é mais complexa. As inund
Page 114 and 115: Outras entidades são também respo
Page 116 and 117: 3.7 Resíduos Sólidos e Limpeza Ur
Page 118 and 119: 3.7.1.2 Resíduos de Serviços de S
Page 120 and 121: − Agrupamento -I (Centro) Subpref
Page 122 and 123: 3.7.2 Serviços Prestados em Regime
Page 124 and 125: nº 54/09/SVMA, referente a Plano d
Page 126 and 127: trabalho, a Prefeitura dispõe às
Page 128 and 129: 3.8 Programas Complementares Além
Page 130 and 131: Parques Municipais Existentes em 20
Page 132 and 133: )Parques em Implantação ( 100 Par
Page 134 and 135: TCA - Termos de Compromisso Ambient
Page 136 and 137: a população; ampliar o acesso a e
Page 138 and 139: 88% 87% 86% 85% 84% 83% Milhões 3,
Page 140 and 141: Pensar em uma nova infraestrutura p
Page 142 and 143: I. Controle e Redução das Perdas
Page 146 and 147: Atualmente, a opinião pública e o
Page 148 and 149: O objetivo maior do Plano Diretor
Page 150 and 151: Resumo das Tendências VISÃO TRADI
Page 152 and 153: a. Afastamento de aglomerações ur
Page 154 and 155: Neste sentido pode-se citar a Unida
Page 156 and 157: Educação Ambiental O manejo dos r
Page 158 and 159: Compostagem Os resíduos sólidos d
Page 160 and 161: são hoje desempenhadas por meio da
Page 162 and 163: Esses animais são de hábitos notu
Page 164 and 165: coleção de água considerada um e
Page 166 and 167: transporte, como porcos, galinhas,
Page 168 and 169: 4.2.4.6 Responsabilidades e Lógica
Page 170 and 171: químico biológico MIP ordenamento
Page 172 and 173: dentre outros ambientes. São esses
Page 174 and 175: A filosofia proposta não será de
Page 176 and 177: equipe específica do plano geral.
Page 178 and 179: usuária a fim de que ambos possam
Page 180 and 181: determinante e condicionante, justi
Page 182 and 183: como educador é criar condições
Page 184 and 185: conhecimento sobre a problemática
Page 186 and 187: Essa participação, que é um dire
Page 188 and 189: eorientem a produção econômica,
Page 190 and 191: − Trabalharem de forma interdisci
Page 192 and 193: 4.3 Regulação e Controle Social d
Page 194 and 195:
“Artigo 26: Devera ser assegurada
Page 196 and 197:
− Estimular a atuação eficiente
Page 198 and 199:
− Regulação do Setor Saneamento
Page 200 and 201:
No que diz respeito a esse aspecto,
Page 202 and 203:
Artigo 24 - Os membros dos Conselho
Page 204 and 205:
Os indicadores utilizados para moni
Page 206 and 207:
a.4) Qualidade da Água Distribuíd
Page 208 and 209:
Equações Utilizadas para Cálculo
Page 210 and 211:
− Classificação do IDQAd Por fi
Page 212 and 213:
EcoResnãoFactEsg = economias resid
Page 214 and 215:
.4) Reclamações de Esgotos Tem po
Page 216 and 217:
4.3.7 Metas de gestão 4.3.7.1 Abas
Page 218 and 219:
Programa Córrego Limpo Metas: Já
Page 220 and 221:
Elaborar Plano de Ação Metas irã
Page 222 and 223:
A PMSP de posse das informações s
Page 224 and 225:
As práticas atuais da Prefeitura d
Page 226 and 227:
gradativo envolvimento de novos ato
Page 228 and 229:
Objetivo 11 propõe alcançar melho
Page 230 and 231:
precários da cidade - favelas, nú
Page 232 and 233:
Região Centro - Perímetros de Aç
Page 234:
As ações de urbanização incluem
show all

Plano Municipal de Saneamento Básico - Habisp

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?