revista do instituto geográfico e histórico da bahia - IGHB

falecido na Bahia: Francisco Teixeira Lobo. Meio nômade, o
Lobo do Jueté morou também em Pombal. Um dos filhos, José
Higino dos Santos, avô de José Aras, fez morada no Cumbe do
Major no lugar chamado Tanque da Nação e o possivelmente
caçula, Inácio Ferreira Lobo, no Jueté. A primeira esposa de
Inácio veio de Curral Falso e faleceu ainda jovem, no Jueté, em
dezembro de 1871, deixando cinco crianças, Marcolina, a mais
velha, com nove anos, Salustiano, o segundo, com seis, e, ainda
menores, Balduína, Manoel e Isaias. Quase todos os filhos de
Inácio perderam o sobrenome Lobo, inclusive os da segunda
esposa, D. Maria Ana (ou Mariana), da família Morais. Um dos
poucos a permanecer com Lobo foi Antonio Ferreira Lobo,
morador na fazenda Xique-Xique, que teve com D. Maricota,
filha de Joaquim Mendes Coelho e de Inês Maria Dantas, 12
herdeiros: Alberto (pai da ex-prefeita Ítala), Aurivaldo
(radiotelegrafista em Canavieiras), Arnaldo, casado com Altair
Dantas (pais de Wellington Lobo), Amélio, Aliomar (pai da poetisa
Mikal Lobo), Artumira, Alzamira (nora de Salustiano Oliveira
Monteiro), Azinda, Alzita (mãe do prefeito Jorge Lobo),
Alzira, casada com o ex-prefeito de Uauá Belarmino Cardoso
de Oliveira (Belinho), Terezinha e Hamilton (Arnoldo).
Um pouco antes de morrer, o primeiro Lobo, quando já
morava em Pombal, vendeu a Jerônimo Cerqueira Campos, em
28 de abril de 1864, metade das terras da fazenda Jueté, por
400||000 réis, o qual, no dia seguinte, ganhando 50||000 réis de
lucro, passou a propriedade para João Bento Soares, morador
na fazenda do Tragá.
Rev. Inst. Geogr. Hist. Bahia, Salvador, v. 103, p. 75-109, 2008 105
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