revista do instituto geográfico e histórico da bahia - IGHB

Quem foi Clara Rosa de Souza?
O coronel João Dantas dos Reis, pai do Barão de
Jeremoabo, dono de terras na região de Canudos, Jeremoabo,
Curaçá e Uauá, e José Dantas Itapicuru, o Barão do Rio Real,
proprietário de terras em Curundundum e também na fazenda
do Uauá, eram sobrinhos-netos dela. O coronel João Moreira
do Prado, morador em Tucano, bisavô do bispo D. Jackson
Berenguer Prado, era sobrinho de Clara Rosa de Souza. O que
o Conselheiro Dantas, nome de rua na cidade baixa, em Salvador,
conhecido no Rio de Janeiro por Senador Dantas, onde
também é nome de rua, era dela? Sobrinho bisneto. Antonio
Ferreira Brito, o primeiro Brito a pisar nas terras pombalenses,
era o esposo de uma sobrinha de Clara Rosa de Souza. E o que
tem a ver Clara Rosa de Souza com as filhas do “coronel”
Jerônimo de Uauá, Perpétua, Carminha, Dôra, Marlene (irmã
Rosa), Maria Izabel (Iza) e Fátima? É Clara Rosa de Souza a
hexavó delas todas. É a quinta-avó de Jerônimo Ribeiro.
O desembargador Souza Dias, sobrinho do inimicíssimo
de Antonio Conselheiro de Canudos, o coronel Zé Américo,
nascido nas terras do Caimbé do município de Euclides da Cunha,
é trineto de Clara Rosa de Souza. Portanto, parente não
muito distante dos Mendes da Silva de Uauá e de Curaçá. Descendem
do desembargador Souza Dias os Costa Pinto Dias, a
exemplo do médico, professor e diretor do velho hospital Couto
Maia, Dr. Catão Newton da Costa Pinto Dias.
Aparentados com os “Almeida Soares” do Sobrado são
os Rodrigues de Uauá. Anos antes de 1842, pelo menos três
filhas de Chico Cardoso (o fundador de São Paulo), já eram
casadas com três Rodrigues: Florência com Vicente Rodrigues,
Rev. Inst. Geogr. Hist. Bahia, Salvador, v. 103, p. 75-109, 2008 83
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