revista do instituto geográfico e histórico da bahia - IGHB

encomendado de Monte Santo, padre José Alves Martins, as
terras de Mamédio foram compradas pelo patriarca dos “Ribeiro”,
Caetano José Só, pelo patriarca dos Gomes, Sabino Gomes
Pereira, e por um dos Gonçalves da Silva, o Silvano, genro
de Sabino e de D. Quininha do Vale.
Houve seca em 1860 que levou ao extermínio de grande
parte do gado existente na velha fazenda dos descendentes de
Nicolau. Seis anos depois, falece major Guilherme sem deixar
nada plantado em Uauá, seja como proprietário, seja como
povoador. O famoso coronel João Sá, que empresta o nome a
um município do antigo sertão de Jeremoabo, descende do juiz
trienal Nicolau da Costa Silva.
Quando Uauá desponta como arraial, época em que já reivindica
cadeira de professor primário para o sexo masculino,
João Gregório da Silva e sua mulher, D. Úrsula, entram com
uma ação contra D. Joana Francisca Ribeiro ou Joana Rodrigues,
mãe do professor Belarmino Ribeiro, por questão de terras. Perde
João Gregório a ação, mas recorre em 1876 ao Tribunal da
Relação. As terras de Joana Rodrigues foram adquiridas, conforme
registro da igreja de Monte Santo, de 9 de fevereiro de
1858, pelo marido Francisco José Ribeiro a Antonio Pereira de
Carvalho, o segundo esposo de Constantina Conrada, esta, filha
de Nicolau da Costa Silva.
Deve ser grande a descendência dos “Gregórios” de Uauá,
cujo patriarca Gregório José da Silva, morador na fazenda Maria
Preta, casado com D. Vitória, deixou uma penca de 12 filhos:
José Gregório, Maria Vitória, esposa de Leonardo
Mamédio da Silva (cunhado do velho jagunço conselheirista
Fabilício do Cocobocó), Valério José da Silva, Rozendo José
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