14.04.2013 Views

revista do instituto geográfico e histórico da bahia - IGHB

revista do instituto geográfico e histórico da bahia - IGHB

revista do instituto geográfico e histórico da bahia - IGHB

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

de, <strong>do</strong>a<strong>do</strong>s para estes fins específicos, pelo governa<strong>do</strong>r Tomé<br />

de Souza.<br />

Nóbrega enviou logo para a capitania de Ilhéus Leonar<strong>do</strong><br />

Nunes e o irmão Diogo Jácome. O padre Antonio Pires funcionava<br />

como coadjutor de Nóbrega, com quem viajou depois para<br />

a capitania de Pernambuco (LEITE, 1993, p. 2).<br />

A 1º de novembro de 1549 Nóbrega acompanhou Tomé<br />

de Souza em sua viagem ao sul, de inspeção <strong>da</strong> costa. Man<strong>do</strong>u<br />

para S. Vicente o padre Leonar<strong>do</strong> Nunes 4 , para aí fun<strong>da</strong>r um<br />

colégio. Na volta, ficou um pouco em Porto Seguro com Diogo<br />

Jácome e voltou à Bahia em março de 1550.<br />

Em expedição portuguesa coman<strong>da</strong><strong>da</strong> por Simão <strong>da</strong> Gama<br />

d’Andrade e chega<strong>da</strong> em 1550 à Bahia (SALVADOR, 1931,<br />

p. 54 e HESSEL/RAEDERS, 1972, p. 12), veio nova leva de<br />

religiosos. Quatro deles eram padres jesuítas portugueses: Afonso<br />

Brás, Francisco Pires, Manuel de Paiva e Salva<strong>do</strong>r Rodrigues,<br />

e vieram também sete meninos <strong>do</strong> Colégio de meninos órfãos<br />

de Lisboa 5 , pedi<strong>do</strong>s por Nóbrega para aju<strong>da</strong>r nas escolas e na<br />

catequese. Um dentre eles tornou-se mais tarde sacer<strong>do</strong>te: o<br />

padre João Pereira.<br />

Nóbrega conseguiu obter <strong>do</strong> governa<strong>do</strong>r em 21 de outubro<br />

de 1550 uma sesmaria conheci<strong>da</strong> por “Água de Meninos”,<br />

para aju<strong>da</strong>r no trabalho e sustento de to<strong>do</strong>s. (LEITE, 2004, v. I,<br />

4 Ele compôs, em 1574, uma Doutrina, escrita na língua <strong>do</strong> Brasil e mol<strong>da</strong><strong>da</strong> pela<br />

que fizera em Lisboa o padre Marcos Jorge (MACEDO,1918, p. 174)<br />

5 Fun<strong>da</strong><strong>do</strong> pelo padre Pero Domenech em 1549, na Ribeira de Lisboa, em que<br />

recolhia moços perdi<strong>do</strong>s, ladrões e maus, que aqui chamam patifes (MATTOS,<br />

1958, p. 46-47)<br />

136 Rev. Inst. Geogr. Hist. Bahia, Salva<strong>do</strong>r, v. 103, p. 123-163, 2008<br />

IGH-2.pmd 136<br />

28/11/2008, 08:36

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!