revista do instituto geográfico e histórico da bahia - IGHB

cência (irmã de Honório Joaquim Cordeiro) e Joana Loyola. O
apelido Curaçá adveio do fato de vender e comprar animais cavalares
no antigo município de Capim Grosso, hoje Curaçá. Os
curaçaenses até hoje não aceitam o epíteto de “Uauá, terra do bode”.
Para eles, foi o “coronel” Jerônimo que conseguiu, com seu prestígio,
puxar para Uauá a fama de ter o melhor bode. Não há dúvida,
no entanto, que o termo bode é muito forte na região de Uauá, tanto
que o povo não chama queijo de cabra, mas queijo de bode.
O vereador Jerônimo de Oseas é um desses “Loyola”.
Os “Elpídio” e os “Macedo”
Depois de furtar a filha do já falecido Balbino Manoel dos
Santos, genro do coronel João Manoel do Macaco, irmão do
Major Lucas do Acaru (dono da Várzea do Luca, de Canudos)
e de dona Francisca de Manoel Alexandre, moradora na fazenda
Caixão, o primeiro Elpídio de Uauá levou para a Bahia (assim
é que se chamava no sertão a cidade de Salvador) a menina
Ana Maria. Na capital do Estado, sem o consentimento da futura
sogra, D. Alexandrina Umbelina dos Reis, e sem licença judicial,
casa-se João Elpídio com a referida menor, bisneta do Pe.
Antonio José Pinheiro.
Elpídio era nome próprio, passou a sobrenome a partir dele.
Dos seis irmãos, o único homem, Arthur, foi embora. As três
irmãs mais velhas casaram-se cedo. Delmira, com o capitão
Constantino Ferrer de Matos, filho do tabelião de Monte Santo,
Vicente Ferrer de Matos, Adelaide, com o primo carnal Levino
Marques da Silveira, e Maria Urânia, com o inspetor de quar-
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