revista do instituto geográfico e histórico da bahia - IGHB

azão pela qual, diferentemente de outras unidades da Federação,
a Bahia, até bem pouco tempo, tenha contado com uma, e
apenas uma, instituição de ensino superior mantida pelo Governo
Federal, e que se situa, naturalmente, em Salvador.
Começa, entretanto, a modificar-se essa realidade. De um
lado, a própria Universidade Federal da Bahia está se desdobrando
em unidades situadas no interior do Estado, a exemplo
do Campus Anísio Teixeira, em Vitória de Conquista, e do
Campus Edgard Santos, em Barreiras. E o Governo Federal
está instalando duas outras instituições universitárias com o feitio
“multicampi”, sendo uma, em municípios do Recôncavo
Baiano e outra, parcialmente implantada na Bahia, na Cidade de
Juazeiro, que a divide com a vizinha Cidade de Petrolina, no
Estado de Pernambuco. Além dessas, conta a Bahia com quatro
Universidades mantidas pelo Governo do Estado e expressivo
número de estabelecimentos privados de ensino superior.
É esta uma nova fase da nossa instituição, para a qual será
necessário mobilizar recursos de vária natureza, e que surge como
promessa de grande valor para a realização do imenso potencial
de riqueza do Estado e para a melhoria da qualidade de vida do
nosso povo.
Simultaneamente, a Universidade Federal da Bahia, graças
às inovações na política de admissão dos alunos de graduação,
tem-se mostrado capaz de iniciativas pioneiras na promoção
social de categorias da população até agora menos
favorecidas.
O Reitor Naomar Almeida tem demonstrado imaginação,
coragem e entusiasmo ao liderar esses movimentos que hão de
Rev. Inst. Geogr. Hist. Bahia, Salvador, v. 103, p. 231-249, 2008 247
IGH-2.pmd 247
28/11/2008, 08:36