revista do instituto geográfico e histórico da bahia - IGHB

so Brás fundaria o colégio e organizaria a confraria dos meninos
(MATTOS, 1958, p. 82)
No ano de 1553 chegou ao Brasil o segundo governador
geral, D. Duarte da Costa, e com ele mais sete jesuítas: os padres
Luís da Grã, Lourenço Brás e Ambrósio Pires, e os irmãos
José de Anchieta (com 19 anos de idade), Antonio Blasques,
João Gonçalves e Gregório Serrão (FERREIRA, 1966, p. 41).
Neste mesmo ano de 1553 a Companhia de Jesus decidiu
constituir o Brasil em Província, desvinculando-o da Província
de Portugal, a que esteve inicialmente ligado. E Inácio de Loyola
nomeou o próprio Manuel da Nóbrega (1517-1570) como o
primeiro Provincial. Ele ficou neste posto até 1559, quando o
transmitiu ao padre Luis da Grã (1523-1609), em São Vicente.
O ensino formalizado em escolas e colégios
A vertente da educação jesuítica mais empregada na Europa,
porém também utilizada nas novas terras descobertas, foi a
de colégios destinados à educação de líderes, da elite, abrangendo,
além das escolas elementares, o ensino considerado hoje
dos níveis secundário e superior (MONROE, 1988, p. 184).
Quanto às escolas elementares, as primeiras a serem criadas,
podemos relacionar de início a do irmão Vicente Rodrigues
que, tão logo a cidade Salvador foi construída, transferiu para
ela a escola de ler e escrever que estabelecera ainda na vila do
Pereira.
Depois da chegada dos órfãos vindos de Lisboa, Nóbrega
se preocupou com a organização do Colégio dos Meninos de
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