José Gomes Ferreira – A Poética do Canto e do Grito - Repositório ...

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POETA MILITANTE II Poeta Militante II Poeta Poesia Pág. Província (1945) XVI X 21 Café (1945-48) IX X 47 XXII X 54 XXXVII X 62 LXIII X 79 Ruas desertas (1946/47) I X 83 Gomes Leal (1948) I X 101 Cinzas (1948-50) I X 107 II X 107 XXIV X 117 XXVI X 118 Encruzilhada (1949-50) I X 133 IX X 138 XXXIX X 155 Elegia fria (1950) VIII X 172 Idílio de recomeço (1951) XXV X 196 Sala de concertos (1951-53) LI (4) X 233 Álbum (1952-54) XX X 247 Elementos (1954-55) XXV X 264 Comboio (1955/56) V X 275 XXX X 289 Intervalo (1956) X 307 202 José Gomes Ferreira: a Poética do Canto e do Grito
POETA MILITANTE III Poeta Militante III Poeta Poesia Pág. Lágrimas Trocadas (1956) I X 11 Memória I (1957-58) X X 40 Memória II (1959) XXII X X 87 XXIII X 88 Cidade Inexacta (1959-60) I X 95 XLV X X 124 XLVI X 125 Pinhal (1960) I X 133 II X 133 IV X 135 XXI X 145 XXII X 146 XXIII X 146 XXVII X 148 Casa (1961-62) IV X X 184 XVIII X 193 Memória III (1962-63) III X X 202 XXX X 222 Noruega (1964-65) IX X 234 XXVIII X 249 Memória IV (1966-67) V X 268 VI X X 269 XXXII X 289 Maio Abril (1968-75) IV X 303 XXXIII X 327 Viagem do Outro Lado (1975) VI X 354 IX X 358 XIV X 365 Circunstanciais (1975-76-77) I X X 371 VII X 379 A Poesia Continua I X 385 III X 386 Anexo I 203
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Virgínia Maria Faria de Sá José
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Ao Afonso e ao Tomás v
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viii
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x 3.3. AFIRMAÇÃO DE UMA POÉTICA
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2 José Gomes Ferreira: a Poética
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Nessa reconstituição, é pertinen
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salientar.» (Ferreira, 1963:82). U
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São vários os autores com quem Jo
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A memória das palavras constitui,
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históricas, as do eu e as literár
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fundir os seres poético e social n
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um indivíduo histórico concreto (
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A José Gomes Ferreira, O vagabundo
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a metáfora pictórica que dá o no
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narration, fût-elle très brouill
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1.2. UM LEITOR EM BUSCA DE “ALGU
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É importante ter presente que, do
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leitor modelo, visto que “o autor
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presente da escrita, o sujeito poé
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…no papel que via? Uma bilha tort
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Ao lermos com minúcia indiscreta o
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mundo da poesia o universo da músi
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a si próprio uma licença de longa
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institui), porque nela tem origem o
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1.3.4. OFICIALIZAÇÃO DO RENASCIME
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E virias depois, suavemente, velar
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O que mais admiro nos homens (e o q
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Será neste espaço privilegiado qu
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a vida divertindo o público, canta
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A construção do auto-retrato no P
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Tudo começa na boca - ao princípi
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O trabalho com os textos é determi
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a crer que os dois volumes subseque
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2.1. ENCRUZILHADAS HISTÓRICAS Em 1
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Eu para aqui misturado com olhos de
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cárceres de sacrifício, caricatur
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O tom que José Gomes Ferreira impr
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opositores ao regime e instituiçã
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No entanto, essa atracção não lh
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eu 76 . É uma obra que se complica
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A treva era tanta que me iluminava
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(…) ouve, Poeta do Desdém Novo:
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interjeição e da carga semântica
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encarado como egoísmo gerador de p
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Da leitura da confidência se deduz
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Pascoaes (Pascoaes com «e» como e
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2.3.2.1. A PRESENÇA José Gomes Fe
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próximo do individualismo e do psi
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Os poetas da Presença - onde, afin
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arte com o surpreender a alma do se
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E E ainda (Mas que bom! Ninguém su
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fundamental para a percepção da v
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Neste capítulo, percorrem-se os po
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Nos poemas referidos, fundando (ou
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trânsito e, sobretudo, na vagabund
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estes astros forem estrelas, até i
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La creación poética se inicia com
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- Que eu ao menos ouça a tua voz n
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pelos pedidos que lhe dirige, mas a
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no meio das estrelas - a chorar com
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acaba por dizer que não pode ficar
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Depois, no corpo do poema, associa,
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mesmo dilema a requerer a militânc
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Assim se alude à censura a que est
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Se não o enfraquecem, consciencial
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3.3. AFIRMAÇÃO DE UMA POÉTICA DO
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assacar qualquer missão, do que mu
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certa prostração (“deitei-me de
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aos gritos” 132 , (Ferreira, 1990
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(…) apaga na boca a ternura” e
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estética, se não de uma poética:
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e pedir Abre-te agora na luz oculta
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