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Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

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A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reflexão e construção da estratégia regional ao longo <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is últimos<br />

anos permitiu um quadro <strong>de</strong> compatibilização e coerência com as orientações da<br />

política europeia <strong>de</strong> coesão e com a agenda nacional proposta no Quadro <strong>de</strong><br />

Referência Estratégico Nacional 2007-2013 (QREN).<br />

De forma sintética, o quadro global das orientações para os programas co-financia<strong>do</strong>s a<br />

título da política <strong>de</strong> coesão cobre três gran<strong>de</strong>s priorida<strong>de</strong>s, a <strong>de</strong>stacar: (i) reforçar a<br />

atractivida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s-Membros, das regiões e das cida<strong>de</strong>s, melhoran<strong>do</strong> a<br />

acessibilida<strong>de</strong>, asseguran<strong>do</strong> serviços <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e nível a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s e preservan<strong>do</strong> o<br />

seu potencial ambiental; (ii) incentivar a inovação, o espírito empresarial e o crescimento<br />

da economia <strong>do</strong> conhecimento, promoven<strong>do</strong> as capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investigação e<br />

inovação, incluin<strong>do</strong> as novas tecnologias da informação e da comunicação; (iii) criar<br />

mais e melhor emprego, atrain<strong>do</strong> mais pessoas para o merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho ou para a<br />

activida<strong>de</strong> empresarial, melhoran<strong>do</strong> a adaptabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res e das empresas<br />

e aumentan<strong>do</strong> os investimentos no capital humano. As orientações da política <strong>de</strong><br />

coesão comportam, para além <strong>de</strong>stas priorida<strong>de</strong>s, um gran<strong>de</strong> eixo transversal, <strong>de</strong><br />

diferenciação face às políticas sectoriais, que correspon<strong>de</strong> à valorização da dimensão<br />

territorial da política <strong>de</strong> coesão, isto é, à sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação aos problemas,<br />

necessida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>safios específicos <strong>de</strong> cada região, limitan<strong>do</strong> o efeito negativo das<br />

disparida<strong>de</strong>s e favorecen<strong>do</strong> o potencial <strong>de</strong> crescimento endógeno da respectiva região.<br />

Ten<strong>do</strong> por base este enquadramento, os <strong>de</strong>safios globais da nova Europa alargada, bem<br />

como os <strong>de</strong>safios particulares <strong>do</strong> relançamento <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> convergência <strong>de</strong><br />

Portugal e das suas regiões nesse espaço europeu, começam a ser ganhos ou perdi<strong>do</strong>s<br />

em função da qualida<strong>de</strong> da preparação <strong>do</strong> ciclo <strong>de</strong> intervenções estruturais 2007-2013,<br />

isto é, na a<strong>do</strong>pção <strong>de</strong> uma estratégia que inclua, com expressão relevante, apostas na<br />

indução <strong>de</strong> processos aglomeração regional <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s alimentadas por estratégias<br />

<strong>de</strong> especialização territorial, suportada por novos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação das políticas<br />

regionais e sectoriais e traduzida numa redução drástica da tradicional complexida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>s instrumentos <strong>de</strong> programação e numa, ainda mais drástica, redução <strong>do</strong> número <strong>de</strong><br />

projectos financia<strong>do</strong>s, procuran<strong>do</strong> alcançar uma muito maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> induzir,<br />

viabilizar e acompanhar projectos <strong>de</strong> elevada qualida<strong>de</strong>, dimensão e sustentabilida<strong>de</strong>.<br />

A exploração <strong>de</strong> uma sólida correspondência entre a evolução da política europeia <strong>de</strong><br />

coesão e as necessida<strong>de</strong>s concretas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>do</strong> <strong>Pinhal</strong><br />

Interior Sul traduziu-se, neste contexto, na valorização <strong>de</strong> um maior articulação entre os<br />

objectivos da competitivida<strong>de</strong> e coesão, procuran<strong>do</strong> enfrentar os problemas coloca<strong>do</strong>s<br />

pela “saturação” da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> convergência <strong>de</strong> Portugal no espaço da União<br />

Europeia alargada, na medida em que se estimula, no <strong>do</strong>mínio da competitivida<strong>de</strong>, uma<br />

viragem para a inovação global em <strong>de</strong>trimento da estrita mo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong><br />

ii – Nota Introdutória <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong>

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