19.04.2013 Views

Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Caixa 8 - Princípios e Meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> Organização <strong>do</strong> <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Acção<br />

A meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> organização <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> acção <strong>de</strong> âmbito territorial <strong>de</strong>corre <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo<br />

a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> para a construção das respectivas estratégias. O mo<strong>de</strong>lo a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> na<br />

elaboração da estratégia regional exige a construção <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> acção “completo”:<br />

integra<strong>do</strong>r das acções e projectos estruturantes que conduzam à prossecução <strong>do</strong>s objectivos<br />

<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s, articulan<strong>do</strong> a<strong>de</strong>quadamente as diferentes escalas territoriais, promoven<strong>do</strong> uma<br />

compatibilização das iniciativas <strong>do</strong>s diversos actores relevantes e valorizan<strong>do</strong> <strong>de</strong>cisivamente<br />

os efeitos espera<strong>do</strong>s ao nível da dimensão territorial regional como gran<strong>de</strong> alavanca <strong>de</strong><br />

coerência e integração das acções e projectos.<br />

O plano <strong>de</strong> acção tem subjacente a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> uma tipologia <strong>de</strong> organização <strong>do</strong>s<br />

projectos que parte da consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> <strong>do</strong>is factores fundamentais. O primeiro critério resulta<br />

da aplicação <strong>de</strong> uma tipologia <strong>de</strong> promotores que consi<strong>de</strong>ra três universos distintos:<br />

• Universo da Administração Local: em que a responsabilida<strong>de</strong> na implementação <strong>do</strong>s<br />

projectos se po<strong>de</strong> estabelecer a três níveis, sucessivamente mais abrangentes <strong>do</strong> ponto<br />

<strong>de</strong> vista da concertação supra-municipal - municipal (envolven<strong>do</strong> apenas um<br />

município), multi-municipal (envolven<strong>do</strong> vários municípios integra<strong>do</strong>s da mesma região,<br />

mas não a sua totalida<strong>de</strong>) e associação <strong>de</strong> municípios (envolven<strong>do</strong> a totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />

municípios integra<strong>do</strong>s na região);<br />

• Universo da Administração Central: em que a responsabilida<strong>de</strong> na implementação <strong>do</strong>s<br />

projectos está integralmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> organismos centrais e <strong>de</strong>sconcentra<strong>do</strong>s da<br />

administração central ou <strong>de</strong> outras entida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> sector público empresarial por si<br />

tuteladas;<br />

• Universo priva<strong>do</strong>: em que a implementação das iniciativas é da responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

entida<strong>de</strong>s não tuteladas por qualquer nível da administração pública.<br />

Os projectos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s em parceria público-priva<strong>do</strong> foram, neste critério, consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s<br />

junto da entida<strong>de</strong> pública que integra a respectiva parceria. As parcerias público-público e<br />

público priva<strong>do</strong>, nos casos <strong>de</strong> envolverem alguma entida<strong>de</strong> da administração local, foram<br />

sempre imputadas ao nível administração local territorialmente mais eleva<strong>do</strong> envolvi<strong>do</strong> na<br />

parceria.<br />

O segun<strong>do</strong> critério baseou-se na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> uma tipologia para a escala territorial <strong>de</strong><br />

abrangência <strong>do</strong>s projectos, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a área <strong>de</strong> influência e raio <strong>de</strong> acção das<br />

intervenções. Neste critério foram <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s três níveis diferentes <strong>de</strong> raio <strong>de</strong> acção <strong>do</strong>s<br />

projectos:<br />

• Local: Para os projectos cujo raio <strong>de</strong> acção não atinge, pelo menos, a totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>is<br />

concelhos da região, distinguin<strong>do</strong>-se entre aqueles que são susceptíveis <strong>de</strong> organização<br />

em re<strong>de</strong> e <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> complementarida<strong>de</strong>s que sejam produtoras <strong>de</strong> sinergias <strong>de</strong><br />

âmbito regional e os projectos “isola<strong>do</strong>s” que não são gera<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> complementarida<strong>de</strong><br />

e ligação em re<strong>de</strong>;<br />

• Multi-Local: Para os projectos cujo raio <strong>de</strong> acção não atinge a totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s concelhos<br />

da região, mas abrange pelo menos a totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>is ou mais concelhos;<br />

• Regional (NUTS III) ou superior: Para os projectos que abrangem, pelo menos, a<br />

totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s concelhos da região em termos <strong>do</strong>s efeitos gera<strong>do</strong>s pelo projecto ou<br />

intervenção.<br />

O cruzamento <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is critérios acima <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s permite estabelecer a grelha seguinte e<br />

<strong>de</strong>finir os diferentes tipos <strong>de</strong> intervenções que ocorrem no território <strong>de</strong> uma dada região e que<br />

concorrem para a concretização da estratégia a<strong>do</strong>ptada.<br />

26 – Parte III <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!