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Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

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A concretização <strong>de</strong>stes <strong>de</strong>sígnios estratégicos <strong>de</strong>verá assentar num mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

programação estrutural promotor <strong>de</strong> um aumento da eficiência, concentração e<br />

selectivida<strong>de</strong> na utilização <strong>de</strong> recursos, privilegian<strong>do</strong> a produção e sustentação <strong>de</strong><br />

resulta<strong>do</strong>s e <strong>de</strong> impactos económicos, sócio-culturais e <strong>de</strong> qualificação territorial,<br />

fomentan<strong>do</strong>, sempre que possível, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> parcerias público-priva<strong>do</strong>, a<br />

cooperação e o funcionamento em re<strong>de</strong>, e a <strong>de</strong>slocação <strong>do</strong> centro das priorida<strong>de</strong>s<br />

para projectos progressivamente mais integra<strong>do</strong>s e estruturantes, às escalas<br />

supramunicipal, regional e nacional.<br />

O QREN, com base nestes <strong>de</strong>sígnios e princípios, estabelece três agendas temáticas,<br />

organizadas <strong>de</strong> forma a incluir as seguintes gran<strong>de</strong>s orientações:<br />

• Agenda Operacional para Potencial Humano, apoian<strong>do</strong> a educação e formação<br />

profissional, incluin<strong>do</strong> a formação avançada, seja ao nível <strong>do</strong> emprego priva<strong>do</strong>, seja<br />

ao nível <strong>do</strong> emprego público, promoven<strong>do</strong>-se, <strong>de</strong>ssa forma, a coesão social, a<br />

empregabilida<strong>de</strong> e mobilida<strong>de</strong> e a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s, numa envolvente<br />

estrutural propicia<strong>do</strong>ra da inovação <strong>de</strong> base empresarial e <strong>do</strong> conhecimento<br />

científico e tecnológico.<br />

• Agenda Operacional para Factores <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong>, apoian<strong>do</strong> a I&D, a inovação<br />

e o <strong>de</strong>senvolvimento científico e tecnológico, a mo<strong>de</strong>rnização e internacionalização<br />

empresariais, a atracção e manutenção, no espaço nacional, <strong>de</strong> iniciativas e<br />

investimentos empresariais estruturantes e o reforço da eficiência, qualida<strong>de</strong> e<br />

credibilida<strong>de</strong> das instituições públicas, reduzin<strong>do</strong>-se os custos públicos <strong>de</strong> contexto e<br />

melhoran<strong>do</strong>-se a eficiência colectiva e a regulação das activida<strong>de</strong>s económicas e<br />

empresariais, dan<strong>do</strong>-se, <strong>de</strong>ssa forma, passos seguros no senti<strong>do</strong> da construção e<br />

afirmação progressivas <strong>de</strong> uma Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Informação e Conhecimento em<br />

Portugal.<br />

• Agenda Operacional para Valorização <strong>Territorial</strong>, apoian<strong>do</strong> intervenções ao nível <strong>de</strong><br />

infra-estruturas, re<strong>de</strong>s e equipamentos e da capacitação institucional em <strong>do</strong>mínios<br />

como a logística, transportes, ambiente e energia, património e prevenção e gestão<br />

<strong>de</strong> riscos e em áreas sociais como a saú<strong>de</strong>, educação, cultura e <strong>de</strong>sporto.<br />

A organização operacional <strong>do</strong> QREN é efectivada através <strong>de</strong> três Programas<br />

Operacionais Temáticos e Programas Operacionais Regionais, correspon<strong>de</strong>ntes a cada<br />

uma das NUTS II, que asseguram a prossecução, à escala regional, das priorida<strong>de</strong>s<br />

temáticas relativas aos factores competitivos e à valorização territorial, numa lógica<br />

<strong>de</strong>sejável <strong>de</strong> complementarida<strong>de</strong> entre estes <strong>do</strong>is níveis <strong>de</strong> intervenção operacional<br />

(nacional e regional), evitan<strong>do</strong> fenómenos <strong>de</strong> concorrência e sobreposição. Os PO das<br />

Regiões Autónomas são configura<strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidas ao nível<br />

<strong>do</strong>s respectivos Governos Regionais, sem prejuízo da coerência estratégica global <strong>do</strong><br />

QREN.<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> governação <strong>do</strong> QREN procura incorporar as lições da experiência <strong>do</strong>s<br />

perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> programação anteriores valorizan<strong>do</strong>, entre outros aspectos, o resulta<strong>do</strong> das<br />

práticas <strong>de</strong> contratualização revelan<strong>do</strong> que “o processo <strong>de</strong> contratualização é um<br />

instrumento <strong>de</strong> robustecimento <strong>do</strong> nível supramunicipal, contribui para elevar os níveis <strong>de</strong><br />

planeamento estratégico <strong>de</strong> nível supramunicipal e cria condições favoráveis para uma<br />

gestão mais eficaz e eficiente <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s comunitários” (QREN, p.101).<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> governação <strong>do</strong> QREN adapta-se igualmente aos novos objectivos e<br />

<strong>de</strong>senho operacional, atribuin<strong>do</strong> maior relevância às funções <strong>de</strong> âmbito estratégico e<br />

realçan<strong>do</strong> “as consequências relevantes na contratualização da execução <strong>de</strong><br />

componentes da programação – que será consequentemente objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>legação,<br />

<strong>de</strong>signadamente, em entida<strong>de</strong>s da Administração Central e em Associações <strong>de</strong><br />

Municípios.” (QREN, p.107).<br />

Síntese elaborada por AM&A com base <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento Quadro <strong>de</strong> Referência Estratégico Nacional – Portugal<br />

2007-2013, edita<strong>do</strong> pelo Observatório <strong>do</strong> QCA III em Setembro 2007.<br />

<strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong> Parte II– 15

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