Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...
Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...
Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
4.3. O <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> regista um PIB pc inferior à média nacional mas evi<strong>de</strong>ncia uma<br />
performance relativa favorável no seio da Região Centro, colocan<strong>do</strong>-se entre as NUTS<br />
III com maiores níveis <strong>de</strong> riqueza média.<br />
PT=100<br />
130<br />
120<br />
110<br />
100<br />
90<br />
80<br />
G. 1: PIB per capita<br />
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004<br />
CE MTE RP-LIS<br />
Nota: Retropolação da série <strong>do</strong> VAB base 2000 efectuada para os anos<br />
<strong>de</strong> 1995 a 1999, com base na série disponível para esses anos (base 1995).<br />
Fonte: AM&A com base em da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> INE, Contas Regionais<br />
• No ranking nacional <strong>de</strong> PIB pc, o <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong><br />
ocupa a 10ª posição (entre 30 NUTS III no País),<br />
enquanto que no Centro permanece como a 4ª<br />
região (entre as 10 NUTS III que compõem a região<br />
Centro) com um nível <strong>de</strong> vida médio mais<br />
eleva<strong>do</strong>, atrás <strong>do</strong> <strong>Pinhal</strong> Litoral, Baixo Mon<strong>de</strong>go e<br />
Baixo Vouga.<br />
• O avanço <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> face ao nível <strong>de</strong> vida<br />
médio no Centro reduziu-se entre 2000 e 2002,<br />
manten<strong>do</strong>-se estável <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então. Ao longo da<br />
segunda meta<strong>de</strong> da década <strong>de</strong> 90, o diferencial<br />
entre o nível <strong>de</strong> PIB per capita <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e da<br />
região Centro era <strong>de</strong> 4 p.p. (correspon<strong>de</strong>nte a<br />
cerca <strong>de</strong> 88% e 84%, respectivamente, <strong>do</strong> nível<br />
médio nacional), verifican<strong>do</strong>-se a partir <strong>de</strong> 2002<br />
uma redução <strong>de</strong>s<strong>de</strong> diferencial para cerca <strong>de</strong> 2<br />
pontos percentuais.<br />
• A tendência <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong>senhada nos<br />
últimos 3 anos <strong>de</strong>ve ser avaliada à luz <strong>do</strong>s ganhos<br />
<strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que a região beneficiou.<br />
4.4. O ligeiro atraso <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> face ao ritmo <strong>de</strong> crescimento <strong>do</strong> Centro nos últimos 5<br />
anos, indicia as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> passagem <strong>de</strong> uma posição confortável no grupo das<br />
regiões com um nível <strong>de</strong> vida intermédio para o “pelotão da frente” li<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> pelo<br />
Baixo Mon<strong>de</strong>go e <strong>Pinhal</strong> Litoral.<br />
Tx. Cresc. PIB pc (2000/2004)<br />
G. 2: PIB per capita e taxa <strong>de</strong> crescimento<br />
<strong>do</strong> PIB per capita, 2004<br />
35%<br />
30%<br />
25%<br />
20%<br />
15%<br />
10%<br />
5%<br />
0%<br />
PIN<br />
SES<br />
PIS<br />
CBE<br />
NO<br />
AC<br />
BIN<br />
DLA OES<br />
AL<br />
CE<br />
BIS<br />
MTE<br />
BVO<br />
BMO<br />
PLI<br />
AG<br />
MA<br />
RP-LIS<br />
NUTS II<br />
NUTS III <strong>do</strong> Norte<br />
NUTS III <strong>do</strong> Centro<br />
NUTS III <strong>do</strong> Alentejo<br />
NUTS III <strong>de</strong> Lisboa<br />
50 70 90 110<br />
PIB pc (PT=100)<br />
130 150 170<br />
Fonte: AM&A com base em da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> INE, Contas Regionais<br />
LI<br />
• O posicionamento <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> no ranking<br />
<strong>de</strong> PIB pc no Centro surge entre as regiões<br />
que têm vin<strong>do</strong> a consolidar um sistema<br />
urbano mais dinâmico e inova<strong>do</strong>r -<br />
Leiria/Marinha Gran<strong>de</strong>, Figueira da Foz,<br />
Coimbra e Aveiro - e as regiões <strong>do</strong> interior<br />
mais marcadas pelas tendências <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sertificação e envelhecimento.<br />
• O PIB pc <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> cresceu 15% entre<br />
2000 e 2004, um registo alinha<strong>do</strong> com a<br />
média nacional mas ligeiramente inferior ao<br />
<strong>do</strong> Centro (16%). As taxas <strong>de</strong> crescimento<br />
mais elevadas registam-se nas regiões que<br />
partem <strong>de</strong> um patamar mais baixo,<br />
<strong>de</strong>notan<strong>do</strong> uma tendência <strong>de</strong> convergência<br />
interna à região Centro, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se no<br />
entanto duas excepções:<br />
O Baixo Mon<strong>de</strong>go concilia um nível <strong>de</strong><br />
vida superior à média nacional com um<br />
assinalável crescimento nos últimos 4 anos.<br />
A Cova da Beira evi<strong>de</strong>ncia um<br />
posicionamento particularmente gravoso<br />
que, a par com algumas regiões <strong>do</strong> Norte,<br />
como o Ave e o Tâmega, se traduz numa<br />
posição <strong>de</strong> atraso estrutural face ao<br />
registo nacional.<br />
<strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong> Parte IV– 181