19.04.2013 Views

Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

alcançar e <strong>de</strong> realida<strong>de</strong>s e situações que se querem e po<strong>de</strong>m evitar, alimentada, quer pela<br />

avaliação das tendências <strong>do</strong> passa<strong>do</strong> recentes, traduzida nas gran<strong>de</strong>s lições das<br />

experiências <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento regional na Europa e em Portugal, quer pela antecipação<br />

das gran<strong>de</strong>s tendências económicas, sociais e institucionais <strong>do</strong> futuro, traduzida na<br />

focalização num conjunto limita<strong>do</strong> e realista <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acção, isto é, por<br />

um novo entendimento:<br />

● Da posição específica e complexa <strong>do</strong> espaço sub-regional <strong>do</strong> <strong>Médio</strong><br />

<strong>Tejo</strong>/<strong>Pinhal</strong> Interior Sul na sua relação com a gran<strong>de</strong> região <strong>de</strong> Lisboa, que se vai<br />

afirman<strong>do</strong> como região-capital com dimensão e competitivida<strong>de</strong> europeias,<br />

caminhan<strong>do</strong>, ao mesmo tempo, para pertencer ao espaço “interior” <strong>do</strong>s seus<br />

fluxos <strong>de</strong> polarização, embora fora da área metropolitana, e para ser uma<br />

fronteira no seu relacionamento “exterior”, nomeadamente, com as regiões<br />

Centro e Norte, apostan<strong>do</strong> <strong>de</strong>terminadamente quer na internacionalização,<br />

quer na captação e concentração <strong>de</strong> recursos, alargan<strong>do</strong> a dimensão da<br />

ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> valor das suas activida<strong>de</strong>s económicas e a sua própria dimensão<br />

populacional;<br />

● Da posição relevante que o espaço sub-regional <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong>/<strong>Pinhal</strong> Interior<br />

Sul po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve assumir como “espaço-charneira” <strong>de</strong> valorização da bacia <strong>do</strong><br />

<strong>Tejo</strong> superior, estreitan<strong>do</strong> relações e <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> novas formas <strong>de</strong><br />

cooperação política, económica e cultural no seio <strong>de</strong> um vastíssimo território<br />

partilha<strong>do</strong> com várias regiões portuguesas (Lezíria, Norte Alentejano, Beira<br />

Interior Sul) e espanholas (Extremadura, Castilla y Léon), apostan<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>terminadamente na “re<strong>de</strong>scoberta” <strong>do</strong> “<strong>Tejo</strong>” como jazida <strong>de</strong>cisiva <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento e criação <strong>de</strong> riqueza, sobretu<strong>do</strong> numa época on<strong>de</strong> a<br />

sustentabilida<strong>de</strong> é incontornável;<br />

● Do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atractivida<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ncial, seja <strong>do</strong>s pólos urbanos mais<br />

<strong>de</strong>nsamente povoa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong>, agarran<strong>do</strong> a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

construção <strong>de</strong> uma verda<strong>de</strong>ira “cida<strong>de</strong>-média” original e multi-polar, sob a<br />

forma <strong>de</strong> uma relevante constelação urbana <strong>de</strong> pólos especializa<strong>do</strong>s e<br />

complementares, <strong>do</strong>tada <strong>de</strong> massa crítica suficiente, seja nos elementos que<br />

dão dimensão ao “merca<strong>do</strong>”, seja nos elementos que dão corpo e dinamismo à<br />

“cida<strong>de</strong>”, seja <strong>do</strong>s pólos urbanos <strong>de</strong> menor dimensão e mais baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>do</strong> <strong>Pinhal</strong> Interior Sul, enfrentan<strong>do</strong> a possibilida<strong>de</strong> efectiva <strong>de</strong><br />

gerar oportunida<strong>de</strong>s e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida em pólos <strong>de</strong>scongestiona<strong>do</strong>s e<br />

seguros, embora não “centrais”.<br />

6 – Parte II <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!