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Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

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I.1. POSICIONAMENTO E PERSPECTIVAS FUTURAS DO MÉDIO TEJO<br />

A realida<strong>de</strong> da região <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> foi por vezes apreendida, <strong>de</strong> forma redutora e<br />

simplificada, pela imagem <strong>de</strong> um “triângulo urbano”, com vértices nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Abrantes, Tomar e Torres Novas”. Uma imagem facilitada pela “separação” mais ou<br />

menos vincada das áreas <strong>de</strong> afirmação <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>stas cida<strong>de</strong>s – inovação e<br />

tecnologia, ensino superior e cultura, indústria –, exponenciada pelos mo<strong>de</strong>los típicos <strong>de</strong><br />

governança local que colocavam a rivalida<strong>de</strong> municipal à frente <strong>de</strong> interesses que só<br />

fazem senti<strong>do</strong> se projecta<strong>do</strong>s a uma escala superior, e também influenciada por<br />

afinida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m histórica e funcional, como as que mantiveram Ourém (com uma<br />

dimensão populacional equiparada à <strong>de</strong>stes três concelhos) numa zona <strong>de</strong> influência<br />

mais polarizada pelo distrito <strong>de</strong> Leiria.<br />

Mas se o caminho encontra<strong>do</strong> para a construção da imagem <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong><br />

actualmente projectada no exterior foi o resultante <strong>de</strong> uma afirmação <strong>de</strong>sigual <strong>do</strong>s seus<br />

centros urbanos, para o futuro torna-se imprescindível equacionar o <strong>de</strong>safio conducente<br />

à afirmação <strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s seus pólos urbanos e à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construir uma<br />

realida<strong>de</strong> mais <strong>de</strong>nsa, coesa e atractiva à fixação <strong>de</strong> pessoas, que faça sobressair o<br />

espaço <strong>de</strong> afirmação da atractivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada município numa conjugação estruturada<br />

em torno das possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> afirmação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> pólos urbanos <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong><br />

que acentue o mo<strong>de</strong>lo urbano polinuclea<strong>do</strong> já existente, ainda que embrionário, e assim<br />

potencian<strong>do</strong>:<br />

• o nível significativo <strong>de</strong> incorporação tecnológica da estrutura industrial <strong>de</strong> Abrantes<br />

(em que a articulação com a Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> Abrantes potencia<br />

uma especialização industrial ligada à exploração <strong>de</strong> economias <strong>de</strong> escala – ver 4.23<br />

e 4.24 1 - e on<strong>de</strong> também se <strong>de</strong>staca a intenção <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> generalizar a to<strong>do</strong> o<br />

ensino básico os projectos-piloto <strong>de</strong> aprendizagem assistida por computa<strong>do</strong>r), bem<br />

como os investimentos mais recentes <strong>do</strong> concelho no senti<strong>do</strong> da valorização da sua<br />

relação com o rio <strong>Tejo</strong> e da projecção <strong>de</strong> uma imagem <strong>de</strong> “cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sportiva”<br />

(assinalada pelo Parque Urbano Ribeirinho <strong>de</strong> Abrantes e pela cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sportiva,<br />

enquanto espaço <strong>de</strong> lazer e <strong>de</strong>sporto <strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> infra-estruturas vocacionadas para<br />

a prática <strong>de</strong> <strong>de</strong>sportos náuticos e ao ar livre, com capacida<strong>de</strong> para acolher<br />

encontros <strong>de</strong>sportivos nacionais e internacionais);<br />

⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯<br />

1 As referências assinaladas na parte I remetem para os elementos <strong>de</strong> diagnóstico apresenta<strong>do</strong>s na parte IV.<br />

2 – Parte I <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong>

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