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Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

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O potencial turístico da região praticamente inexplora<strong>do</strong> revela valências ao nível da<br />

paisagem e <strong>do</strong> património natural (que apesar <strong>de</strong> ricamente diversifica<strong>do</strong>s apresentam<br />

duas realida<strong>de</strong>s polariza<strong>do</strong>ras distintas e ao mesmo tempo complementares, como são o<br />

“<strong>Pinhal</strong>” a Norte on<strong>de</strong> se incluem as Serras <strong>de</strong> Alvelos e <strong>do</strong> Muradal e respectivos<br />

ecossistemas e o “<strong>Tejo</strong>” a Sul on<strong>de</strong> se incluem o <strong>Tejo</strong> Internacional e alguns <strong>do</strong>s seus<br />

afluentes como o Zêzere e as ribeiras <strong>de</strong> Alferrare<strong>de</strong> e Pracana e respectivos<br />

ecossistemas), <strong>do</strong> património edifica<strong>do</strong> e cultural, na genuida<strong>de</strong> das al<strong>de</strong>ias e vilas<br />

semeadas na região, com <strong>de</strong>staque para as “Al<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Xisto” dispersas pelo <strong>Pinhal</strong><br />

Interior, <strong>do</strong>s antigos moinhos <strong>de</strong> água, <strong>do</strong> importante e reconheci<strong>do</strong> pólo <strong>de</strong> arte rupestre<br />

e testemunho arqueológico aqui presente, da riqueza etnográfica, <strong>do</strong>s percursos<br />

pe<strong>de</strong>stres e das praias fluviais, da gastronomia e <strong>do</strong> artesanato, entre outros. A<br />

emergência <strong>de</strong> novos conceitos <strong>de</strong> turismo nomeadamente, turismo rural, náutico<br />

(recreativo e <strong>de</strong>sportivo), activo (<strong>de</strong>sporto <strong>de</strong> natureza), radical ou resi<strong>de</strong>ncial, turismo<br />

arqueológico são oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> afirmação <strong>do</strong> território enquanto <strong>de</strong>stino turístico<br />

que coloca a região num duplo e difícil <strong>de</strong>safio, por um la<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um produto<br />

turístico estrutura<strong>do</strong> e criação <strong>de</strong> uma marca i<strong>de</strong>ntitária e, por outro la<strong>do</strong>, emergência no<br />

leque <strong>de</strong> alternativas existentes, usufruin<strong>do</strong> da participação numa supra-região Centro,<br />

actualmente dividida em diversas regiões <strong>de</strong> turismo – Região <strong>de</strong> Turismo <strong>do</strong> Centro;<br />

Região <strong>de</strong> Turismo Dão Lafões, Região <strong>de</strong> Turismo <strong>de</strong> Leiria/Fátima, Região <strong>de</strong> Turismo <strong>do</strong><br />

Oeste, Região <strong>de</strong> Turismo da Rota da Luz, Região <strong>de</strong> Turismo da Serra da Estrela, Região<br />

<strong>de</strong> Turismo <strong>do</strong>s Templários (Floresta Central e Albufeiras), enquadran<strong>do</strong>-se nesta última –<br />

com importantes valias turísticas, com reconheci<strong>do</strong>s marcos culturais e paisagísticos, e<br />

com rotas amplamente percorridas e conhecidas por fluxos turísticos oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong> diversos<br />

merca<strong>do</strong>s. A actual reestruturação <strong>de</strong> organização da activida<strong>de</strong> turística<br />

nomeadamente ao nível da lógica das regiões <strong>de</strong> turismo po<strong>de</strong>, por outro la<strong>do</strong>, assumir-<br />

se como uma oportunida<strong>de</strong> para o <strong>Pinhal</strong> Interior Sul que apresenta contu<strong>do</strong>, problemas<br />

estruturais relativos à <strong>do</strong>tação <strong>de</strong> infraestruturas <strong>de</strong> apoio à activida<strong>de</strong> turística,<br />

revelan<strong>do</strong> por outro la<strong>do</strong>, uma profunda <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>s emissores nacionais,<br />

com estadias médias reduzidas, reflexo <strong>de</strong> um turismo vocaciona<strong>do</strong> para “short-breaks” e<br />

<strong>de</strong> pen<strong>do</strong>r essencialmente sazonal (ver 4.41). O <strong>de</strong>safio base num alcance temporal <strong>de</strong><br />

longo prazo será, portanto, a construção <strong>de</strong> um merca<strong>do</strong> turístico dinâmico e a <strong>de</strong>finição<br />

<strong>de</strong> um produto turístico estrutura<strong>do</strong> com envergadura suficiente na exploração <strong>do</strong><br />

potencial existente na região assumin<strong>do</strong>-se como alternativa e encaixan<strong>do</strong>-se nas rotas<br />

turísticas existentes no território em que se insere.<br />

<strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong> Parte I– 21

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