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Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

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Musealização <strong>do</strong> Castelo <strong>de</strong> Almourol B.07.03 B<br />

Esta acção preten<strong>de</strong> valorizar o património <strong>do</strong><br />

Castelo <strong>de</strong> Almourol, <strong>de</strong> herança templária, através<br />

da implementação <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong><br />

disponibilização <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s histórico-culturais.<br />

Em parceria com o Exército e com o IGESPAR,<br />

preten<strong>de</strong>-se disponibilizar no Castelo <strong>de</strong> Almourol um<br />

programa orienta<strong>do</strong> para a promoção da<br />

atractivida<strong>de</strong> turística <strong>de</strong>ste património único, numa<br />

vertente pedagógica, através da disponibilização <strong>de</strong><br />

Priorida<strong>de</strong> da<br />

Operação:<br />

<br />

Horizonte<br />

Temporal:<br />

2007-2013<br />

Área <strong>de</strong><br />

Influência:<br />

Regional ou<br />

Superior<br />

Custo<br />

Estima<strong>do</strong>:<br />

1.300.000 €<br />

Priorida<strong>de</strong>s<br />

Intra-Operação<br />

(projectos):<br />

0% 50% 100%<br />

um conjunto <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s históricos. Inclui intervenções ao nível das infraestruturas <strong>do</strong> escoamento <strong>de</strong><br />

águas pluviais, da consolidação <strong>do</strong> plano das muralhas, e da segurança <strong>do</strong>s visitantes. Para além <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver os conteú<strong>do</strong>s museológicos, inclui a recuperação <strong>do</strong> antigo Convento <strong>do</strong> Bareto, localiza<strong>do</strong> na<br />

margem direita <strong>do</strong> rio <strong>Tejo</strong>, junto ao Castelo, o qual funcionará como centro <strong>de</strong> acolhimento <strong>de</strong> visitantes e<br />

espaço interpretativo.<br />

A Câmara Municipal <strong>de</strong> Vila Nova da Barquinha e o Exército Português (representa<strong>do</strong> pela Escola Prática<br />

<strong>de</strong> Engenharia) estabeleceram um protocolo <strong>de</strong> colaboração nos termos <strong>do</strong> qual se regulam as<br />

intervenções no âmbito da Musealização <strong>do</strong> Castelo bem como a conservação e valorização da Ilha, <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com projectos elaboradas pelo IGESPAR.<br />

“Castelo <strong>de</strong> Almourol – herança templária”<br />

Situa<strong>do</strong> numa pequena ilha escarpada, no curso <strong>do</strong> rio <strong>Tejo</strong>, o Castelo<br />

<strong>de</strong> Almourol é um <strong>do</strong>s monumentos militares medievais mais<br />

emblemáticos da Reconquista, sen<strong>do</strong> também, um <strong>do</strong>s que melhor<br />

evoca a memória <strong>do</strong>s Templários em Portugal.<br />

As origens da ocupação <strong>de</strong>ste local são bastante antigas e, como tal,<br />

enigmáticas. Alguns autores referem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aqui se ter<br />

instala<strong>do</strong> um primitivo reduto lusitano, ou pré-romano, posteriormente<br />

conquista<strong>do</strong> por estes, e com vagas <strong>de</strong> ocupação ao longo <strong>de</strong> toda a<br />

Alta Ida<strong>de</strong> Média. O certo é que em 1129, data da conquista <strong>de</strong>ste<br />

ponto pelas tropas portuguesas, o castelo já existia e <strong>de</strong>nominava-se<br />

Almorolan.<br />

Entregue aos Templários, que então efectivavam o povoamento entre o<br />

Mon<strong>de</strong>go e o <strong>Tejo</strong> (e eram os principais responsáveis pela <strong>de</strong>fesa da<br />

capital, Coimbra), o castelo foi reedifica<strong>do</strong> e assumiu as características<br />

arquitectónicas e artísticas essenciais, que ainda hoje se observam.<br />

Através <strong>de</strong> uma epígrafe, colocada sobre a porta principal, sabe-se que<br />

a conclusão das obras ocorreu em 1171, escassos <strong>do</strong>is anos após a<br />

grandiosa obra <strong>do</strong> Castelo <strong>de</strong> Tomar, mandada edificar por Gualdim<br />

Pais. São várias as características que unem ambos na mesma linha <strong>de</strong><br />

arquitectura militar templária: a disposição quadrangular <strong>do</strong>s espaços, as<br />

altas muralhas protegidas por nove torres circulares e a<strong>do</strong>ssadas, e a<br />

torre <strong>de</strong> menagem avocada como centro nevrálgico da estrutura.<br />

126 – Parte III <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong><br />

Elevada<br />

Média<br />

Baixa<br />

Nº Project os Euros<br />

Castelo <strong>de</strong> Almourol:<br />

vista <strong>do</strong> <strong>Tejo</strong> e maquete<br />

Extinta a Or<strong>de</strong>m, e afastada a conjuntura reconquista<strong>do</strong>ra que justificou a sua importância nos tempos<br />

medievais, o castelo <strong>de</strong> Almourol foi vota<strong>do</strong> a um progressivo esquecimento, que o Romantismo (séc. XIX)<br />

veio alterar, com a reinvenção <strong>do</strong> castelo à luz <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ais românticos <strong>de</strong> medievalida<strong>de</strong> e sacrifican<strong>do</strong><br />

estruturas primitivas. No século XX, o conjunto foi adapta<strong>do</strong> a Residência Oficial da República Portuguesa,<br />

aqui ten<strong>do</strong> lugar alguns importantes eventos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> Novo. O processo reinventivo, inicia<strong>do</strong> um século<br />

antes, foi <strong>de</strong>finitivamente consuma<strong>do</strong> por esta intervenção <strong>do</strong>s anos 40 e 50, consuman<strong>do</strong> o fascínio que a<br />

cenografia <strong>de</strong> Almourol causou no longo Romantismo cultural e político português.<br />

Promotor/Parceiros: Município <strong>de</strong> Vila Nova da Barquinha e Outras Entida<strong>de</strong>s públicas e Privadas<br />

Regulamentos <strong>do</strong> PO Regional aplicáveis: Património cultural Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> equipamentos culturais<br />

Promoção e capacitação institucional

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