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Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

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A formação <strong>de</strong>sta re<strong>de</strong> urbana hierarquizada, complementar e diversificada,<br />

em busca <strong>de</strong> uma dimensão crítica apreciável à escala nacional, passa<br />

necessariamente, num caso e noutro, pelo rompimento consciente com práticas<br />

<strong>de</strong> fragmentação <strong>de</strong> investimentos e sobreposição <strong>de</strong> ofertas, perceben<strong>do</strong> a<br />

importância <strong>de</strong>cisiva:<br />

● Da disponibilida<strong>de</strong>, em quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços às famílias<br />

(nomeadamente os relativos à saú<strong>de</strong>, à educação, ao lazer e à<br />

promoção da vida activa) e das iniciativas <strong>de</strong> valorização e fruição <strong>do</strong><br />

património (em articulação como a cultura, as artes, os espectáculos e as<br />

activida<strong>de</strong>s criativas), privilegian<strong>do</strong> a resposta às necessida<strong>de</strong>s mais<br />

directamente associadas à juventu<strong>de</strong> e ao envelhecimento no ciclo <strong>de</strong><br />

vida familiar;<br />

● Da oferta <strong>de</strong> “habitat” (“casas” <strong>de</strong> habitação em espaços integra<strong>do</strong>res<br />

das principais valências da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida) diferencia<strong>do</strong> pela<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s projectos <strong>de</strong> regeneração urbana, pela a<strong>de</strong>quação das<br />

tipologias <strong>de</strong> novas construções, pela proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comércios e<br />

serviços especializa<strong>do</strong>s e pela articulação com os eixos <strong>de</strong> fruição <strong>de</strong><br />

natureza conservada (água, ambiente, paisagem);<br />

● Da construção <strong>de</strong> uma mobilida<strong>de</strong> global, articulan<strong>do</strong> infraestrututuras e<br />

serviços <strong>de</strong> transporte, seja facilitan<strong>do</strong> o acesso externo, na relação com a<br />

gran<strong>de</strong> região <strong>de</strong> Lisboa (especialmente relevante para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento turístico), seja, sobretu<strong>do</strong>, facilitan<strong>do</strong> a mobilida<strong>de</strong><br />

interna, como alavanca <strong>de</strong> materialização da complementarida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />

principais pólos, incrementan<strong>do</strong>, em especial, a mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estudantes<br />

e trabalha<strong>do</strong>res;<br />

● Dos caminhos diversifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> aprofundamento da especialização <strong>do</strong> <strong>Médio</strong><br />

<strong>Tejo</strong> e <strong>do</strong> <strong>Pinhal</strong> Interior Sul, um mais centra<strong>do</strong> em funções <strong>de</strong> intermediação<br />

qualificadas polarizadas por ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> valor alargadas engloban<strong>do</strong> pólos <strong>de</strong><br />

produção e consumo exteriores (nos seus espaços mais “centrais”), outro mais<br />

centra<strong>do</strong> na valorização <strong>do</strong>s recursos endógenos agilizan<strong>do</strong> e diversifican<strong>do</strong><br />

produtos e canais <strong>de</strong> comercialização (nos seus espaços mais “periféricos”),<br />

exigin<strong>do</strong>, ambos, no entanto, espaços <strong>de</strong> acolhimento empresarial competitivos,<br />

com dimensão, serviços <strong>de</strong> apoio e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão gera<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

vantagens efectivas <strong>de</strong> eficiência colectiva.<br />

<strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong> Parte II– 7

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