Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...
Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...
Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
4.21. A região apresenta maior eficiência produtiva em apenas um <strong>do</strong>s sectores em que<br />
tem vin<strong>do</strong> a afirmar a sua especialização, que é o caso <strong>do</strong> sector da energia, água e<br />
saneamento.<br />
G. 13: Produtivida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s sectores e respectivo<br />
grau <strong>de</strong> especialização, 2003<br />
Produtivida<strong>de</strong> sectorial da região Produtivida<strong>de</strong> sectorial da<br />
abaixo da média sectorial região acima da média<br />
nacional<br />
sectorial nacional<br />
Índice <strong>de</strong> Produtivida<strong>de</strong> (PT=1)<br />
1,5<br />
1,0<br />
0,5<br />
0,0<br />
0 1 2 3<br />
Quociente <strong>de</strong> Localização (PT=1)<br />
Não Especialização Sectores <strong>de</strong> Especialização <strong>do</strong> PIS (QL > 1)<br />
(4,6; 15,6)<br />
Agric., Silvic. e Pesca<br />
Extractivas<br />
Alimentares<br />
Têxtil, Vest. e Calça<strong>do</strong><br />
Ma<strong>de</strong>ira, Cortiça e Mobiliá<br />
Papel e Publicações<br />
Químicas<br />
Metálicas<br />
Mecânicas e Electrónicas<br />
Material <strong>de</strong> Transporte<br />
Material <strong>de</strong> Construção<br />
Construção<br />
Energia, Água e Saneam.<br />
Transp., Logística e Comun<br />
Distribuição e Comércio<br />
Serviços Empresariais<br />
Hotelaria e Restauração<br />
Educação, Saú<strong>de</strong> e Cultura<br />
Administrações Públicas<br />
Nota: No 1º Quadrante estão indica<strong>do</strong>s os sectores <strong>de</strong> especialização da região<br />
que apresentam índices <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> acima da média nacional; No 2º<br />
Quadrante, estão indica<strong>do</strong>s os sectores <strong>de</strong> não especialização da região que<br />
apresentam índices <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> acima da média nacional; No 3º<br />
Quadrante, estão indica<strong>do</strong>s os sectores <strong>de</strong> não especialização da região que<br />
apresentam índices <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> abaixo da média nacional; No 4º<br />
Quadrante, estão indica<strong>do</strong>s os sectores <strong>de</strong> especialização da região que<br />
apresentam índices <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> abaixo da média nacional.<br />
Fonte: INE, Contas Regionais 2003<br />
• O cruzamento da informação sobre o índice<br />
<strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada sector e o<br />
respectivo grau <strong>de</strong> especialização permite<br />
verificar que estes índices estão, <strong>de</strong> algum<br />
mo<strong>do</strong>, positivamente relaciona<strong>do</strong>s.<br />
• O sector da energia, água e saneamento<br />
<strong>de</strong>staca-se, pois apresenta um grau <strong>de</strong><br />
especialização eleva<strong>do</strong> e um índice <strong>de</strong><br />
produtivida<strong>de</strong> acima da média nacional.<br />
• Agricultura e pesca, ma<strong>de</strong>ira, cortiça e<br />
mobiliário, indústrias alimentares, construção e<br />
educação, saú<strong>de</strong> e cultura apresentam<br />
índices <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> abaixo da média<br />
nacional, embora evi<strong>de</strong>nciem graus <strong>de</strong><br />
especialização eleva<strong>do</strong>s.<br />
• O sector <strong>de</strong> serviços empresariais indicia um<br />
índice <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> superior ao<br />
referencial nacional, contu<strong>do</strong> o quociente <strong>de</strong><br />
localização está abaixo da média nacional.<br />
• Estes <strong>de</strong>sfasamentos po<strong>de</strong>rão evi<strong>de</strong>nciar<br />
alguma falta <strong>de</strong> aproveitamento <strong>do</strong><br />
potencial produtivo da região.<br />
4.22. O peso <strong>do</strong> VAB <strong>do</strong>s sectores transaccionáveis e serviços internacionalizáveis quase<br />
triplica o peso da agricultura, construção e comércio, o que evi<strong>de</strong>ncia uma economia<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> sectores tradicionais e pouco diversificada.<br />
G. 14: Relação: sectores transaccionáveis e<br />
serviços internacionalizáveis face à agricultura,<br />
construção e comércio, 2003<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
PIS PIN SES CBE BIN BIS CENTRO PT<br />
Peso <strong>do</strong>s sectores transaccionáveis e serviços internacionalizáveis face à Agricultura, Construção e<br />
Comércio<br />
Peso <strong>do</strong>s sectores transaccionáveis e serviços internacionalizáveis face à Construção e Comércio<br />
Fonte: INE, Contas Regionais 2003<br />
• A relação entre o valor cria<strong>do</strong> pelos sectores<br />
transaccionáveis e serviços<br />
internacionalizáveis (i.e., cuja actuação e<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> penetração no merca<strong>do</strong><br />
não se confinam necessariamente à<br />
proximida<strong>de</strong> física e que po<strong>de</strong>m competir à<br />
escala nacional e/ou internacional) face à<br />
relevância <strong>do</strong>s serviços com maior vínculo à<br />
localização física (construção, comércio e<br />
serviços <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong>) permitem aferir o<br />
potencial <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> da região.<br />
• Face ao resto <strong>do</strong> país, o <strong>Pinhal</strong> Interior Sul<br />
apresenta um nível <strong>de</strong> especialização<br />
produtiva ligeiramente menos diversifica<strong>do</strong> e<br />
mais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> sectores tradicionais,<br />
como a agricultura, a construção e o<br />
comércio (explica<strong>do</strong>, em gran<strong>de</strong> parte pelo<br />
eleva<strong>do</strong> peso <strong>do</strong> sector agrícola).<br />
<strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong> Parte IV– 229