Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...
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4.5. O <strong>Pinhal</strong> Interior Sul regista, apesar da ligeira recuperação nos últimos anos, o nível <strong>de</strong><br />
produtivida<strong>de</strong> mais baixo <strong>do</strong> país no contexto <strong>de</strong> uma região em que todas as suas<br />
NUTS III apresentam produtivida<strong>de</strong>s inferiores à média nacional.<br />
G. 2: Produtivida<strong>de</strong> e taxa <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s<br />
recursos humanos, 2000 e 2004<br />
Produtivida<strong>de</strong> (PT=100)<br />
140<br />
130<br />
120<br />
110<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
AL 00<br />
AL 04<br />
AC 04<br />
AC 00<br />
SES 04<br />
SES 00<br />
AG 00<br />
AG 04<br />
MTE 04 BVO 04<br />
BMO 04<br />
BMO 00<br />
MTE 00 OES 04 BVO 00<br />
NO 00<br />
CE 04<br />
NO 04<br />
OES 00<br />
CE 00<br />
PIN 04<br />
PIN 00<br />
MA 00<br />
LI 00<br />
LI 04<br />
MA 04 RP-LIS 00<br />
RP-LIS 04<br />
CBE 04<br />
CBE 00<br />
DLA 00<br />
DLA 04<br />
BIN 00<br />
PLI 04<br />
PLI 00<br />
PIS 00<br />
BIS 00<br />
BIS 04<br />
BIN 04<br />
PIS 04<br />
70 80 90 100<br />
TURH (PT=100)<br />
110 120 130<br />
Fonte: AM&A com base em da<strong>do</strong>s INE, Contas Regionais<br />
• O <strong>Pinhal</strong> Interior Sul é a região <strong>do</strong> Centro<br />
on<strong>de</strong> o impacto <strong>do</strong> baixo nível <strong>de</strong><br />
produtivida<strong>de</strong> mais é contraria<strong>do</strong> por uma<br />
taxa <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s recursos humanos<br />
superior à média nacional.<br />
• A intensa taxa <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> recursos<br />
humanos <strong>do</strong> <strong>Pinhal</strong> Interior Sul (entre as<br />
mais elevadas <strong>do</strong> Centro) não po<strong>de</strong> ser<br />
dissociada <strong>do</strong> facto da população em<br />
ida<strong>de</strong> activa confrontar-se com um<br />
merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho com um perfil<br />
produtivo pouco inova<strong>do</strong>r, explora<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s<br />
recursos naturais da região e utiliza<strong>do</strong>r<br />
intensivo <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra. Por outro la<strong>do</strong>,<br />
não será negligenciável o peso da<br />
população que, ten<strong>do</strong> mais <strong>de</strong> 65 anos,<br />
continua empregada num sector agrícola<br />
<strong>de</strong> natureza eminentemente familiar e <strong>de</strong><br />
subsistência.<br />
4.6. O <strong>Pinhal</strong> Interior Sul apresenta um nível <strong>de</strong> exportações per capita pouco significativo<br />
face aos valores observa<strong>do</strong>s para a média nacional e para a região Centro,<br />
evi<strong>de</strong>ncian<strong>do</strong>, contu<strong>do</strong>, <strong>de</strong>sempenhos diferencia<strong>do</strong>s a nível <strong>do</strong>s diferentes concelhos.<br />
Mação<br />
Oleiros<br />
Proença<br />
Sertã<br />
Vila <strong>de</strong> Rei<br />
PINHAL SUL<br />
CENTRO<br />
n.d.<br />
n.d.<br />
n.d.<br />
G. 3: Exportações per capita<br />
0 20 40 60 80 100<br />
(PT=100)<br />
PT=100<br />
ano 1999: 100= 2.245 euros/ pessoa<br />
ano 2005: 100= 2.781 euros/ pessoa<br />
Exportações per capita 1999 Exportações per capita 2005<br />
Nota: A variável exportações refere-se ao valor <strong>de</strong>clara<strong>do</strong> por concelho <strong>de</strong> se<strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />
opera<strong>do</strong>res. A população <strong>de</strong> 1999 foi <strong>de</strong>terminada com base na taxa <strong>de</strong> variação<br />
média anual da população intercensitária. Sertã e Oleiros: valores <strong>de</strong> 1999<br />
referem-se apenas a comércio intracomunitário.<br />
Fonte: INE, Estatísticas <strong>do</strong> Comércio Internacional (1999 e 2005), INE; Censos (1991 e<br />
2001) e INE, Estimativas da população resi<strong>de</strong>nte (2005).<br />
• Em 2005, o indica<strong>do</strong>r exportações per<br />
capita assumiu no <strong>Pinhal</strong> Interior Sul um<br />
valor cinco vezes inferior ao da média<br />
nacional, registan<strong>do</strong> ainda uma ligeira<br />
retracção entre os <strong>do</strong>is perío<strong>do</strong>s em<br />
análise, contrária à dinâmica positiva<br />
evi<strong>de</strong>nciada pela região Centro e país.<br />
• Ao nível concelhio, Oleiros <strong>de</strong>staca-se<br />
pelo nível <strong>de</strong> exportações per capita<br />
alcança<strong>do</strong> e pela dinâmica <strong>de</strong><br />
crescimento associada.<br />
• A performance <strong>de</strong>ste indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ve<br />
no entanto interpretar-se com algum<br />
cuida<strong>do</strong> da<strong>do</strong> que os resulta<strong>do</strong>s são<br />
muito influencia<strong>do</strong>s pela dimensão<br />
concelhia em termos populacionais<br />
(Oleiros é o segun<strong>do</strong> concelho mais<br />
pequeno).<br />
218 – Parte IV <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong>