Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...
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Caixa 7 – A Estratégia Regional e o Programa Operacional da Região Centro<br />
A estratégia da região Centro <strong>de</strong>senvolvida no âmbito da preparação <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
programação estrutural 2007-2013, está estruturada em torno <strong>de</strong> cinco gran<strong>de</strong>s<br />
priorida<strong>de</strong>s que configuram os cinco eixos estratégicos <strong>do</strong> Programa:<br />
• Eixo 1 - Competitivida<strong>de</strong>, Inovação e Conhecimento: procuran<strong>do</strong> actuar na<br />
promoção <strong>do</strong> empreen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo, na promoção da inovação nas empresas<br />
existentes e no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> clusters com eleva<strong>do</strong> potencial na região;<br />
• Eixo 2 - <strong>Desenvolvimento</strong> das Cida<strong>de</strong>s e <strong>do</strong>s Sistemas Urbanos: intervin<strong>do</strong> em<br />
matéria <strong>de</strong> regeneração e qualificação <strong>do</strong>s centros urbanos, na promoção da<br />
competitivida<strong>de</strong> das cida<strong>de</strong>s, na promoção e constituição <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e no<br />
fomento da cooperação intermunicipal como forma <strong>de</strong> valorização <strong>do</strong>s<br />
recursos e da coesão <strong>do</strong> território mas também <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> capital<br />
humano;<br />
• Eixo 3 - Consolidação e Qualificação <strong>do</strong>s Espaços Sub-Regionais: reforçan<strong>do</strong><br />
estes espaços, em particular os <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, em matéria <strong>de</strong><br />
acessibilida<strong>de</strong>s à escala local, saneamento básico e equipamentos <strong>de</strong> uso<br />
colectivo, valorizan<strong>do</strong> as intervenções <strong>de</strong> natureza integrada em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong><br />
investimentos pontuais e isola<strong>do</strong>s;<br />
• Eixo 4 - Protecção e Valorização Ambiental: em que as priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidas<br />
privilegiam a protecção <strong>de</strong> zonas sensíveis, como a orla costeira, as bacias<br />
hidrográficas, a valorização <strong>de</strong> zonas com valia ambiental e a valorização <strong>de</strong><br />
recursos <strong>do</strong>s recursos específicos da região;<br />
• Eixo 5 - Governação e Capacitação Institucional: marca<strong>do</strong>, no essencial, por<br />
objectivos em matéria <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> contexto, através <strong>de</strong> medidas<br />
<strong>de</strong> facilitação da relação das empresas e <strong>do</strong>s cidadãos com a administração<br />
<strong>de</strong>sconcentrada e local e <strong>do</strong> governo electrónico regional e local.<br />
O PO Centro assume, naturalmente, as orientações estruturantes <strong>do</strong> QREN e o novo<br />
quadro mais exigente e complexo para a política regional com a introdução <strong>do</strong>s<br />
objectivos da Estratégia <strong>de</strong> Lisboa (conhecimento, inovação e competitivida<strong>de</strong>, para<br />
assegurar crescimento e emprego) e da Agenda <strong>de</strong> Gotemburgo (<strong>de</strong>senvolvimento<br />
sustentável).<br />
Neste senti<strong>do</strong>, prevê-se, no QREN, que a articulação entre o PO Regional e os PO<br />
Temáticos <strong>de</strong>verá ser consequência da observação <strong>do</strong> princípio da subsidiarieda<strong>de</strong>,<br />
segun<strong>do</strong> o qual “as responsabilida<strong>de</strong>s pela governação pública <strong>de</strong>vem ser<br />
<strong>de</strong>sempenhadas pelo nível mais baixo da organização administrativa que assegure,<br />
com eficiência e eficácia, a produção <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s” e <strong>do</strong> princípio da localização <strong>do</strong><br />
beneficio, em que “as responsabilida<strong>de</strong>s pela governação pública <strong>de</strong>ve localizar-se nas<br />
instituições públicas correspon<strong>de</strong>ntes ao nível <strong>do</strong> territorial on<strong>de</strong> os respectivos<br />
benefícios – isto é, os resulta<strong>do</strong>s e os impactos <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s – ocorrem e têm efectiva<br />
relevância.<br />
O PO Centro consagra estes princípios no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> governação quer pela via <strong>do</strong>s<br />
seus órgãos <strong>de</strong> gestão técnica, aconselhamento estratégico e direcção política, quer<br />
pela possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> competências <strong>de</strong> gestão, nomeadamente em<br />
associações <strong>de</strong> municípios organizadas territorialmente <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
nível III da NUTS.<br />
Síntese elaborada por AM&A com base no Programa Operacional da Região Centro, Setembro <strong>de</strong> 2007<br />
18 – Parte II <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong>