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Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...

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Óptica<br />

<strong>do</strong><br />

Território<br />

Óptica<br />

das<br />

Empresas<br />

Óptica<br />

das<br />

Pessoas<br />

Quadro 1.4. <strong>Pinhal</strong> Interior Sul – Análise SWOT: Oportunida<strong>de</strong>s e Ameaças<br />

Oportunida<strong>de</strong>s Ameaças<br />

• Assumidas preocupações ambientais, em larga medida<br />

induzidas pela importância que o factor natureza tem sobre<br />

as activida<strong>de</strong>s económicas <strong>de</strong>senvolvidas na região<br />

• Beneficiação <strong>do</strong> aproveitamento <strong>do</strong>s recursos endógenos<br />

da região para a produção <strong>de</strong> energias renováveis<br />

(biomassa, energia eólica e solar)<br />

• Reformulação <strong>do</strong> respectivo posicionamento na ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />

interligações económicas que o <strong>Pinhal</strong> Interior Sul<br />

estabelece com a região <strong>do</strong> Alentejo e com a Região<br />

Alargada <strong>de</strong> Polarização (em especial, o <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong>) cujos<br />

mol<strong>de</strong>s e lógica <strong>de</strong> funcionamento po<strong>de</strong>m ser actualiza<strong>do</strong>s<br />

e ministra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma mais intensa, não só através <strong>de</strong> uma<br />

conveniente gestão <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> articulação económica,<br />

bem como na especialização e reor<strong>de</strong>nação <strong>do</strong>s sectores<br />

<strong>de</strong> activida<strong>de</strong> em que a região apresenta potencial<br />

indiscutível e vantagens competitivas<br />

• Articulação <strong>de</strong> “geometria variável” com regiões limítrofes<br />

• Tirar proveito <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> incentivos enquadra<strong>do</strong>s na<br />

área temática da Valorização <strong>do</strong> Território <strong>do</strong> novo Quadro<br />

<strong>de</strong> Referência Estratégico Nacional<br />

• Crescimento <strong>de</strong> nichos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> <strong>do</strong> sector agroalimentar,<br />

à base <strong>de</strong> produtos biológicos – “produtos<br />

ver<strong>de</strong>s” – com <strong>de</strong>nominações protegidas; (produtos <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong>, seguros e saudáveis possibilitan<strong>do</strong> a penetração<br />

no merca<strong>do</strong> externo)<br />

• Clusterização das activida<strong>de</strong>s económicas (como por<br />

exemplo ao nível da “floresta”), complementan<strong>do</strong> a ca<strong>de</strong>ia<br />

<strong>de</strong> produção das indústrias instaladas na região (por<br />

exemplo: <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à proximida<strong>de</strong> e fácil acesso aos recursos<br />

naturais), com outras indústrias que têm envolvência directa<br />

e se seguem nas fases posteriores <strong>de</strong> transformação da<br />

matéria-prima e as quais acrescentam valor ao produto<br />

final (inovação <strong>de</strong> processos e produtos)<br />

• Dinamização da criação <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> base tecnológica<br />

atrain<strong>do</strong> investimento estrangeiro como projecto âncora<br />

• Exploração <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s ligadas ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

energias alternativas – eólica, hídrica, solar e biomassa<br />

• <strong>Desenvolvimento</strong> das TIC, facilitan<strong>do</strong> a circulação e<br />

disseminação <strong>de</strong> informação em zonas rurais isoladas e <strong>de</strong><br />

difícil acesso<br />

• Potencial turístico (<strong>de</strong>scongestionamento territorial,<br />

qualida<strong>de</strong> ambiental e paisagem atractiva) que po<strong>de</strong>rá ser<br />

explora<strong>do</strong> com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nichos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong><br />

turístico emergentes: short-breaks, turismo da natureza,<br />

paisagístico e náutico (liga<strong>do</strong> à existência <strong>de</strong> barragens),<br />

eco-turismo, entre outros<br />

• Reestruturação da lógica <strong>de</strong> gestão e promoção da<br />

activida<strong>de</strong> turística com a a<strong>de</strong>quação das regiões <strong>de</strong><br />

turismo <strong>do</strong> Centro às exigências turísticas actuais<br />

• Tirar proveito <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> incentivos enquadra<strong>do</strong>s na<br />

área temática <strong>do</strong>s Factores <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> QREN<br />

• Tirar proveito <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> incentivos enquadra<strong>do</strong>s na<br />

área temática <strong>do</strong> Potencial Humano <strong>do</strong> novo QREN<br />

• Novo mo<strong>de</strong>lo resi<strong>de</strong>ncial assente nas valências que a<br />

ruralida<strong>de</strong> conce<strong>de</strong> em termos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e<br />

bem-estar, sustentada numa orientação <strong>de</strong> oferta<br />

resi<strong>de</strong>ncial avalizada por uma política <strong>de</strong> habitat que<br />

<strong>de</strong>sfrute das benesses da natureza – Turismo Resi<strong>de</strong>ncial<br />

• Território privilegia<strong>do</strong> <strong>de</strong> acolhimento <strong>de</strong> pessoas em ida<strong>de</strong><br />

inactiva, especialmente i<strong>do</strong>sos, tornan<strong>do</strong>-se numa área <strong>de</strong><br />

zelo social com impactos sobre as tipologias <strong>de</strong> formação<br />

vigentes na região que po<strong>de</strong>rão ser reorientadas para a<br />

assistência social e prestação <strong>de</strong> cuida<strong>do</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

• Estrangulamentos <strong>de</strong>mográficos e incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

competir com pólos urbanos vizinhos mais atractivos que<br />

colocam em causa a sustentabilida<strong>de</strong> socioeconómica<br />

da região<br />

• Limitada re<strong>de</strong> viária e serviços <strong>de</strong> transportes intra-regional<br />

que dificulta a mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoas, bens e serviços e a<br />

consequente dinâmica interna da região bem como o<br />

grau <strong>de</strong> atractivida<strong>de</strong> em termos <strong>de</strong> localização<br />

empresarial<br />

• Ausência <strong>de</strong> rapi<strong>de</strong>z e qualida<strong>de</strong> nos acessos aos circuitos<br />

<strong>de</strong> comercialização e promoção<br />

• Riscos ambientais (incêndios) relaciona<strong>do</strong>s não só com a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta como com o grau <strong>de</strong><br />

planeamento estratégico em termos <strong>de</strong> reor<strong>de</strong>namento e<br />

requalificação da floresta<br />

• Inexistência <strong>de</strong> uma gestão sustentável da floresta,<br />

agravada pela elevada fragmentação da proprieda<strong>de</strong> e<br />

<strong>de</strong> pequenas explorações florestais<br />

• Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento basea<strong>do</strong> em activida<strong>de</strong>s<br />

trabalho intensivas e com baixos custos unitários <strong>de</strong> mão<strong>de</strong>-obra,<br />

comprometen<strong>do</strong> a prazo a competitivida<strong>de</strong><br />

económica da região num contexto <strong>de</strong> economia aberta<br />

• Défice <strong>de</strong> cooperação entre os sectores público e<br />

priva<strong>do</strong>: falhas organizacionais, cultura empresarial<br />

individualista<br />

• Assiste-se a uma concentração <strong>de</strong> emprego<br />

relativamente elevada, sen<strong>do</strong> um factor potencia<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />

risco no caso <strong>de</strong> se verificarem <strong>de</strong>slocalizações ou<br />

falências <strong>de</strong> empresas<br />

• As dinâmicas <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho interno da região<br />

são insuficientes para respon<strong>de</strong>r à procura.<br />

Desajustamento em gran<strong>de</strong> medida atenua<strong>do</strong> pela oferta<br />

<strong>do</strong>s concelhos das regiões limítrofes e por uma estrutura<br />

etária que revela baixa disponibilida<strong>de</strong> e reduzida<br />

qualificação da força <strong>de</strong> trabalho<br />

• Taxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> reduzida, <strong>de</strong>sertificação <strong>do</strong>s estratos<br />

etários mais jovens, implican<strong>do</strong> a perda líquida <strong>de</strong><br />

população, com tendência para perdurar<br />

• Debilida<strong>de</strong>s qualitativas estruturais <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

trabalho – capital humano envelheci<strong>do</strong> e com baixo nível<br />

<strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong><br />

• Desertificação <strong>do</strong> território com impactos ao nível <strong>do</strong><br />

potencial humano e consequente défice <strong>de</strong> massa crítica<br />

no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento económico e social;<br />

• Inexistência <strong>de</strong> um pólo urbano central e gera<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />

efeitos <strong>de</strong> arrastamento sobre áreas vizinhas, que se<br />

assuma como pólo <strong>de</strong> atracção interno com<br />

consequências sobre os restantes territórios;<br />

28 – Parte I <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong>

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