Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...
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O <strong>Pinhal</strong> Interior Sul é, no presente, um território que, embora consciente das suas fragilida<strong>de</strong>s,<br />
procura construir o futuro <strong>de</strong> forma sustentável recuperan<strong>do</strong> <strong>do</strong> atraso <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>, saben<strong>do</strong> que<br />
existem suficientes oportunida<strong>de</strong>s para o po<strong>de</strong>r fazer, enquanto o <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> é, no presente, um<br />
território que, consciente das relevantes oportunida<strong>de</strong>s que se <strong>de</strong>param aos seus pólos mais<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s com relevante <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> urbana, procura acumular as forças necessárias<br />
para acelerar a construção da atractivida<strong>de</strong> que lhe permitirá aproveitá-las, saben<strong>do</strong> que<br />
ainda têm pela frente suficientes <strong>de</strong>safios <strong>de</strong> coesão territorial interna que exigem<br />
“cuida<strong>do</strong>s continua<strong>do</strong>s”.<br />
A a<strong>do</strong>pção <strong>de</strong> uma estratégia comum <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento permitirá ao <strong>Pinhal</strong> Interior Sul<br />
“oferecer” ao <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> uma base mais alargada para o reforço <strong>do</strong> peso <strong>do</strong>s elementos<br />
<strong>de</strong> “natureza”, “ruralida<strong>de</strong>” e “sustentabilida<strong>de</strong>” na sua trajectória e ao <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong><br />
“oferecer” ao <strong>Pinhal</strong> Interior Sul uma maior proximida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong> “cida<strong>de</strong>” e<br />
“empresa” alargan<strong>do</strong> a difusão <strong>do</strong>s respectivos efeitos.<br />
A a<strong>do</strong>pção <strong>de</strong> uma estratégia comum <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento permitirá, assim, ao espaço sub-<br />
regional forma<strong>do</strong> pelo <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e pelo <strong>Pinhal</strong> Interior Sul, no seu conjunto, alcançar uma<br />
nova e melhor perspectiva <strong>de</strong> êxito na difícil tarefa <strong>de</strong> reequilibrar e articular <strong>de</strong> forma<br />
coerente as iniciativas, acções e projectos visan<strong>do</strong> a promoção da “coesão”, por um la<strong>do</strong>,<br />
e da “competitivida<strong>de</strong>”, por outro la<strong>do</strong>.<br />
O elemento central da visão construída para a estratégia “MÉDIO TEJO/PINHAL INTERIOR SUL<br />
2020” parte <strong>de</strong> uma leitura positiva <strong>de</strong>sta realida<strong>de</strong>, apostan<strong>do</strong> quer nas virtu<strong>de</strong>s da aceleração<br />
das mudanças em curso, quer na própria capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação a novas exigências,<br />
competências e <strong>de</strong>safios, por um la<strong>do</strong>, e <strong>de</strong> um duplo reconhecimento sobre a natureza e<br />
alcance das gran<strong>de</strong>s oportunida<strong>de</strong>s e ameaças para o seu <strong>de</strong>senvolvimento económico e<br />
social, por outro la<strong>do</strong>.<br />
As oportunida<strong>de</strong>s que o <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> po<strong>de</strong> “agarrar” no horizonte da próxima década são,<br />
em primeiro lugar, originadas, em gran<strong>de</strong> medida, no exterior <strong>do</strong> próprio território, seja no<br />
quadro da consolidação e expansão territorial da região <strong>de</strong> polarização <strong>de</strong> Lisboa como<br />
gran<strong>de</strong> região-capital na Europa alargada, seja no quadro, mais vasto, da reorganização<br />
das activida<strong>de</strong>s empresariais polarizadas por ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> valor que exigem merca<strong>do</strong>s<br />
alarga<strong>do</strong>s, supra-regionais e supra-nacionais, e acesso a serviços logísticos que reduzam o<br />
“time to market”, abrin<strong>do</strong>, no entanto, diferentes possibilida<strong>de</strong>s à região na construção e<br />
exploração <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> intermediação económica e social, entre esses territórios e<br />
merca<strong>do</strong>s, que lhe permitam alcançar uma posição mais relevante, menos periférica e,<br />
sobretu<strong>do</strong>, mais qualificada no conjunto das regiões portuguesas.<br />
<strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong> Parte II– 3