Plano Territorial de Desenvolvimento do Médio Tejo e Pinhal ...
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Óptica<br />
Global<br />
Óptica<br />
<strong>do</strong><br />
Território<br />
Quadro 1.2. SWOT <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> – Pontos Fortes e Oportunida<strong>de</strong>s, Pontos Fracos e Ameaças<br />
Pontos Fortes e Oportunida<strong>de</strong>s Pontos Fracos e Ameaças<br />
• <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> assume posição dianteira no conjunto das<br />
regiões intermédias portuguesas, no contexto <strong>do</strong> equilíbrio<br />
<strong>de</strong> posições relativas entre coesão e competitivida<strong>de</strong>, o<br />
que se traduz em oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> percurso futuro que<br />
concedam enfoque primordial à competitivida<strong>de</strong> e que<br />
utilizem os avanços obti<strong>do</strong>s em termos <strong>de</strong> coesão como<br />
forma <strong>de</strong> implementar a sua valorização competitiva,<br />
através <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong> eficiência e <strong>de</strong> gestão colectiva da<br />
coesão e das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> equipamentos e serviços.<br />
• Nível <strong>de</strong> vida da região, medi<strong>do</strong> pelo PIB per capita, temse<br />
manti<strong>do</strong> a níveis homogéneos face ao padrão<br />
nacional (cerca <strong>de</strong> 90%), sen<strong>do</strong> o ritmo <strong>de</strong> crescimento<br />
<strong>do</strong>s últimos anos alinha<strong>do</strong> com a média nacional.<br />
• Posição <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> enquanto “lugar geométrico <strong>de</strong><br />
Portugal”, benefician<strong>do</strong> da proximida<strong>de</strong> a Lisboa e <strong>do</strong><br />
importante cruzamento <strong>de</strong> eixos viários (A1-A23), permite<br />
formar uma visão estratégica com incorporação da sua<br />
diversida<strong>de</strong> enquanto: “porta <strong>de</strong> entrada em Lisboa”,<br />
pela sua proximida<strong>de</strong> à capital e enquanto pólo <strong>de</strong><br />
concentração <strong>de</strong> sectores e <strong>de</strong> valências logísticas “fora,<br />
mas perto <strong>de</strong> Lisboa”; “porta <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> Lisboa”, como<br />
opção <strong>de</strong> “fuga populacional” à capital e <strong>de</strong> região <strong>de</strong><br />
captação turística e <strong>de</strong> projecção <strong>de</strong> consumo “perto,<br />
mas fora <strong>de</strong> Lisboa”.<br />
• Mudança <strong>do</strong> quadro <strong>de</strong> inserção na divisão administrativa<br />
(da região <strong>de</strong> Lisboa e Vale <strong>do</strong> <strong>Tejo</strong> para a região Centro)<br />
introduz benefícios associa<strong>do</strong>s aos critérios <strong>de</strong> afectação<br />
<strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s comunitários, facilitan<strong>do</strong> a captação <strong>de</strong><br />
investimentos que preferencialmente se localizariam na<br />
região <strong>de</strong> Lisboa.<br />
• Relevância turística <strong>do</strong> património <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong>, com<br />
vista à construção <strong>de</strong> um produto turístico atractivo,<br />
diversifica<strong>do</strong> e substancial, que valoriza a sua herança<br />
templária, que investe na integração das margens<br />
ribeirinhas <strong>do</strong>s seus rios em "cida<strong>de</strong>s e vilas com rio", que<br />
oferece uma alternância bem conseguida entre padrões<br />
<strong>de</strong> vivência urbanos e rurais, patentes nas suas 6 cida<strong>de</strong>s<br />
e nas suas 5 vilas, que combina a riqueza patrimonial e<br />
cultural intrínseca aos seus 5 castelos, que é banhada por<br />
5 rios e que oferece condições naturais e ambientais <strong>de</strong><br />
excelência à prática <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sportivas.<br />
• Boas ligações estruturantes no acesso à região, sobretu<strong>do</strong><br />
nos concelhos a Sul e Este, favoráveis à potenciação <strong>do</strong>s<br />
eixos viários estruturantes <strong>de</strong> circulação entre os<br />
concelhos <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> (A1 e A23) no senti<strong>do</strong> da<br />
implementação <strong>de</strong> soluções facilita<strong>do</strong>ras da mobilida<strong>de</strong><br />
às pessoas com maiores dificulda<strong>de</strong>s neste <strong>do</strong>mínio<br />
(jovens e i<strong>do</strong>sos).<br />
• Instituições <strong>de</strong> ensino superior com relevo na região -<br />
Instituto Politécnico <strong>de</strong> Tomar, Escola Superior <strong>de</strong><br />
Tecnologia <strong>de</strong> Abrantes e Escola Superior <strong>de</strong> Educação<br />
<strong>de</strong> Torres Novas.<br />
• Investimentos realiza<strong>do</strong>s em equipamentos culturais e<br />
<strong>de</strong>sportivos estruturaram uma boa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> espaços<br />
propícios à fruição e difusão cultural, que sugerem a sua<br />
articulação em rotas diversificadas <strong>de</strong> programação<br />
cultural como forma <strong>de</strong> afirmação da região nos roteiros<br />
<strong>de</strong> turismo cultural e da projecção da sua atractivida<strong>de</strong> à<br />
fixação <strong>de</strong> nova população.<br />
• Bons níveis <strong>de</strong> acesso a equipamentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, mas a<br />
disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> profissionais da saú<strong>de</strong> e o acesso a<br />
cuida<strong>do</strong>s primários po<strong>de</strong>m melhorar, sobretu<strong>do</strong> perante<br />
objectivos <strong>de</strong> elevação da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />
• Trajectória recente <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> associada ao<br />
progresso em termos <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> e<br />
coesão configura uma região ganha<strong>do</strong>ra, mas<br />
ainda recuperan<strong>do</strong> atrasos face ao padrão<br />
médio nacional, em que o percurso recente <strong>de</strong><br />
melhoria positiva em termos <strong>de</strong> coesão não tem<br />
si<strong>do</strong> acompanha<strong>do</strong> por uma evolução<br />
correspon<strong>de</strong>nte em termos <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong>.<br />
• Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acautelar uma tendência<br />
potencial <strong>de</strong> reprodução <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo<br />
produtivo que se tem pauta<strong>do</strong> por <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>s<br />
face aos níveis médios nacionais <strong>de</strong><br />
produtivida<strong>de</strong>, e que tem si<strong>do</strong> compensa<strong>do</strong> por<br />
via <strong>de</strong> uma maior intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s<br />
recursos humanos disponíveis.<br />
• Oscilação <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> incerteza institucional e <strong>do</strong><br />
referencial relativo <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> riqueza<br />
provoca<strong>do</strong>s pela mudança <strong>do</strong> contexto <strong>de</strong><br />
inserção administrativa: a melhoria <strong>do</strong><br />
posicionamento relativo <strong>do</strong> <strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> no ranking<br />
intra-regional <strong>de</strong> PIB per capita (<strong>de</strong> um<br />
posicionamento medíocre em LVT para um<br />
posicionamento relativamente confortável na<br />
região Centro) não se traduz em melhorias<br />
objectivas.<br />
• Dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> rentabilização e <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong><br />
retorno económico <strong>do</strong>s investimentos realiza<strong>do</strong>s<br />
no aprofundamento da relação entre as cida<strong>de</strong>s,<br />
as pessoas e os rios, a par da fraca <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
serviços e activida<strong>de</strong>s complementares<br />
imprescindíveis à construção da "atractivida<strong>de</strong>"<br />
<strong>de</strong> alguns pólos urbanos.<br />
• Concelhos a norte da região com maiores<br />
dificulda<strong>de</strong>s na circulação intra e inter-regional.<br />
• Estrutura <strong>de</strong> habilitações da população resi<strong>de</strong>nte<br />
aproximada da média nacional, embora com<br />
oscilações conjugadas no senti<strong>do</strong> da diminuição<br />
média <strong>do</strong> seu nível geral.<br />
• Dificulda<strong>de</strong>s no estabelecimento <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e<br />
mecanismos <strong>de</strong> articulação entre os programas e<br />
os investimentos concelhios <strong>de</strong> carácter cultural,<br />
po<strong>de</strong>m induzir a replicação <strong>de</strong> custos e a<br />
incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aproveitar as vantagens <strong>de</strong><br />
uma "especialização temática" e <strong>de</strong> uma<br />
actuação concertada.<br />
• Nível <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> acção<br />
social ainda inferior à média nacional, e<br />
posicionamento pouco favorável nos níveis <strong>de</strong><br />
cobertura populacional com sistemas <strong>de</strong><br />
saneamento, <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong><br />
recolha <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos, que sugerem<br />
o aprofundamento <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> integração<br />
regional como mecanismo <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong>stes<br />
níveis <strong>de</strong> cobertura (à semelhança <strong>do</strong>s bons<br />
resulta<strong>do</strong>s atingi<strong>do</strong>s ao nível da cobertura<br />
populacional com sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />
águas residuais).<br />
<strong>Médio</strong> <strong>Tejo</strong> e <strong>Pinhal</strong> Interior Sul - Programa <strong>Territorial</strong> <strong>de</strong> <strong>Desenvolvimento</strong> Parte I– 13