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ABORDAGEM COGNITIVO - COMPORTAMENTAL NO ...

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amizades se formam aos poucos. S diz que fala para suas amigas: “Vou morrer no final doano”, pois assim não se preocupa no que fazer no ano que vem. Diz que fala brincando isso.S ainda afirma: “Minha mãe quer que eu me forme para esfregar na casa do meu pai,mostrando que eu sou filha dela, e que consegui me formar”.A estagiária no desenrolar da sessão procurou mais informações a respeito dosmedos que S sente em relação a andar sozinha na rua e a atravessar ruas. S diz: “Não é bemmedo de andar sozinha, é ruim porque não tem ninguém para conversar”. No que se refere avinda de hoje para a sessão sozinha, S diz que foi normal, visto que estava atrasada e teveque vir rápido, não tendo tempo para pensar sobre. S começou a rir e a dizer: “Eu sou todaengraçada, estranha”, não conseguindo falar mais a respeito.Como tarefa, a paciente ficou de propor convites às amigas, como ir ao cinema, oudar voltas na UFSC, e não ficar esperando o convite das amigas. Ficou de pensar formas desolução do problema da briga entre as amigas.Discussão: Ao longo da sessão observou-se que a manutenção do comportamento de chorarda paciente se dá pelo reforçamento positivo das amigas. A paciente relatou pensamentosde que ninguém gosta dela o suficiente, onde a estagiária buscou questionar tal pensamento,usando exemplos trazidos pela própria paciente. Importante comentar que, contraponto ahipótese inicial de Transtorno de Pânico, a paciente mencionou não ter medo de andarsozinha na rua, e sim, apenas não gostar de andar sozinha sem ninguém para conversar.Encaminhamentos: Inverter lógica de pensamento da paciente, destacando aspectospositivos; Pegar situações do cotidiano para ver melhor sobre: ser complicada, burra, feia einfantil.; Começar a sessão perguntando o que ela considera bom nela, e depois o que nãogosta em si, perguntar também o que seus colegas gostam nela (o que eles manifestamclaramente), e o que eles comentam que não gostam; Verificar como S lida com os colegasquando eles dizem coisas boas e ruins; Verificar as cognições de S. Verificar se existelógica ou não no pensamento de S, através de situações específicas. Caso tenha, verificarcomo S poderia agir diferente nas situações.3ª Sessão (24/08/2005)150

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