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ABORDAGEM COGNITIVO - COMPORTAMENTAL NO ...

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gostariam de ter filhas como suas primas, que sempre ajudam dentro de casa. Nas própriaspalavras da paciente: “Não faço nada de bom para eles, e eles dão tudo de melhor paramim”. A paciente diz que depois desse episódio, o namorado de C procurou lhe ajudar,falando que isso é normal, e que C é sim uma ótima filha, pois nunca trouxe problemas paraeles, tais como uso de drogas, brigas, etc. Nesse sentido, percebe-se, mais uma vez, aimportância que o namorado exerce na vida de C, visto que constantemente questiona ebusca mudar os pensamentos automáticos negativos de C.A estagiária procurou questionar as crenças de C, verificando se realmente C nãoajuda nos afazeres de casa, onde pôde descobrir que C ajuda sempre que a mãe pede,apenas não oferecendo a ajuda. A paciente mencionou que na segunda-feira ajudou acozinhar o almoço com a mãe, onde as duas conversaram bastante, sobre nada específico,mas que foi de grande agrado para C. A estagiária então indagou se realmente C achava queuma má filha cozinharia com a mãe em plena segunda-feira, C riu, e concordou, afirmandonão ser uma filha totalmente má. A crença de ser uma péssima filha foi questionada econfrontada. C também colocou que não ajuda tanto a mãe, por sua faculdade ser integral, oque consome grande parte de seu tempo e de suas energias, mas afirmou querer ajudarmais. A estagiária sugeriu que C e a mãe estipulassem dias específicos onde cada uma fariacerta coisa para ajudar na casa, onde C afirmou já fazerem isso, onde todo sábado e quintafeiraé C quem limpa a casa. Nesse sentido, percebe-se mais uma vez, que a crença de seruma péssima filha é infundada, no sentido de que C ajuda sim a mãe nos afazeresdomésticos.A estagiária, querendo descobrir onde a crença de ser uma péssima filha se baseia,questionou o porquê de C se considerar assim, onde C respondeu:- “Converso pouco com meus pais”;- “Não dou muita atenção a eles”;- “Não dou carinho (ao contrário de minha irmã) a eles”;- “Eles abrem mão de fazer as coisas deles, para fazer as minhas coisas”,- “Ajudo pouco minha mãe, só às vezes”;- “Na casa das tias, as primas fazem tudo, e elas não fazem nada”.C ainda comentou que, quando diz para a mãe que não poderá ajudar, sua mãe diz:“Ta bom, deixa que eu faço tudo sozinha”. A estagiária buscou então que C se colocasse no95

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