por seu pai não a deixar ir na festa, acabou por atrapalhar a festa do namorado e deixá-lochateado. A estagiária questionou a crença de ser culpada da paciente, colocando aimpossibilidade de ir à festa ser devido a seu pai, e não devido a uma vontade da mesma, e,ainda, indagou sobre que indícios o namorado da paciente deu, que demonstrasse de queestava chateado. A paciente mencionou que o namorado não deu indícios, mas quepercebeu que ele não estava aproveitando a festa. Colocou ter se sentindo triste, comvontade de chorar, onde então tentou não demonstrar para seu namorado o choro, mas queeste viu, e a abraçou dizendo que não era sua culpa. A estagiária indagou se ao mudarem deassunto, se a paciente percebeu a ligação de mudar de pensamento e mudar o estado dehumor, e ela disse perceber.No que se refere à segunda situação, a paciente disse que, dentre as duas conversascitadas: o de imaginar o término de namoro, e sobre os amigos que se distanciaram, a deixamais triste o assunto sobre imaginar o término da relação. A estagiária indagou mais sobreo que C e o namorado conversaram, e a paciente apenas mencionou que foi uma hipóteseque levantaram, mas que este assunto durou pouco. A estagiária então perguntou comoseria se isto realmente acontecesse, ou seja, se o namoro terminasse, e C colocou que ficariamuito triste. A estagiária perguntou se a paciente e o namorado planejam o futuro juntos, decasar, formar uma família, etc, e a paciente respondeu que não se imagina casada. Aestagiária perguntou sobre o quê o namorado da paciente fala sobre isto, e C disse que elediz não querer casar, e que, então, ela também não planeja isso. A estagiária indagou mais arespeito, onde então a paciente afirmou que casaria com seu namorado, teria filhos, mas sódaqui uns 10 anos, mas que, porém, não se imagina cuidando de uma casa, fazendo coisasque uma dona de casa faria. Diz que seu namorado não quer casar, mas que vê como umaconseqüência se ficarem juntos. C comentou que ela e seu namorado não são de planejar ofuturo.A estagiária então voltou a questionar sobre a hipótese de término de namoro deambos, do ficar triste da paciente. A paciente não mencionou nada, onde então a estagiáriaperguntou se existia algum motivo para que ela hipotetizasse o término do namoro, mas apaciente disse que não. A paciente não colocou mais nenhuma opinião, onde então aestagiária falou sobre a importância de aumentar a rede de apoio, de relacionamentos, dapaciente, visto que, caso terminem o namoro, a paciente irá perder além do namorado, o52
melhor amigo, o único parceiro de atividades de lazer, etc. Sendo assim, colocou sobre aimportância de a paciente focar sua atenção em aumentar seu círculo de amizade, o queconseqüentemente irá aumentar seu quadro de reforçadores, e o que a deixará maiscontente, visto que terá mais pessoas para conversas, obter e fornecer apoio, e poderá termais atividades para fazer. Por fim, a estagiária falou sobre o fato de que isso não é apenasimportante caso algum dia ela fique sem o namorado, mas importante da vida dela comoum todo, até mesmo para diminuir suas crises de choro e tristeza.A paciente disse que, por ser tímida, tem enorme dificuldade em chegar até aspessoas para iniciar uma conversa, e logo, de fazer novas amizades, mas que estáconseguindo fazer novas. Disse ainda demorar pra confiar nas pessoas, o que a faz logo deinício ter cautela em conversar.A estagiária perguntou se em alguma vez alguma pessoa fez algo para C que fizesseC ter desconfiança. C demorou para responder, mas colocou que há algum tempo viu umafoto na internet de seu namorado dando um beijo em outra menina. Disse que ele foi um diaantes para a Festa do Pinhão, onde os dois se encontrariam no dia seguinte lá. C mencionater ligado para seu namorado no dia em que viu a foto, dizendo querer terminar o namoro.Seu namorado ficou desesperado, falando que nunca tinha ficado com outra menina. C dizque de vez em quando esse assunto vem à tona, o que a faz ter dúvidas sobre seu namorado.C disse que seu namorado naquele dia da foto falou que estava na Festa do Pinhão comseus amigos, onde uma prima de seu amigo, no momento da foto, o puxou, dando um“selinho” (beijinho de leve nos lábios), mas que foi só aquilo. C não comentou mais nada arespeito, dizendo que prefere acreditar a deixar de viver o momento. Disse ainda que émuito ciumenta, até porque seu namorado já mentiu antes.Em relação à terceira situação, a paciente disse que ligou para avisar seu pai que irianuma pizzaria com seu namorado e que seu pai brigou com ela por telefone. C falou queseu pai brigou visto que já era muito tarde. A estagiária perguntou mais sobre o motivo dabriga, e a paciente disse que por morar na grande Florianópolis, quando sai com seunamorado para ir a alguns lugares, seu pai tem que levá-la e buscá-la no ponto de ônibus, oque o deixa chateado, visto que chega falando estar cansado. A estagiária perguntou sobrecomo a paciente se sentiu quando seu pai brigou com ela, e C afirmou ficar com a sensação53
- Page 1 and 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATAR
- Page 3 and 4: ÍNDICEII. Apresentação..........
- Page 5 and 6: 1ª Sessão .......................
- Page 7 and 8: III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPara u
- Page 9 and 10: RANGÉ (2001a) atenta para o fato d
- Page 11 and 12: Basicamente a terapia cognitiva vis
- Page 13 and 14: Os bons momentos em terapia, ainda
- Page 15 and 16: REGRAS OU ESQUEMASRegras ou esquema
- Page 17 and 18: Para Erikson, citado por MUUSS (196
- Page 19 and 20: A capacidade de construir ideais e
- Page 21 and 22: de interrompê-los (grupo incontrol
- Page 23 and 24: situações futuras. Porém, o suje
- Page 25 and 26: depressão. É importante, então,
- Page 27 and 28: ambiente e apresentar reforçadores
- Page 29 and 30: são de natureza interpessoal.3. Um
- Page 31 and 32: TAREFAS DE CASAUm aspecto central d
- Page 33 and 34: nas situações de alto risco para
- Page 35 and 36: o critério para apresentar o estí
- Page 37 and 38: Os casos “G.D.B” e “M”, par
- Page 39 and 40: conseguirá desempenhar bem uma tar
- Page 41 and 42: A paciente, ao longo das sessões,
- Page 43 and 44: conhecida no ônibus, embora não t
- Page 45 and 46: Diz que atualmente tenta não chora
- Page 47 and 48: Ter medo de que os outros não a ac
- Page 49 and 50: aprenda a acreditar nas suas crenç
- Page 51: 2.Domingo3.Segunda4.Ontem(finaldeju
- Page 55 and 56: mais vontade de ser amiga de pessoa
- Page 57 and 58: contextos em que C percebe serem ma
- Page 59 and 60: eforçamento positivo para a pacien
- Page 61 and 62: que sempre sente dificuldade em ped
- Page 63 and 64: lembrança da foto? Como lidar? Que
- Page 65 and 66: amigos”. A estagiária pediu que
- Page 67 and 68: Dos 5 itens referentes à Medo da d
- Page 69 and 70: - Medo de expressar sentimentos pos
- Page 71 and 72: C disse que no último sábado que
- Page 73 and 74: sexuais).6 Falar com o pai quando e
- Page 75 and 76: de C (quem cede mais na relação?)
- Page 77 and 78: percebeu muito isso, e o próprio n
- Page 79 and 80: sua sala, e que, por C ter começad
- Page 81 and 82: 7ª SESSÃO “C” (22/09/2005)Obj
- Page 83 and 84: e aumentar o repertório comportame
- Page 85 and 86: O namorado poderá não ir algum fi
- Page 87 and 88: naquele dia ele iria dormir sozinho
- Page 89 and 90: namorados, por exemplo. C disse que
- Page 91 and 92: Sábado em Raivacasa. Estou Vontade
- Page 93 and 94: A estagiária, de acordo com os enc
- Page 95 and 96: gostariam de ter filhas como suas p
- Page 97 and 98: A estagiária então pediu que C co
- Page 99 and 100: conseguido conversar com a irmã (
- Page 101 and 102: ela não iria contar a verdade, mas
- Page 103 and 104:
12º SESSÃO “C” (03/11/2005)Ob
- Page 105 and 106:
- Shampoos, cortes de cabelo, roupa
- Page 107 and 108:
mesmo. Analisar junto à paciente,
- Page 109 and 110:
A paciente relatou que todas as noi
- Page 111 and 112:
Encaminhamentos: Questionar pensame
- Page 113 and 114:
Encaminhamentos: Verificar a situa
- Page 115 and 116:
conversas, assim como se obrigará
- Page 117 and 118:
variadas situações. Porém, perce
- Page 119 and 120:
pensamento para ver o que acontece
- Page 121 and 122:
mais o mesmo na semana seguinte, fa
- Page 123 and 124:
de briga com a mãe. Perguntou aind
- Page 125 and 126:
2ª SESSÃO “G” (08/03/2005)Obj
- Page 127 and 128:
a cliente sempre fala, de que a mã
- Page 129 and 130:
Quando a estagiária demonstrou que
- Page 131 and 132:
A paciente disse não querer casar
- Page 133 and 134:
pai pare de tentar irritá-la. A pa
- Page 135 and 136:
não sou de mentir, eu pensei que s
- Page 137 and 138:
Com isso a paciente percebeu que po
- Page 139 and 140:
Através das primeiras sessões já
- Page 141 and 142:
De maneira geral observou-se que a
- Page 144 and 145:
A estagiária procurou fazer uma ve
- Page 146 and 147:
epertório comportamental, visto qu
- Page 148 and 149:
dura mais que poucos minutos. Como
- Page 150 and 151:
amizades se formam aos poucos. S di
- Page 152 and 153:
Discussão: A paciente percebeu que
- Page 154 and 155:
Discussão: Provavelmente os amigos
- Page 156 and 157:
Discussão: Como uma adolescente, o
- Page 158 and 159:
distribuem os choros durante o dia
- Page 160 and 161:
à situação em que seu amigo a ch
- Page 162 and 163:
conteúdo com os amigos. S afirmou,
- Page 164 and 165:
1ª SESSÃO “G.D.B” (26/04/2005
- Page 166 and 167:
Ainda, o paciente passou 1 ano e 9
- Page 168 and 169:
gradualmente, o paciente poderá pr
- Page 170 and 171:
1 falta justificadaDepois de entrad
- Page 172 and 173:
Atualmente ele e sua família moram
- Page 174 and 175:
perda de sua casa, quando apesar de
- Page 176 and 177:
que deverão ser questionados e tra
- Page 178 and 179:
X. CONSIDERAÇÕES FINAISA partir d
- Page 180 and 181:
XI. REFERÊNCIAS BUBLIOGRÁFICASBEC
- Page 182 and 183:
XII. ANEXOSESSÕES TRANSCRITAS REFE
- Page 184 and 185:
P - Principalmente ele. Ele é adot
- Page 186 and 187:
T - Se fosse pra você me dizer, nu
- Page 188 and 189:
P - Eu queria que isso acabasse sab
- Page 190 and 191:
L - Foi fácil fazer? O que tu acho
- Page 192 and 193:
L - É?G - Porque minha mãe que co
- Page 194 and 195:
G - Aí agora ela ta boa, daqui uns
- Page 196 and 197:
na mesma casa, e ocorre sempre brig
- Page 198 and 199:
L - Daí lá na sala eles fizeram u
- Page 200 and 201:
L - E se tu passasse a conversar co
- Page 202 and 203:
L - Então ta, fica o mesmo horári
- Page 204 and 205:
T - É?P - Tudo. Ele é bem tolo.T
- Page 206 and 207:
"Ah, mas tu não tens consideraçã
- Page 208 and 209:
P - É, com a minha mãe assim, eu
- Page 210 and 211:
P - Só que aí eu nem pergunto nad
- Page 212 and 213:
T - Mas é que também muitas mulhe
- Page 214 and 215:
P - Eu acho que devo primeiro resol
- Page 216 and 217:
P - Não, minha mãe falou que quem
- Page 218 and 219:
T - Ele então não tem mais te irr
- Page 220 and 221:
T - É, acho interessante você fal
- Page 222 and 223:
daí eu falo: “Ah mãe, mas isso
- Page 224 and 225:
T - Que bom que você admite que qu
- Page 226 and 227:
T - Então, sobre toda essa situaç
- Page 228 and 229:
T - Aham.P - É que eu demoro basta
- Page 230 and 231:
T - E você falou isso pra ela? Que
- Page 232 and 233:
T - E não teria como você usar o
- Page 234 and 235:
T - Então (ri). É pior que o teu
- Page 236:
P - Aí esses dias eu falei pra min