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ABORDAGEM COGNITIVO - COMPORTAMENTAL NO ...

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namorados, por exemplo. C disse que sim. A estagiária então perguntou se C acha que elasfazem algo errado. C disse que não. “No fundo, sei que não tem nada de mais”.Quando indaga sobre o que acha de falar com a mãe sobre relação sexual, etc, C dizque acha muito difícil, pois como coloca, “Já foi difícil contar sobre o namoro, imaginasobre relação sexual”. C coloca que no fundo seus pais já sabem que ela já tem relaçãosexual, mas que só não querem “entregá-la de bandeja”. C diz que ficaria mais chateada porestar mentindo, mas que como sua mãe nunca pergunta, e assim não mente, fica tudo bem.Em relação à tarefa da semana passada, C diz não ter conseguido formular umapergunta e nem fazê-la na sala de aula, e nem tentado falar com alguma pessoa da sala deaula. A estagiária relembrou da importância de C se colocar nas situações para ir perdendoo receio, e C diz saber disso e se prontificou a tentar novamente na próxima semana a fazeruma pergunta em sala de aula, e a falar em algum grupo. A estagiária colocou que C podeantes mesmo da aula, ler sobre a matéria a ser dada, e fazer uma pergunta, mesmo que jásaiba a resposta. C gostou da idéia. A paciente também ficou de fazer uma lição do livro doGreenberger.Discussão:Vemos ao longo da sessão que a paciente vem conseguindo utilizar a técnica dadistração para não se sentir triste com os pensamentos automáticos negativos relativos àfidelidade do namorado, embora não tenha ainda questionado e substituído por si mesma osmesmos. Vemos nessa sessão o quanto a presença do namorado é benéfica para C, nosentido de que durante várias ocasiões ele procura questionar os pensamentos negativos deC, lhe ajudando a melhorar nos períodos de tristeza. Importante que, talvez, essa sua ajudavenha a reforçar o comportamento de reclamar, de chorar, de C.Foi observado ainda que a paciente se encontra em conflito, pois de um lado procuraatender às exigências da família, e por outro, do namorado, abdicando por muitas vezes desua própria vontade, o que no reporta necessariamente à falta de autonomia presente napaciente.Encaminhamentos: Verificar as crenças da paciente referentes a relacionamento sexual.Verificar crenças e pensamentos automáticos de C, e observar a existência de sentimentos89

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