Terca-feira(09/08/2005)Quarta-feira(10/08/2005)– Dia que emque apacientefaltou asessãoQuinta-feira(11/08/2005)Sexta-feira(12/08/2005)Domingo(14/08/2005)Segunda eTerça-feira(15 e 16/08)Estava em aula (com febre), estava próximo ao horário do almoço, fui encontrarmeu namorado, fui andando na chuva e ao encontrar ele comecei a chorar e disseque eu ia para casa por causa da febre e ele teve que almoçar sozinho, apesar de terme esperado meia hora.Chorei de manhã, à tarde, mas sem motivo aparente.Melhorei, estava muito agitada, fiz várias coisas para colocar as aulas perdidas emdia e a noite continuei agitada, mas agoniada, angustiada, vontade de ligar e falarcom meu namorado.Meu namorado queria sair com um casal de amigos dele e eu não queria, brigueimuito com ele, falei um monte de besteiras, fiquei com muita vontade de chorar,mas segurei o choro. Depois me arrependi, pedi desculpas.Eu e meu pai nos desentendemos sábado a noite. No dia seguinte (Dia dos Pais) fuidar parabéns pra ele, entregar o presente e ele perguntou pra quê aquilo. Larguei opresente e sai perto dele. Chorei bastante, fiquei na internet. Depois meu pai veiome dar um beijo e melhorei.Muita vontade de chorar, chateada, porque estou gastando muito dinheiro dos meuspais e não trabalho como meu namorado, minhas primas, me sinto uma inútil. Dávontade até de largar o curso, queria ser mais independente, poder ter meu dinheiroe ao mesmo tempo me sinto incapaz de conseguir algo e de fazer algo bem feito.Tenho a impressão de que todo mundo consegue o que quer, todo mundo vai atrásdo que quer, menos eu. Tenho muito medo das coisas não darem certo, de nãoagradar as pessoas para quem e com quem vou trabalhar e acabo “me escondendo” efugindo das oportunidades que surgem.A estagiária e C passaram o maior tempo da sessão discutindo o registro dapaciente, onde a estagiária procurou questionar muitos dos pensamentos que a paciente temsobre si mesma, como o ser inferior, incapaz e desinteressante. C, porém, não mencionouter mudado sua opinião a respeito dos pensamentos.No primeiro episódio, C disse que durante a conversa com as pessoas, ela somenteconcordava, afirmando com a cabeça e falando “aham”, “é”. A estagiária reforçou essecomportamento, afirmando ser ele também uma forma de dialogar e manter uma relaçãocom os outros, mas enfatizou a importância de C se colocar mais nas conversas. C diz quesempre ter medo de falar besteira nas conversas, como em conversas sobre política,religião, etc, que são assuntos que não gosta muito de conversar.No que se refere à segunda ocasião citada no registro, C disse que seu namoradotem “mania de liberdade”, “não gosta de ir atrás de mim”, e em contrapartida, “não larga os64
amigos”. A estagiária pediu que C colocasse num papel os prós e contras de continuarnamorando, como forma de C melhor solucionar o problema.C colocou:PrósContrasSaio só com ele.Mania do namorado de esconder as coisas paramim.Domingo estou sempre com ele.Mania minha de desconfiar dele.Companhia que tenho sempre.Ao final desse exercício C afirmou que prefere continuar o namoro, que de modogeral, possui muito mais qualidades do que contras.Na terceira ocasião, C disse ter se sentindo mal, por fazer seu namorado esperarpara o almoço, e depois ela não o acompanhar. A estagiária questionou sobre até que pontoC deveria se sentir mal, visto que ela estava com febre e, portanto, não seria bom continuarna rua. A estagiária ainda questionou se C se dá o direito de errar, e principalmente, dedizer não ao outro, de mesmo “dar um bolo” no outro, como ela mesmo colocou. C depoisde muito discutir com a estagiária o assunto, afirmou que pode sim, errar com os outros, dedizer não e de “dar um bolo” nos outros, afinal, faz parte do ser humano, e ela devepriorizar o que é bom e importante a ela e não aos outros sempre. A estagiária indagou se Cfica se sentindo mal quando, por exemplo, na semana passada, ligou desmarcando a sessão,visto que na sua fala ao telefone C diz: “Tem problema eu não ir à próxima sessão?”. Cdisse que se sente mal com isso, que fica pensando que a estagiária possa não gostar. Aestagiária em contrapartida afirmou que o que C faz ao ligar e desmarcar a sessão é ótimo,visto que demonstra que C está priorizando suas próprias vontades, e está sentindoassertiva, no sentido de dizer o que quer. A estagiária mostrou a paciente de que ela nãoprecisa se sentir mal, visto que o ligar e desmarcar a sessão quando necessário faz parte dopróprio objetivo da terapia, que é fazer com que ela adquira maior assertividade em suavida.No que se refere à situação 6, C disse: “não gosto do casal que meu namoradoqueria sair”, mencionando que o casal é formado por um amigo “galinha” de seu namorado,que trocou a ex-namorada traindo com a própria amiga dela (a atual namorada desdeentão). C disse que não gosta de sair com pessoas assim, pois acha que o amigo é máinfluência sobre seu namorado. A estagiária perguntou se C já conversou com o casal, e C65
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATAR
- Page 3 and 4:
ÍNDICEII. Apresentação..........
- Page 5 and 6:
1ª Sessão .......................
- Page 7 and 8:
III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPara u
- Page 9 and 10:
RANGÉ (2001a) atenta para o fato d
- Page 11 and 12:
Basicamente a terapia cognitiva vis
- Page 13 and 14: Os bons momentos em terapia, ainda
- Page 15 and 16: REGRAS OU ESQUEMASRegras ou esquema
- Page 17 and 18: Para Erikson, citado por MUUSS (196
- Page 19 and 20: A capacidade de construir ideais e
- Page 21 and 22: de interrompê-los (grupo incontrol
- Page 23 and 24: situações futuras. Porém, o suje
- Page 25 and 26: depressão. É importante, então,
- Page 27 and 28: ambiente e apresentar reforçadores
- Page 29 and 30: são de natureza interpessoal.3. Um
- Page 31 and 32: TAREFAS DE CASAUm aspecto central d
- Page 33 and 34: nas situações de alto risco para
- Page 35 and 36: o critério para apresentar o estí
- Page 37 and 38: Os casos “G.D.B” e “M”, par
- Page 39 and 40: conseguirá desempenhar bem uma tar
- Page 41 and 42: A paciente, ao longo das sessões,
- Page 43 and 44: conhecida no ônibus, embora não t
- Page 45 and 46: Diz que atualmente tenta não chora
- Page 47 and 48: Ter medo de que os outros não a ac
- Page 49 and 50: aprenda a acreditar nas suas crenç
- Page 51 and 52: 2.Domingo3.Segunda4.Ontem(finaldeju
- Page 53 and 54: melhor amigo, o único parceiro de
- Page 55 and 56: mais vontade de ser amiga de pessoa
- Page 57 and 58: contextos em que C percebe serem ma
- Page 59 and 60: eforçamento positivo para a pacien
- Page 61 and 62: que sempre sente dificuldade em ped
- Page 63: lembrança da foto? Como lidar? Que
- Page 67 and 68: Dos 5 itens referentes à Medo da d
- Page 69 and 70: - Medo de expressar sentimentos pos
- Page 71 and 72: C disse que no último sábado que
- Page 73 and 74: sexuais).6 Falar com o pai quando e
- Page 75 and 76: de C (quem cede mais na relação?)
- Page 77 and 78: percebeu muito isso, e o próprio n
- Page 79 and 80: sua sala, e que, por C ter começad
- Page 81 and 82: 7ª SESSÃO “C” (22/09/2005)Obj
- Page 83 and 84: e aumentar o repertório comportame
- Page 85 and 86: O namorado poderá não ir algum fi
- Page 87 and 88: naquele dia ele iria dormir sozinho
- Page 89 and 90: namorados, por exemplo. C disse que
- Page 91 and 92: Sábado em Raivacasa. Estou Vontade
- Page 93 and 94: A estagiária, de acordo com os enc
- Page 95 and 96: gostariam de ter filhas como suas p
- Page 97 and 98: A estagiária então pediu que C co
- Page 99 and 100: conseguido conversar com a irmã (
- Page 101 and 102: ela não iria contar a verdade, mas
- Page 103 and 104: 12º SESSÃO “C” (03/11/2005)Ob
- Page 105 and 106: - Shampoos, cortes de cabelo, roupa
- Page 107 and 108: mesmo. Analisar junto à paciente,
- Page 109 and 110: A paciente relatou que todas as noi
- Page 111 and 112: Encaminhamentos: Questionar pensame
- Page 113 and 114: Encaminhamentos: Verificar a situa
- Page 115 and 116:
conversas, assim como se obrigará
- Page 117 and 118:
variadas situações. Porém, perce
- Page 119 and 120:
pensamento para ver o que acontece
- Page 121 and 122:
mais o mesmo na semana seguinte, fa
- Page 123 and 124:
de briga com a mãe. Perguntou aind
- Page 125 and 126:
2ª SESSÃO “G” (08/03/2005)Obj
- Page 127 and 128:
a cliente sempre fala, de que a mã
- Page 129 and 130:
Quando a estagiária demonstrou que
- Page 131 and 132:
A paciente disse não querer casar
- Page 133 and 134:
pai pare de tentar irritá-la. A pa
- Page 135 and 136:
não sou de mentir, eu pensei que s
- Page 137 and 138:
Com isso a paciente percebeu que po
- Page 139 and 140:
Através das primeiras sessões já
- Page 141 and 142:
De maneira geral observou-se que a
- Page 144 and 145:
A estagiária procurou fazer uma ve
- Page 146 and 147:
epertório comportamental, visto qu
- Page 148 and 149:
dura mais que poucos minutos. Como
- Page 150 and 151:
amizades se formam aos poucos. S di
- Page 152 and 153:
Discussão: A paciente percebeu que
- Page 154 and 155:
Discussão: Provavelmente os amigos
- Page 156 and 157:
Discussão: Como uma adolescente, o
- Page 158 and 159:
distribuem os choros durante o dia
- Page 160 and 161:
à situação em que seu amigo a ch
- Page 162 and 163:
conteúdo com os amigos. S afirmou,
- Page 164 and 165:
1ª SESSÃO “G.D.B” (26/04/2005
- Page 166 and 167:
Ainda, o paciente passou 1 ano e 9
- Page 168 and 169:
gradualmente, o paciente poderá pr
- Page 170 and 171:
1 falta justificadaDepois de entrad
- Page 172 and 173:
Atualmente ele e sua família moram
- Page 174 and 175:
perda de sua casa, quando apesar de
- Page 176 and 177:
que deverão ser questionados e tra
- Page 178 and 179:
X. CONSIDERAÇÕES FINAISA partir d
- Page 180 and 181:
XI. REFERÊNCIAS BUBLIOGRÁFICASBEC
- Page 182 and 183:
XII. ANEXOSESSÕES TRANSCRITAS REFE
- Page 184 and 185:
P - Principalmente ele. Ele é adot
- Page 186 and 187:
T - Se fosse pra você me dizer, nu
- Page 188 and 189:
P - Eu queria que isso acabasse sab
- Page 190 and 191:
L - Foi fácil fazer? O que tu acho
- Page 192 and 193:
L - É?G - Porque minha mãe que co
- Page 194 and 195:
G - Aí agora ela ta boa, daqui uns
- Page 196 and 197:
na mesma casa, e ocorre sempre brig
- Page 198 and 199:
L - Daí lá na sala eles fizeram u
- Page 200 and 201:
L - E se tu passasse a conversar co
- Page 202 and 203:
L - Então ta, fica o mesmo horári
- Page 204 and 205:
T - É?P - Tudo. Ele é bem tolo.T
- Page 206 and 207:
"Ah, mas tu não tens consideraçã
- Page 208 and 209:
P - É, com a minha mãe assim, eu
- Page 210 and 211:
P - Só que aí eu nem pergunto nad
- Page 212 and 213:
T - Mas é que também muitas mulhe
- Page 214 and 215:
P - Eu acho que devo primeiro resol
- Page 216 and 217:
P - Não, minha mãe falou que quem
- Page 218 and 219:
T - Ele então não tem mais te irr
- Page 220 and 221:
T - É, acho interessante você fal
- Page 222 and 223:
daí eu falo: “Ah mãe, mas isso
- Page 224 and 225:
T - Que bom que você admite que qu
- Page 226 and 227:
T - Então, sobre toda essa situaç
- Page 228 and 229:
T - Aham.P - É que eu demoro basta
- Page 230 and 231:
T - E você falou isso pra ela? Que
- Page 232 and 233:
T - E não teria como você usar o
- Page 234 and 235:
T - Então (ri). É pior que o teu
- Page 236:
P - Aí esses dias eu falei pra min