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AUTOR DA DISSERTAÇÃO - Unisul

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128falante, assunto e ouvinte — e da atribuição ao ouvinte do poder de determinar afinalidade e o objeto desse discurso (ARISTOTLE, 1954).A partir do complexo de relações propostas por Aristóteles, temos a configuraçãoapresentada abaixo:Divisões da Oratória segundo AristótelesOratória Finalidade TempoDeliberativa Aconselhar FuturoForense Acusar e defender PassadoDe exibição Elogiar ou censurar Passado, presente e futuroQuadro 1Nos séculos XVIII e XIX, durante o romantismo, o conceito de gênero compotencial classificatório, tal como concebido na antigüidade, passou a ser questionadopor sua incapacidade de dar conta da evolução histórica a que os gêneros sãoinvariavelmente submetidos (BREURE, 2001).Na segunda década do século XX, com o formalismo russo, escola de críticaliterária influenciada pelos estudos lingüísticos de Ferdinand de Saussure, o conceito degênero adquiriu nova relevância (BREURE, 2001). Para os formalistas, como para osromânticos anteriormente, todo gênero evolui. A inovação da perspectiva formalistaestava em ver essa evolução ocorrendo em ambos aspectos constitutivos dos gêneros(forma e função) e em resposta ao surgimento de novos gêneros ou ao desenvolvimentode outros preexistentes (BREURE, 2001).Ainda segundo Breure (2001), na metade do século XX, graças aos estudosde Mikhail Bakhtin, o interesse pelos gêneros ultrapassou o âmbito dos estudosliterários para abarcar a comunicação oral e escrita. Bakhtin apresentou uma noção delíngua como atividade social, histórica e cognitiva (MARCUSCHI, 2002), opondo-se àvisão de discurso dos formalistas, que privilegiava os aspectos formais e estruturais. Os

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