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AUTOR DA DISSERTAÇÃO - Unisul

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94prévio ou memória enciclopédia/pré-construído 20 ] favorece uma melhor interação com otexto 21 , conseguindo, o leitor, assim, entrar no mundo do escritor 22 . No dizer de Bonini(2004, no prelo), realiza-se, neste caso, um processo de leitura através do qual o self (oeu) é constituído/influenciado por perturbações externas 23(do “extra” para o“intracognitivo”) e de alguma maneira o sujeito se posiciona (e isto tanto pode ser nosentido da negação quanto da aceitação), o que Bonini está chamando decog/discursos 24 . Assim sendo, pode-se dizer que, durante o processo de leitura, o leitorvai sendo enredado por uma espécie de teia que se metamorfoseia constantemente.Tais concepções nos oportunizam definir o leitor como alguém que integra(ou está esforçando-se para fazer parte de) uma comunidade discursiva, considerandotoda a dinâmica interacional do ato de leitura e escritura como prática social. Tambémse pode dizer que a situação de acoplamento estrutural do sujeito leitor, a sua entrada nomundo do escritor, varia de sujeito para sujeito de acordo com a situação ontogênica decada um, ao mesmo tempo em que flui a sua autopoiese.Passo, agora, a uma breve apreciação das questões que deram origem àpesquisa, procurando, assim, produzir uma síntese final. A questão central era: quaissão, em termos da prática de leitura de artigos científicos, os aspectos da aprendizagemque intervêm no processo de leitura do leitor do meio acadêmico? Para responder talquestão, outras duas mais específicas foram formuladas; uma que procurou observar20 O que também vem de encontro com o entendimento de Piaget quando diz que ninguém cria ouconhece algo totalmente novo.21 Esse processo é entendido aqui a partir da perspectiva interacional de Leffa onde a leitura é própria deum meio social específico (ou comunidade discursiva, cf. Swales). É a leitura sendo compreendida nocontexto das diferentes práticas sociais discursivas (tanto de leitura como de escritura).22 Continuum classificatório de itens lexicais para análise da interação leitor-texto feito por Cavalcanti,1989.23 O conceito de perturbação de Bonini está afinado com o que Maturana propõe na Teoria Autopoiética.24 Bonini, 2004, no prelo.

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