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AUTOR DA DISSERTAÇÃO - Unisul

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39PODISCURSO SI COGDISCURSOCIONAMEIO FÍSICO MEN COGDISCURSOTOIMEDIATOFigura 2 – Perspectivas extracognitiva e cognitiva da organização cérebro-mentaldo sujeito (Bonini, 2004 - prelo).A explicação que propõe considera que haja um contínuo, desde um mundodesconhecido ao qual o sujeito não tem acesso (extracognitivo), e só tem acessoindireto, até um mundo seu (intracognitivo), que em casos extremos pode ser somenteseu. Exceto para um sujeito completamente isolado em seu mundo interior, para amaioria dos seres humanos essa relação entre interno e externo é constante.O modelo proposto dispõe das seguintes categorias:1) contexto externo (extracognitivo/extramental):Meio físico: campo perceptual direto (implementado) ou indireto (passívelde implementação). A implementação diz respeito ao acesso que o sujeitotem ou pode ter destes domínios;Discurso 7 : coalizões de explicações de mundo (desenvolvidashistoricamente, mediante a configuração de tradições e redes de poder);2) contexto interno (cognitivo/intramental):cogdiscurso: explicação condensada de um aspecto da realidade, que produzuma determinada orientação para a ação no mundo. Só fazem parte docogdiscurso aqueles discursos vivenciados. Existem cogdiscursos aprovados(aceitos) ou reprovados (rejeitados). Há um jogo de sobreposições edominâncias entre os cogdiscursos, de tal modo que um deles pode exercerinfluência sobre todos os demais e determinar de forma hegemônica aprática do sujeito. Como os cogdiscursos estão restritos à vivência dosujeito, seu conhecimento (estruturado por um conjunto de objetoscogdiscursivos) está limitado a campos, com centros fortes e extremidadesvagas, aqui denominados “ilhas referenciais”;cogdiscurso imediato (próximo ao que Adam entende por intertexto):contínuo de linguagem no qual as elocuções específicas ganham realidade.7 A noção de discurso esboçada por Bonini vai no sentido da definição de Fairclough (1992), ou seja, odiscurso é “[...] um modo de ação, uma forma em que as pessoas podem agir sobre o mundo eespecialmente sobre os outros, como também um modo de representação” (p. 91).

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